A FALTA DE ÉTICA

 A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA SOCIEDADE

Iniciarei citando a história  de uma organização social pré-histórica a fim de retratar a milenar e imutável  natureza humana. Refiro-me a narrativa pedagógica descrita por Montesquieu sobre um povo árabe cujos ancestrais remotos teriam sido os  trogloditas ( moradores das cavernas ):  Os trogloditas eram um povo mau e feroz, desprovido de qualquer princípio de equidade ou justiça. Viviam sob o jugo autoritário de um rei estrangeiro incapaz de corrigir sua perversidade congênita. A certa altura, contudo, os trogloditas se insurgiram.  Depuseram o rei e exterminaram a família real. Elegeram novos governantes, mas logo resolveram que viveriam melhor sem eles e por isso eliminaram-nos também. A partir desse momento, todos os indivíduos concordaram em não obedecer mais a ninguém: cada um zelaria unicamente por seus interesses, sem consultar os dos outros. Cada um satisfaria por si mesmo suas próprias vontades e, uma vez que estas estivessem atendidas, eles diziam, não me importo que existam trogloditas que vivam na miséria. Assim tem início a fase anárquica da convivência troglodita.

A principal característica do período de anarquia foi a total incapacidade de criar instituições. Os direitos de propriedade tornaram-se objeto de disputas sangrentas; as mulheres mais belas eram violentadas e raptadas pelos que se dispunham a correr o risco de fazê-lo; as (raras) trocas de mercadorias não obedeciam a qualquer princípio de justiça comutativa e não guardavam qualquer relação com o valor dos bens transacionados; os conflitos privados não tinham árbitros e se resolviam na base da força ou da sagacidade; os mais fracos, velhos e desafortunados morriam à míngua; e, por fim, até mesmo as relações dos trogloditas com o resto do mundo acabaram comprometidas. Da primeira vez que uma epidemia se alastrou pela nação troglodita, eles foram salvos graças á habilidade de um médico de um país vizinho que, chamado às pressas, trouxe consigo e ministrou terapia salvadora. Contudo, quando já estavam curados do mal, os trogloditas recusaram-se a pagar o médico pelos serviços prestados.Mais tarde quando um surto ainda pior da epidemia voltou a atacá-los, eles foram pedir auxílio ao tal médico. O médico respondeu que não iria, pois a mente dos trogloditas estava infestada por uma praga ainda mais letal que a outra. Sem ajuda externa e sem capacidade de  ajudarem a si próprios, os trogloditas foram quase todos extintos, vítimas de sua própria maldade e injustiça, sobreviveram aqueles que os menos caracterizavam e, por isso, eram marginalizados pelos que se extinguiram. Terminada a fase anárquica, tem início a reconstrução da sociedade em novas bases. Apenas dois homens e suas famílias conseguiram sobreviver à praga que assolou a nação troglodita. Durante o período da anarquia, eles viveram em total isolamento porque eram diferentes dos demais e não toleravam a perversão existente. Tratava-se, de fato, de homens singulares: “conheciam a justiça, eram humanos, amavam a virtude”. Afastados de seus compatriotas mas unidos entre si, eles souberam manter acesa a tocha da ética em tempos de cólera e corrupção.Na educação que deram aos seus filhos, os trogloditas sobreviventes cuidaram para que eles ‘sentissem que o interesse dos indivíduos sempre reside no interesse comum. Com o tempo, vieram matrimônios estáveis e felizes. O povo, renovado, cresceu em número e floresceu. A prática da virtude se consolidava pela multiplicação de exemplos. Trabalhavam com afinco, sempre pelo bem comum,e celebravam, agradecidos, a benevolência dos deuses. Prosperidade, concórdia, saúde – é o apogeu da ‘ fase harmoniosa’ dos