APARENTE VS OCULTO

“O mais importante é invisível aos olhos”  

[Antoine de Saint-Exupéry – 1900-1944)


Há muitas pessoas e coisas que a distância amplia, mas que de perto até não valem nada. É da natureza  humana procurar o que, a distância, parece uma grama mais verde.  JEAN DE  LA FONTAINE,  1621 – 1695.

Observando os argumentos dos persistentes eleitores do Lula frente ao fato de que o período de governo LULA-DILMA representou o maior esquema de corrupção do mundo, observei o sentimento frequente de que  Lula combatia os empresários que têm muito em relação aos seus empregados e os ricos são egoístas que nunca fazem nada para melhorar a vida dos pobres. Em suma, a razão aparenta ser ódio, raiva, ressentimento, inveja, tudo motivado pela frustração produzida pelos próprios desejos com base em uma autoanálise em divergência com a realidade que faz com que desejem jogar as dores das próprias frustrações na conta do sucesso dos ricos e da riqueza. O desconhecimento das causas e dos efeitos das variáveis riqueza e pobreza também contribui muito para esse viés psicológico.

Um pouco de história: O populismo não é um fato social moderno. O primeiro líder populista do qual se tem registro chamava-se PSÍSTRATO, um dissidente ambicioso da aristocracia ateniense. E que estratégia política ele usou para chegar ao Poder? Fez-se vítima dos ricos e poderosos para conquistar a simpatia dos pobres e posar de homem do povo. Usou de alegorias mitológicas e apelativas para criar um senso messiânico. Prometeu riqueza e fartura para todos. Uma vez empossado, manteve a popularidade desapropriando terras dos grandes proprietários. PSISTRATO violou tudo o que preconizavam as normas constitucionais criadas, até então, por SÓLON. Com o tempo, PSÍSTRATO tornou-se um tirano vitalício e fez dos filhos seus sucessores. Para se manterem no poder, ambos governaram como déspotas e foram extremamente odiados a ponto de um deles ter sido executado por um aristocrata popular chamado CLÍSTENES.

Outra observação importante refere-se ao fato de enganar eleitores com faláceas religiosas. Isso não é exclusivo da modernidade.No ano 171 na cidade de Ancira (atul Ancara, na Turquia) houve uma profeta cristã chamada priscila que alegava que Cristo lhe aparecera em forma feminina. Seus adversários a acusavam de usar roupas caras e de ganhar dinheiro enganando os crédulos. Quando foi excomungada pelo bispo da turquia, protestou: "afastam-me como ao lobo das ovelhas. Não sou lobo; sou verbo, espírito e poder!" (fonte: Além de Toda Crença - O Evangelho Desconhecido de Tomé - autora: Elaine Pagels)

Um fato interessante na observação pessoal do autor deste blog é o fato de que quanto mais altivo é o discurso pró-social e/ou religioso, pior é o caráter e as verdadeiras intenções da pessoa a que se relaciona, maior é a dissimulação do sentido oposto de tudo a que se refere(m) com ar de superioridade no rosto, com toda a pomposidade de um galo. Comumente escondem a mesquinhez, o egoísmo imoral, a inveja e a cólera por trás da cortina de fumaça do cristianismo sobretudo católico ou espírita, em razão do marketing destas seitas associado à caridade, fraternidade, bondade, passividade, em suma, à simbologia do cordeiro/ovelha de Deus que se refere àquele sobre quem verte o amor de Deus e que reconhece os outros como 'irmãos verdadeiros', sem qualquer distinção: feio igual a bonito, inteligente igual a néscio, proativo igual a reativo, todos merecem receber o mesmo retorno da vida, ainda que acentuadamente diferentes! 




Ateus comungando em época de eleição. 
Se fazer de cristão infelizmente dá voto no Brasil.

O INTERESSE  DOS CANDIDATOS DO PT DE 
SE APROXIMAREM DO ELEITOR POR MEIO DA RELIGIÃO  
NÃO PRODUZIU O EFEITO ESPERADO:

Cristianismo prêt-à-porter.
Autoria atribuída a Gustavo Nogy. Fonte.:Internet


Fernando Haddad e Manuela d’Ávila foram à Missa no dia 12 de outubro, data importante do catolicismo brasileiro.

Essa pantomina, ensaiada às pressas, fechou a tampa do caixão petista. Depois de trair o país e fazer do Estado brasileiro uma sucursal de empreiteiras e banqueiros, depois de fazer um primeiro turno em que Lula era Haddad e Haddad era Lula, o partido achou por bem agora trair seus eleitores: tomou banho de loja, trocou de cores, esqueceu de Lula, virou católico, negou aborto, confessou pecados, jurou virgindade, amém.

Ao tentar se transformar em qualquer coisa diferente de si mesmo, o PT ratificou os motivos pelos quais Jair Bolsonaro conquistou eleitorado tão expressivo, sendo quem é, por pior que seja. Quem vota em Bolsonaro vota justamente porque ele não é o PT. O Partido dos Trabalhadores há muito virou teatro, farsa, golpe, quadrilha, papagaiada. Só lhe interessa continuar no poder, sugá-lo de dentro, agredi-lo de fora, parasitá-lo até o último centavo.

Manuela renuncia às próprias convicções que tanto a orgulhava de divulgar e as oferece no altar do lulopetismo, como Abraão que oferecesse Isaque ao Deus ciumento. É a vice de um candidato que nem é bem candidato e segue ordens de um condenado que quase foi candidato.

Por essas, por outras e por mais outras, não é possível cogitar voto no PT. Compreendo a repulsa por Jair Bolsonaro, porém não compreendo a tentativa de justificar o cinismo petista, vendido como opção humana e civilizada contra o matuto do PSL. Não sei que tipo de diabo é Bolsonaro, mas sei que tipo de inferno é o governo do PT.

EVANGÉLICOS CONTRA O PT

ESPÍRITAS CONTRA O PT

CATÓLICOS  CONTRA O PT


JUDEUS CONTRA O PT

Até 'Mano Brown' ficou contra o PT

O que restou de apoio religioso ao PT
Haddad de católico fervoroso 
foi buscar apoio no candomblé



A mentira vai além do disfarce religioso


É preciso possuir uma visão extraordinária para distinguir entre o principal e o secundário. Tudo tem duas faces. Muito mal tem sido feito em nome da liberdade. Acautele-se com coisas permitidas para evitar permitir-se coisas proibidas. Onde há alegria também deve haver temor. A má inclinação está sempre alerta para bloquear o progresso de alguém. O homem corajoso é aquele que domina a sua má inclinação. A pessoa de moral elevada comumente sente-se oprimida nos lugares onde há muita liberdade.

Os sábios ensinam: “se te falta compreensão, o que tens? O aperfeiçoamento do homem depende de sua compreensão, depende de estar consciente das coisas que o levará ao progresso material e moral. Dar maus conselhos equivale a colocar obstáculos diante de um cego. Quem si honra à custa do prejuízo alheio não tem lugar entre os honrados. 



Veja o quanto estes fatos históricos têm de paralelo com o vivenciado pela sociedade brasileira com os políticos esquerdistas populistas, sobretudo os liderados por LULA e DILMA, seus assessores e correligionários.

No Brasil, para chegar ao poder político ainda é suficiente apenas a capacidade de mobilização popular por meio de discurso que fomenta a inveja e a vingança dos pobres contra os ricos, acusando-os de não-cristãos, mesclado com promessas assistencialistas e promessas de mais cobranças de impostos contra a riqueza e, ainda que isso sirva somente para o benefício da oligarquia política hipócrita corrupta e para alimentar a inveja dos pobres, tal como ficou notoriamente comprovado no período do governo petista LULA-DILMA e do ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ainda existe quem os apoie.

Observe que na ausência de argumentos lógicos os esquerdistas apelam para argumentos e ofensas de cunho moral, a fim de produzir o constrangimento dos seus opositores com a arma da hipocrisia. Para tal são usados os ‘direitos humanos’, ‘a desigualdade social’, a necessidade de proteção aos menos favorecidos, aos rejeitados, às minorias, aos pobres, aos escravizados pelo capitalismo, dissociado de qualquer outro critério racional. Fazem citações de que aqueles que apoiam o livre-mercado são egoístas e desumanos, etc.. A verdade é que os aliados da “cultura” esquerdista querem que qualquer governo que não seja com eles no poder dê errado e que o Brasil se dane, tudo apenas para a sobrevivência deles na política ou em funções de órgãos públicos ou em estatais inchadas.


O Estado seria o libertador do cidadão comum das algemas dos interesses dos ricos capitalistas, dos interesses do capitalismo e das ‘injustiças’ da ordem natural da sociedade, do mercado e até da própria natureza humana: seria capaz de transformar irresponsáveis e imprevidentes reativos em pessoas responsáveis e previdentes proativas do tipo Warren Buffet, Bill Gate, Steve Jobs e outros semelhantes. Como se a causa de todos os males e pobreza fosse apenas a condição de vitima do capitalismo.


Essa estratégia não é atual, ela foi implantada e popularizada no ocidente há mais de dois mil anos pelo cristianismo. É preciso estar atento a este fato porque a hipocrisia é uma arma muito poderosa. Basta observar o poder do Vaticano e o que a mídia brasileira tem feito contra o Donald Trump e sua personalidade assertiva em prol dos norte-americanos, a fim de ficar em sintonia com o populismo que apoia no Brasil.


A sabedoria milenar oriental nos ensina que devemos nos acautelar daqueles cuja piedade ostentatória não passa de máscara para a maldade que está oculta em seu intimo. Muitos vivem na falsidade em busca de "vaidades", tal como o Poder !

O pobre considera viver em uma terra às escuras, varrida por alarmes confusos de luta e fuga e enxerga o rico como se este vivesse em uma terra de sonhos, diferente, bela, nova. Este fato produz o campo fértil para a semeadura do discurso populista colocar na conta dos ricos e da riqueza a culpa pela infelicidade dos pobres e a existência da pobreza. Infelizmente, o consolo para a infelicidade dos pobres é a desgraça dos ricos e da riqueza, e não a auto-análise, a cultura e a realidade. Toda a artimanha usada pelos ‘socialistas’ na política mundial guarda semelhança com a política do cristianismo. 