trogloditas. A cobiça era desconhecida. A única competição que conheciam era no altruísmo e benevolência. Nos presentes que se davam uns aos outros, sempre consideravam que a maior vantagem consistia, justamente, em  dar. Os rebanhos viviam misturados:a instituição propriedade não tinha razão de ser. O povo troglodita vivia agora, em suma, como uma única família. Tamanha prosperidade e bem-aventurança logo despertou a inveja em nações vizinhas. Os trogloditas tentam apaziguá-los oferecendo ajuda, mas os povos estrangeiros insistem em pilhar seus rebanhos e entrar armados no seu território. Uma tentativa de ocupação militar encontra os trogloditas bem preparados para a defesa e os invasores são rechaçados, em combates sangrentos, como se fossem bestas ferozes. Na guerra implacável contra o invasor estrangeiro prevalece o valor de sobrevivência das virtudes marciais: sangue-frio, coragem e desprendimento diante da morte. Outras forças, no entanto, menos óbvias e mais eficazes que o inimigo externo, acabam comprometendo a continuidade da perfeita harmonia em que viviam os trogloditas. Com a população crescendo a cada dia, eles concluíram que convinha escolher um rei. Reuniram-se em assembleia e elegeram, para governá-los, um velho venerado pela idade e por uma virtude sem falhas. O homem eleito reluta, contudo, antes de aceitar o encargo. Mais experiente que seus compatriotas, ele avalia com palavras amargas o que de fato ocorria com seu povo e antecipa o término da fase harmoniosa: “Percebo bem o que sucede, ó trogloditas!! Começais a sentir a virtude como um fardo. Na condição em que viveis, sem chefe algum, tendes de ser virtuosos a despeito da vossa natureza: sem isso não teríeis como sobreviver e voltaríeis à desgraça em que findaram vossos ancestrais. Mas esse jugo vos parece demasiado duro; preferis submeter-vos a um príncipe e obedecer a suas leis, que lhes serão menos rígidas que vossos costumes oriundos de vossa natureza. Assim podereis satisfazer vossa volúpia, bastando apenas que eviteis cometer grandes crimes (...). Chego ao fim de meus dias; meu sangue se enregela nas veias; em breve hei de rever meus sagrados ancestrais. Por que desejais que eu os aflija e que seja obrigado a lhes dizer que vos deixei submetidos a um jugo que não é mais o da virtude?”  Assim termina a metáfora dos trogloditas de Montesquieu. Ao elegerem um rei para governá-los, desobrigaram-se de perseguir o ‘máximo moral’ para viverem apenas dentro de um ‘mínimo legal’ e, de certa forma, voltam ao ponto de partida de sua natureza histórica. Evitaram recair na interação destrutiva que arruinou seus antepassados corruptos, mas abdicaram, também, da interação perfeitamente cooperativa e altruísta da fase em que viviam. Tanto na fase anárquica quanto na harmoniosa foram forças internas que acabaram minando a estabilidade da ordem existente. Na fase harmônica, o ‘fardo da virtude’. 

Emmanuel Macron, ao pedir sacrifícios ao povo francês, de repente percebe que está usando um Relógio de € 80.000". E "voilá", como um mágico, ele desaparece debaixo da mesa.  Esses socialistas são todos iguais em qualquer lugar do mundo. Socialismo para o povo e as benesses do capitalismo para eles. Some-se a isso o fato de que fazer discurso de igualdade não é sinônimo de desejar o bem ao próximo.


A alegação de que “somos todos iguais” é prova clara de uma mente dominada pelos interesses do Vaticano, que, à vezes, nem tem consciência disso. A igualdade forçada pela Lei é uma exceção à regra da natureza, para situações raras, nunca deveria ser almejada como regra geral em tudo para todos.

Olho para os esquerdistas e os católicos e penso: como eles conseguem ter tanta estupidez dentro de uma cabeça.