O cristianismo vende a ideia de que Jesus era pessoa de “doçura infinita”, que amparava a tudo e a todos sem limites, logo sendo este o padrão, tudo que não se enquadra nele é coisa do “demônio”, anti-cristão ! A realidade da natureza humana e da vida faz com que os ricos e a riqueza sejam vistos como mau exemplos, até de crueldade. 

A compreensão humana está vinculada a palavras e imagens. A igreja primitiva cristã vendeu a imagem de Jesus como alguém pregado na cruz com a finalidade de associar esta imagem ao fato de que ele morreu em razão de sacrifício por outrem. Assim, quando um empresário para fazer sobreviver a sua atividade empresarial demite um funcionário ou propõe acabar com direitos trabalhistas extravagantes  é logo tachado de egoísta, desumano, não-cristão. 

Buda ensinou: "quem ganha consciência do sofrimento simultaneamente se liberta dele". Em razão do que vemos depender do que precisamos e do que somos capazes de ver e - comumente - a pobreza estar associada a grandes necessidades e pouca possibilidade, tempo e desejo  para a leitura (cultura), o egoísmo no interesse assistencialista faz os populistas esquerdistas conseguirem muitos eleitores apoiado também com a crença de que todo empresário (empregador) deveria ser um ser sem maldade, amoroso, sereno e misericordioso ! Daí as falácias do tipo: "quem cuida dos outros e faz o bem faz a vontade do Pai".

Deus é invisível, inimaginável, incognoscível – inteiramente além da compreensão humana. Como é possível, então, as religiões falarem tanto de Deus ? E bilhões de pessoas seguirem o que seus representantes falam? As histórias dos mistérios ocultos no ser divino antes da criação, a origem do mal e a natureza e o destino espiritual da humanidade só pode permanecer no campo imaginativo, onde o que cada um consegue ver depende das suas expectativas, cultura e capacidade.

E por falar nisso, há uma história em que umas sentinelas  que vigiavam a praia contra a invasão dos VIKINGs vislumbravam ao longe algo flutuando, não resistiram e gritaram: “Uma vela! Uma vela! Um poderoso navio de guerra pilotado por um grande VIKING!” Cinco minutos depois era um barco a vela pilotado por um único pirata, depois um esquife, em seguida um fardo e, finalmente, algumas varetas flutuando!! 

Moral: Há muitas pessoas e coisas que a distância amplia, mas que de perto até não valem nada. É da natureza  humana procurar o que, a distância, parece uma grama mais verde.  JEAN DE  LA FONTAINE,  1621 – 1695.

O movimento ‘socialista-humanitário-cristão’ surgiu como um programa de empoderamento utilizando-se de pessoas pouco sofisticadas de conhecimento e senso-crítico que enxergam as razões da vida sob a ótica deturpada das injustiças, da opressão e da pobreza.

O Lula-petismo brasileiro, tal como o ‘socialismo-humanitário-cristão’ foi inventado para oferecer uma alternativa compensatória às mazelas da miséria humana (sentido amplo): intelectual, financeira, biológica, etc..

Esse reino onde jesus era o filho do Rei seria uma comunidade fundada no amor sem limites: burro igual a inteligente; feio igual a bonito; anão igual a gigante; pobre igual a rico; indolente igual a proativo; criminoso igual a não-criminoso. Em suma: sinônimo igual a antônimo.

O principal mandamento era amar ao Deus cristão com toda a alma e força (financeira, é claro). À medida que indivíduos e comunidades se vissem providos de poder, sua tarefa seria prover de poder outros indivíduos e comunidades. Assim surgiu o Vaticano e toda a sua estrutura de crápulas inquisidores disfarçados de anjos utilizando-se da cortina de fumaça da pregação dos valores cristãos !!! Durante mais de 1600 anos cometeram mais barbáries do que toda a civilização da antiguidade ! Nos tempos atuais, o interesse está voltado ao Poder político e ao Dinheiro. E a estratégia é a simulação da bondade (usada como cortina de fumaça) e a dissimulação dos verdadeiros interesses.

A TOLERÂNCIA CRISTà E  OS DIREITOS HUMANOS SÃO PRODUTORES DE VIOLÊNCIA E IMPUNIDADE NOS PAÍSES ONDE  EXERCEM GRANDE  INFLUÊNCIA







O lado mais fácil e cômodo de se posicionar para ficar bem com a maioria do eleitorado brasileiro com pouca leitura e reflexão para os fatos do nosso cotidiano. manipulado pela mídia, é o da hipocrisia, em especial quando apelam para a fraternidade, a solidariedade e a igualdade sem limites, ainda que estas destruam até a soberania do povo brasileiro e os parâmetros de justiça. A mídia que critica as atitudes que defendem a soberania do povo norte-americano é a mesma que defende as atitudes do governo brasileiro que destruíram a soberania do povo brasileiro com a nova lei de imigração.

A mídia parece comprometida  com os interesses inconfessáveis dos piores políticos brasileiros. É ela que, regra geral, tem os meios para colher dados, analisar, debater e, por fim, denunciar os problemas brasileiros, mas não discute o cerne dos principais problemas. É ela que, entre outros assuntos, falam (ou, quando lhes é conveniente, calam) sobre a corrupção que afeta endemicamente os cofres públicos e os nossos bolsos. A função da mídia é informar, mas o papel principal é o de lucrar !!

Os mais fracos são vencidos pela força da hipocrisia; os mal intencionados se associam a ela para lesar a sociedade. Usam-na como uma "cortina de fumaça" para esconder as verdadeiras más intenções.

Os argumentos esquerdistas não ajudam a quem precisa e destroem as oportunidades de muitos outros que poderiam empreender. O que sempre se viu na história, e no Brasil, cada vez mais a partir da fundação da república, foi os esquerdistas, após eleitos, defendendo cada vez mais os interesses próprios inconfessáveis e o Estado passar a defender cada vez mais os interesses dos seus agentes políticos e cada vez menos os interesses da sociedade.

A quem interessa a democracia no Brasil? A quem ela mais tem favorecido? Simples, aos piores valores da sociedade, ao inverso da meritocracia.. A democracia é uma impossibilidade na sociedade brasileira



Tal como o cristianismo, cuja ambição política afastou a meritocracia e produziu um discurso a favor de qualquer um desde que se converta a colaborador dos interesses da igreja, distribuindo perdão para todo tipo de pessoa, de qualquer espécie de ladrão à serial killer, os esquerdistas tentam destruir os valores meritocráticos com discursos e propostas de leis populistas, tal como a nova lei de imigração.

A função do Estado desvirtuado no exagero de função protetora de direitos criados com finalidade eleitoreira produziu o aumento da máquina burocrática, o aumento dos tributos para custeá-la e os grandes planos nacionais propostos – sobretudo pelos esquerdistas – para corrigir injustiças que o próprio Estado produz.

Em razão da difícil percepção dessas engrenagens e suas consequências, a maioria dos brasileiros passou a valorizar as propostas de direitos inventados com a real finalidade de atender aos interesses eleitoreiros e financeiros da oligarquia política brasileira que, para defender seus interesses egoístas, trabalhou para reduzir os direitos básicos de liberdade de expressão, de defesa pessoal, de liberdade de trabalho e de empreendedorismo (tornou-o caro) e de propriedade. Em suma, violou e relativizou valores no interesse próprio e dos seus cúmplices da oligarquia econômica corrupta. 

O Estado com a obrigação de garantir todos os direitos possíveis e imagináveis limitou a sociedade fazendo desta, com o direito de reagir restringido, cada vez mais uma entidade pagadora de impostos para sustentar a máquina administrativa cada vez mais corrupta e onerosa. Passamos a caminhar para um código civil próximo a um código tributário onde o que não é expressamente permitido por lei, torna-se proibido.

A quem interessou a restrição de uso de armas? Aqueles que não têm nada a perder certamente não foram os prejudicados, e ainda foram relativamente beneficiados também com leis populistas de benesses, tais como: indulto de natal, progressividade da pena como nunca existente em países mais desenvolvidos, etc..

A quem interessou uma nova lei de migração cujo real intento não era abrir o país ao imigrante - essa porta sempre esteve aberta - mas sim de desvirtuar o território nacional e relativizar a cidadania do brasileiro. A quem interessa um território amorfo e uma cidadania sem definição devastadoras para o futuro do Brasil. Imagine o que poderia ocorrer com a Europa se lá houvesse uma política migratória sem restrições em prol do nacionalismo de cada país. No Brasil, priorizou-se apenas o interesse político demagógico eleitoreiro do momento, para que os esquerdistas ludibriassem o povo passando-se de bonzinhos e constrangendo os opositores com a velha arma da hipocrisia cristã, sem nenhuma preocupação com o futuro da nação. Já há mudanças de direção do fluxo migratório do continente africano para o Brasil, ao invés da Europa. Por que será? Que lei nos protegerá de uma imigração indesejada e desnecessária sem critérios e limites seletivos meritocráticos?

A primeira função do Estado é o de proteger o seu povo e o seu território (a soberania). A nossa soberania já é reduzida por interferências da ONU, da OIT e do MERCOSUL com a cumplicidade dos interesses populistas de muitos políticos. A nova Lei de Imigração agravou a perda da soberania, a perda da qualidade de serviço público, a perda de segurança e da cidadania em relação aos estrangeiros que já entram com direitos iguais aos dos brasileiros.

O Estado interventor ‘neossocialista’ brasileiro: concentrado administrativamente, caro, corrupto e ineficiente, é um retrocesso disfarçado de avanço social.

Um poder central forte e distante do povo, tal como no Brasil, é a fórmula mágica das oligarquias tirânicas desde a antiguidade.

A palavra ‘democracia’ vem da aglutinação de duas palavras gregas :‘demo’ => distrito. E ‘cracia’ => governo.  O sistema ‘democrático’ foi criado na Grécia antiga após o surgimento de tiranias facilitadas pela estrutura de poder centralizado.

Na Grécia Antiga o 'demo' era uma subdivisão da região rural em torno de Atenas. Os demos já existiam, como meras subdivisões de terra nas áreas rurais, desde o século VI a.C, porém só adquiriram um significado mais importante depois das reformas de Clístenes, em 508 a.C. Ao fim das reformas de Clístenes, a região em torno de Atenas estava dividida em 139 demos. A transformação dos demos em unidades fundamentais do Estado com direitos políticos enfraqueceu os grupos familiares aristocráticos que até então dominavam as decisões políticas.

Um demo funcionava como uma cidade em miniatura. Cada demo tinha um demarca (demarchos) que a supervisionava, bem como diversos outros funcionários civis, religiosos e militares. Cada demo era responsável por coletar impostos e gastar sua renda da maneira que melhor lhe aprouvesse. O conjunto de demos na mesma região formava grupos populacionais maiores que em seu conjunto formavam as dez tribos de Atenas. 

No Brasil, o termo democracia é sinônimo de “governo do povo” ou “governo da maioria” ou “Estado de Direito” ou “República”.  O termo é usado de maneira equivocada, bem distante de seu propósito e significado inicial, talvez em razão da maioria usar os telejornalismos como principal fonte de cultura ao invés de bons livros com credibilidade mais segura.

Vejamos outros ingredientes da mistura social. Toda a melhoria na qualidade de vida nos países onde a diferença de renda é menos acentuada é dependente da rede de produção de produtos e serviços criados e geridos pelos empreendedores e não pelo governo, embora este tenha que existir para vigiar abusos daqueles.

No Brasil, os princípios do liberalismo econômico não são visíveis para a quase totalidade da população que prefere critérios emocionais da narrativa de Karl Marx que, por sua vez, é adotada em razão da percepção pautada na realidade concreta observável e na predisposição da natureza humana de buscar atalhos mentais para tirar suas conclusões com economia de esforço. Daí a preferência da maioria de adquirir cultura por meio de programas televisivos ao invés de um bom livro e a de buscar solução que caia do céu ou por iniciativa de outros, tal como de um Deus, ou de um Estado, ao invés do próprio esforço.

A partir da proclamação da república brasileira, foi dado início a uma estrutura de poder cada vez mais oligárquico na relação público-privado. Tal estrutura administrativa, cada vez mais autocrática, serviu muito para a prosperidade financeira dos amigos do poder político em detrimento do atraso da sociedade como um todo. Considerar o Brasil como sendo um Estado de direito constituído como uma República Federativa que abraça os princípios inerentes à livre iniciativa e ao livre mercado capitalista é um ledo engano. A visão mais realista é a de considerar o Brasil como sendo um Estado oligárquico constituído por um sistema de poder centralizado criado para defender a autocracia do governo, sobretudo a parcela de seus agentes políticos corruptos, da oligarquia econômica corrupta que os apoia e os burocratas mais bem pagos da estrutura administrativa agigantada que presta serviço público onde o Estado não deveria se quer existir, em detrimento da sua ausência onde deveria estar presente. A maioria dos brasileiros ainda vive amarrado a dogmas marxistas do final de século XIX, enquanto isso perdurar não entraremos no rumo para o século XXI.

A ineficiência dos serviços públicos é causada, em grande parte, pela corrupção que é facilitada pelo tamanho do Estado, o dinheiro não chega onde deveria chegar e, quando chega, é gasto de forma errada ou criminosa. A classe média empreendedora tem sido sufocada pelas diversas regulamentações do Estado, são emblemáticos a CLT e a burocracia relacionada à legislação tributária do ICMS.

A mídia aceita qualquer cliente que lhe pague basta a desculpa de não ser ilegal, não importa o grau de verdade ou da moralidade. Observe que repete massivamente os interesses do governo federal que contrata o espaço e o tempo para propaganda da reforma previdenciária, na qual de forma cínica diz que os funcionários públicos ganham muito e trabalham pouco. E não dá destaque a informações tal como a do arquivo de vídeo abaixo:













LULA SE APOSENTOU PORQUE PERDEU 1 DEDO.  
STEPHEN HAWKING  SÓ  TINHA 1  DEDO !!

REFORMA  DA PREVIDÊNCIA  EXCLUI  POLÍTICOS






NO  PORTAL UOL EM  07/12/2017:  

"EM OFENSIVA PELA  PREVIDÊNCIA, GOVERNO PROMETE R$500 MILHÕES A CENTRAIS SINDICAIS

O fim da integralidade e paridade tão desejada pela mídia e por aqueles que invejam as particularidades inerentes ao cargo público  destruirá ainda mais os serviços públicos que ainda restam com alguma qualidade. Com o fim da qualidade nas Universidades Públicas, o abismo social irá aumentar. Só poderão ter estudo de qualidade os filhos dos muito ricos que poderão pagar os estudos em escolas e Universidades privadas. O vídeo a seguir ilustra a qualidade esperada para os futuros servidores públicos com o fim do estimulo a qualidade, em razão do fim da integralidade e paridade.




De todos os setores corrompidos pela ideologia marxista-esquerdista-cristã, o jornalismo e os Diretórios Acadêmicos das Universidades, onde predominam a tribalização, a ociosidade, a intolerância produtora de surtos de selvagerias, são os mais notórios. Em ambos, observa-se considerações direcionadas à destruição da coerência, à eliminação do dissenso, da hierarquia e da meritocracia.

OS SOCIALISTAS MENTEM 
PARA CHEGAR AO PODER




A mídia dependente do dinheiro do governo tem contribuído para propagar o falso moralismo induzindo todos a tratar o ridículo com reverência. Nada fala do aumento da desvinculação da receita da previdência de 20% para 30% e do mau uso do dinheiro público pelos agentes políticos como fator agravante ou até o único determinante para o rombo da previdência. Finge que não vê, não ouve e não comenta os absurdos estruturais do Brasil.  De fato, contribuem para maquiar os interesses dos agentes políticos e da oligarquia econômica que se beneficia da estrutura neossocialista centralizada. Estão sempre ao lado do Poder.

Em 27/05/2017, o Jornal Correio de Brasilia divulgou a lista dos 15 maiores devedores do BNDES 

1°. *Rede Globo* 
2°. *JBS Friboi*
3°. *Grupo Odebracht*
4°. *Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).*
5°. *Governo da Venezuela*.
6°. *Rede Record* 
7°. *Governo Angola*
8°. *Governo Cuba*
9°. *Governo Uruguai*
10°. *Petrobras* 
11°. *Empresa OI Telecomunicações.* 
12°. *MCJ Pavimentações.*
13°. *Banco Bolívia Popular*
14°. *Governo Republica Popular da China*.

15°.  *Industria Petroquímica do Irã*. 










Quando é inevitável, dão ênfase a casos de fraudes nos orçamentos públicos, roubos impagáveis em estatais, desvios em programas sociais nacionais de saúde, educação, moradia e alimentação.

Após a prisão dos dirigentes da Odebrecht  e da JBS, a política perdeu os credores da oligarquia econômica para “ajudar” a aprovar a reforma da previdência.

Até a mídia dependente do BNDES divulgou os inúmeros casos de fraudes nos orçamentos públicos, roubos impagáveis em estatais, desvios em programas sociais nacionais de saúde, educação, moradia e alimentação.


A burocracia que gira em torno da Consolidação das Leis Trabalhistas consome do erário da república R$17 bilhões ao ano apenas para o funcionamento da justiça do trabalho. O dobro do que é pago aos trabalhadores no Brasil (fonte: internet: folhacentrosul em 12/11/2017). Ao contrário do objetivo teórico, as leis trabalhistas serviram preponderantemente para  gerar empregos para os servidores públicos da justiça trabalhista, para gerar trabalho e renda para os operadores privados do direito trabalhista, para proteger o péssimo empregado, aumentar o risco do empreendedorismo brasileiro e usar o dinheiro do erário em detrimento do investimento em educação e saúde públicas. 






A imagem abaixo é de um exemplar da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) que chama atenção pelo tamanho. Com um raciocínio equivocado muitos associam o tamanho do livro ao tamanho da importância da matéria, mas essa conclusão é um imenso equívoco. Na verdade, é o exato oposto. Para o Brasil caminhar no sentido do desenvolvimento é preciso que a relação empregador e empregado se liberte das amarras da CLT.


A máquina burocrática para operar o sistema tributário estadual sob o princípio da constitucional da não-cumulatividade do ICMS também é um importante consumidor de receita pública, de tempo, paciência, eficácia e produtividade tanto para os serviços prestados ao público quanto da iniciativa privada empreendedora. 

A centralização de poderes na União produz a centralização do destino da arrecadação tributária, que produz a romaria de parlamentares mendigando recursos ou investimentos ao poder executivo da União e como substrato dessa relação entre pedinte e o Rei e os "amigos do Rei"  está a corrupção cada vez mais surpreendente. Para sustentar a burocracia dos poderes executivos, legislativos e judiciários existe um sistema tributário anti-empreendedorismo. 



A cobiça pelo cargo da presidência da república já denota um erro do sistema presidencialista. Se o cargo de presidente exercesse menos comando da coisa pública não geraria tanta competição para ocupá-lo.

O paradoxal é que em razão da visão superficial das causas dos problemas políticos e econômicos brasileiros há muitos eleitores das classes pobres e média desejosos de empoderar políticos e partidos de esquerda com propostas de mais interferência estatal, que é sinônimo de falta de transparência, controle e grandes escândalos de corrupção.

Quando não se tem visão clara do que se é e do que se quer, vive-se de acordo com a visão de outros. Para defender o que queremos, precisamos saber o que devemos fazer. Na falta de uma visão liberal clara e mais desconcentrada de poder, vive-se sob a visão de um Estado interventor e “neossocialista” burocrático dominado pelas oligarquias políticas e econômicas corruptas.

O Estado deve existir principalmente para uma função protetora de valores do trabalho, da liberdade, da livre iniciativa, da propriedade privada, da estabilidade, da cidadania, da justiça, da segurança, da soberania. Mas o que temos de fato? Um Congresso cujos gastos supera os do Reino Unido com a família real britânica.  O judiciário mais caro do ocidente. A economia mais fechada do G20. O 10º país mais complexo do mundo para fazer negócios. O líder global de encargos trabalhistas e burocracia fiscal. O 5º menos competitivo do planeta. Um país que acolhe os que prometem e condena os que produzem. O país excelente em produzir desigualdade, violência urbana, prostituição infantil, e muita pobreza e as diversas mazelas decorrentes dela. Um país que contribuiu, a partir de 1930, para que a melhor iniciativa individual da parcela da população com alguma visão crítica da realidade fosse a saída do país ou, para quem não pode, o ingresso em um bom cargo público.

Em contraste com a natureza humana e as observações de desempregos, pobreza e a desigualdade vistas no dia-a-dia, estão os argumentos a favor do liberalismo econômico que são baseados na observação da experiência de mais de 250 anos de história econômica e da expectativa comportamental das pessoas inseridas no seu contexto cujo resultado não é visto de forma clara pela maioria das pessoas. É preciso uma boa dose de reflexão e tempo gasto em leitura para enxergá-la.

Para dificultar um pouco mais, o conceito de liberdade econômica não foi criado para erradicar a pobreza, não é a sua razão de ser, haja vista que a maioria dos problemas sociais é inerente à natureza humana. É também intrínseco de cada um, poucos são proativos e ambiciosos, muitos são reativos e preguiçosos. As propostas dos esquerdistas nunca conseguiram diminuir essas diferenças em prol da excelência de todos, mas somente para impor uma camisa de força na excelência, reduzindo ou desestimulando o seu desempenho.

VIDEOS DE PESSOAS PROATIVAS






O liberalismo econômico é apenas a melhor ferramenta para criar um ambiente social de oportunidades para que cada indivíduo possa com seu próprio esforço buscar a sua melhora de vida, pelo menos a parcela que o desejar. É preciso ressaltar também que, na prática, o livre mercado sem limites é uma impossibilidade, pois há muitas situações de natureza permanente e transitória que exigem a presença do Estado.

O problema é que, no Brasil, ainda prevalece um sistema no qual a oligarquia econômica tem regulamentações (CLT – Consolidação das leis Trabalhistas) e financiamentos (BNDES) que lhe são relativamente favoráveis em detrimento dos muitos outros pequenos empreendedores que operam dentro das leis de oferta e demanda de mercado somente providos com a cara e a coragem.

Notícia.:Fonte: Internet. Redebrasilatual.com.br.: TCU confirma Mirian Dutra: BNDES favoreceu Globo no governo FHC. Relatório mostra que grupo Globo recebeu 2,5 vezes mais recursos públicos do que todas as demais empresas concorrentes em um mesmo período, o que coincide com a reeleição e o segundo mandato de FHC.


ENQUANTO  VOCÊ  TRABALHA, 
A REDE GLOBO EDUCA SEU FILHO


Notícia.:Fonte.Internet. economia.uol.com.br. BNDES gastou R$1,2 tri com empresas “amigas” como JBS e BRF. Empresas com relações com o governo têm acesso a esse mercado de juros subsidiados, enquanto as empresas comuns têm que buscar crédito no mercado privado com juros muito maiores.


Não são poucos os que acham que o mundo deveria girar em torno do próprio umbigo, coisa de bêbado ou portador de labirintite. Muitos outros acham que o mundo gira em torno dos sábios. Lêdo engano! O mundo gira em torno dos tolos. Se retirássemos toda a tolice das pessoas, não haveria razão para o mundo continuar a girar.

No Brasil não há uma economia de livre mercado ou ‘neoliberal’ como os esquerdistas  gostam de se referir em relação aos seus opositores, mas sim uma economia neossocialista em razão do fato de existir um cenário oligárquico de grupos de influência que conseguem regular o jogo em seu próprio benefício, são exemplos notórios a relação política das empresas JBS e Odebrecht com o governo LULA-DILMA e os empréstimos concedidos a elas pelo BNDES. Isso apenas para falar de dois exemplos já concretizados. Mas, com um pouco mais de crítica, pode-se perceber o interesse de longa data do sistema financeiro em destruir a previdência dos servidores públicos, ainda que isso acarrete a destruição dos serviços públicos onde o Estado não pode ser substituído pela iniciativa privada. A integralidade e a paridade na aposentadoria são os combustíveis para apoiar a visão de futuro e o interesse no serviço público. O seu fim além de acarretar a destruição da qualidade da totalidade do serviço público implicará em mais dificuldade em ter ensino universitário público de qualidade, o abismo de oportunidades entre ricos e pobres aumentará acentuadamente. Tudo para encher os Bancos de dinheiro vendendo a ilusão da previdência privada.

Os esquerdistas usam da retórica de que a desigualdade social é causada pelos ricos e que para corrigi-la é urgente mais controle na economia, mais impostos e mais investimentos assistencialistas. Apelam para o lado emocional produzido pelo visível, que é o foco de seus seguidores. Agora pense: tolerar a oligarquia econômica e implementar um sistema cada vez mais assistencialista é a solução? O fomento ao livre  mercado é certamente a opção de menor custo e de menor intrusão na sociedade para atacar o oligarquismo político e econômico e a pobreza.

O comunismo baseia-se na concentração de poder político e econômico nas mãos do Estado. É certo que o Brasil hoje não é comunista, mas também está longe do capitalismo que deveria ter. A economia com forte influência oligárquica é mais lesiva aos pobres do que a desigualdade social, desde que as pessoas tenham a esperança de poder agir em prol da própria prosperidade, do combate à própria pobreza e da própria ascensão social. Essa é a nuance invisível muito importante de se entender. Não é o fato de existirem alguns bilionários que faz com que o país tenha muitos pobres. É possível, desejável  e saudável que eles existam porque a causa da pobreza no Brasil, além da natureza humana, é causada pela reduzida falta de oportunidades e liberdades para o cidadão comum poder realizar seus projetos, grandes ou pequenos, a fim de melhorar a sua qualidade de vida e ascender socialmente. Isso é o verdadeiro motivo que gera a pobreza e o voto para quem faz o discurso marxista. Paradoxalmente, foi a falta de acesso aos meios de produção, da limitação da liberdade de empreender e à propriedade privada que ajudou a derrubar o comunismo nos países europeus e por pessoas após longos anos vivendo no seu sistema assistencialista.

Recentemente vimos a proposta de saída do Reino Unido da União Européia, fato que a mídia brasileira relacionou exclusivamente a questões de soberania nacional em razão da onda migratória de refugiados muçulmanos. Na realidade, foi motivado também pela necessidade de um posicionamento firme contra a burocracia da U.E que foi de encontro aos princípios do liberalismo que sempre orientou a história dos britânicos, e os mecanismos decorrentes deste que permitiram a melhora de vida de seu povo e o desenvolvimento da cultura da meritocracia e responsabilidade individual.

Embora a necessidade de liberdade e o desejo de ascensão social sejam comuns a todo ser humano saudável psicologicamente, em qualquer tempo e lugar, a distância entre o desejo de empreender e a realização do projeto empreendedor não é tão somente o conhecimento e a capacidade de execução. 

O problema no Brasil é que as possibilidades são reduzidas para a maioria em razão da regulamentação trabalhista extravagante e a dificuldade de financiamento. Ambos obstáculos são menores para a oligarquia econômica sobretudo a que age em conluio com a oligarquia política corrupta. Quando a possibilidade de abrir o próprio negócio fica difícil, a mobilidade e as oportunidades de ascensão social ficam muito limitadas e aumenta a escravidão da busca do bom emprego. Com o passar do tempo, muitos começam a considerar que permanecer no atual emprego é uma boa opção, outros veem em um cargo público razoavelmente remunerado uma opção melhor ainda, em razão de algumas vantagens comparativas que a oligarquia econômica associada à inveja e ignorância de grande parte da população brasileira há  longo tempo deseja destruir.

Enquanto que na hipótese de um livre mercado sem a regulamentação extravagante da consolidação das leis trabalhistas (adicional de férias, 13º salário, multa por demissão imotivada, etc.) e um sistema tributário em permanente produção de regulamentos e instruções normativas, o problema da redução da pobreza seria da responsabilidade, da capacidade de cada um e da execução de novos empreendimentos, no Brasil ela ainda é um problema burocrático governamental com forte influência dos interesses da oligarquia corrupta.

O interesse da oligarquia brasileira não é o desenvolvimento geral do pais, mas tão somente o próprio ficando para a coletividade o que não for possível subtrair desta. O foco para obter os interesses é manter o povo contente, tal como Nero fazia no século I: pão e circo! mantendo o povo alheio as verdadeiras causas de sua reduzida opção de mobilidade e ascensão social. O exemplo mais emblemático disso é a notória crise econômica por que tem passado o Estado do Rio de Janeiro onde a oligarquia política e econômica corruptas aproveitaram-se das cortinas de fumaça das festas do pan americano, das olimpíadas e da copa do mundo para aumentarem a dose de pão e circo para um povo já há longos anos focado culturalmente nas prioridades da praia, do samba, cerveja e do carnaval. O resultado é tão notório que dispensa comentários. O rombo passou os R$160 Bilhões e o povo inerte assiste aos políticos proporem e apoiarem a reforma da previdência e o aumento da alíquota do desconto previdenciário. 

O povo brasileiro também foi gradualmente e imperceptivelmente sendo destruído após a constituição republicana de 1930 que representa o marco inicial da roubalheira, da destruição social e da criação da oligarquia política e econômica, iniciada com o café e o leite e, atualmente, mais diversificada, com grandes empresas especializadas em licitações públicas.

Não estou fazendo apologia a inexistência do Estado na vida social e econômica. Margaret Thatcher pode ser considerada uma britânica conservadora entre as mais relevantes da história, mas, em vários discursos ela reiterou que é dever do Estado cuidar dos idosos, das crianças e daqueles que – temporariamente – estejam incapacitados de trabalhar. Foi isso que o Estado Brasileiro criou om sua constituição cidadã de 1988? As melhores atribuições ao Estado foram perdidas quando passou a ter obrigações de defender direitos trabalhistas extravagantes, de moradia, de emprego, de transporte público, de lazer, de alimentação, etc.. Quanto custa ao erário e ao povo a estrutura da Justiça do Trabalho para enriquecer poucos e não servir para o desenvolvimento de oportunidades para a classe operária, aumentando o risco do empreendedorismo? Também ao envolver-se em atividades empresariais que poderiam ser geridas pela iniciativa privada: petróleo, eletricidade, correios, portos, transporte, lazer, etc..

A maioria dos brasileiros acredita na falsa premissa de que é preciso um Estado assistencialista para se progredir rumo a melhores índices de desenvolvimento social. E chegam a crer que os políticos ditos de esquerda que propõem um Estado interventor e limitador do poder empreendedor do indivíduo são os mais bonzinhos, os únicos amigos dos pobres e os melhores intencionados capazes de apresentar soluções para a redução da pobreza! Infeliz engano que já dura mais de 100 anos no Brasil e que tem acarretado prejuízos e pobreza cada vez maiores.

Leitura recomendada: Por que o Brasil é um país atrasado? Autor: Luiz Philipe de Orleans e Bragança.