Diz a lenda que há muitos anos um Rei chinês pediu abrigo em uma aldeia, mas os habitantes se recusaram a abrigá-lo. Com muita raiva no coração, o rei mandou que seu primeiro ministro dizimasse aquela aldeia da forma mais impiedosa possível, e que esta servisse de exemplo a todas as aldeias de seu reino.  Assim foi feito.  Exatamente um ano após, na repetição do evento que levou o rei para aquele recanto do país, ele se deparou com o que foi a aldeia mais promissora de seu reino. Era uma desolação total, as casas em ruínas, os habitantes que sobraram estavam pobres, esfomeados, doentes. Não havia plantação, não havia nada de útil. A ordem que ele mesmo deu no ano anterior foi cumprida de forma total e impiedosa, como jamais se havia visto  antes !  Pasmo, o rei mandou chamar seu primeiro ministro e perguntou-lhe qual método tão eficaz de destruição havia sido empregado naquele caso, já que ele não soube de nenhum movimento bélico no período.  Então recebeu a resposta: "Fiz apenas uma proclamação oficial na qual disse que era desejo do Rei que todas as leis fossem abolidas e que todos estariam autorizados por mandato real a fazer exatamente tudo o que desejassem." Desta forma a aldeia foi dizimada sem que uma gota de sangue sequer fosse derramada!.

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Será que não é por isso que existe a necessidade de termos uma estrutura hierárquica nas equipes de trabalho nas organizações públicas ou privadas  dada a natureza humana sem as virtudes necessárias para tal o trabalho não seria  possível de forma mais livre e natural sem vigilância ?

Agora citarei exemplos de sociedades de países tidos como mais desenvolvido até por fim a algo parecido ao Brasil, pelo menos conforme influencia a muitos vê-la de forma pessimista. O economista político William Petty destacou, no século XVII, que o desenvolvimento da Holanda deveu-se a importância da ética e da religião protestante. Ele destacou que o grande contingente de refugiados religiosos protestantes eram na sua maioria previdentes e sóbrios e acreditavam que o trabalho e a diligência eram  os seus deveres em relação a Deus. Cem anos anterior a data da publicação de seu trabalho ele afirmou que os holandeses eram um povo pobre e atrasado, vivendo num país naturalmente frio e desagradável e além disso, perseguidos por sua heterodoxia religiosa. Disso seguiu-se necessariamente que esse povo precisava trabalhar duro e dirigir todas as mãos para o trabalho; ricos e pobres, jovens e velhos, precisavam estudar a arte dos números, pesos e medidas; precisavam ser frugais, prover para os incapacitados e para os órfãos, na esperança de obterem resultados pelos seus esforços; precisavam também punir com igual rigor os indolentes. Observa-se que a sociedade holandesa só mudou para melhor pelo fator ‘imigração” de religiosos judeus e protestantes, dissidentes do então predominante catolicismo. Quanto ao interesse e discernimento dos eleitores na sociedade holandesa, que tipo de político eles escolheriam ? Até que ponto os valores morais de cada eleitor e a sua voluntária adesão a normas sociais de interesse coletivo os ajudavam a escolher os seus políticos ? Por outro lado, o economista norte-americano Edward Banfield observou em seu trabalho de campo, realizado em meados dos anos 50, as causas da pobreza em uma  pequena comunidade no sul da Itália, na província de Potenza. Ele associou a pobreza a uma base moral atrasada na qual predominava um comportamento social que bloqueava qualquer ação de ajuda cooperativa para lidar com os problemas comunitários prementes de educação básica, saúde pública, etc.. O traço definidor da imoralidade daquela sociedade foi sintetizado pela seguinte regra de conduta social:   “ maximize a vantagem material de curto prazo do núcleo familiar e assuma que todos os outros farão o mesmo”. Os que não tinham família eram ‘individualistas amorais’.  Assim, com a exceção da relação entre pais e filhos, as demais relações entre os indivíduos – inclusive, é claro, políticos e detentores de cargos públicos – eram marcados por uma total falta de compromisso com padrões de certo e errado em sentido moral: o “bem” era apenas o melhor, o mais vantajoso para a família; o “mal” tudo aquilo que a prejudicava.  As próprias relações de amizade, até com parentes próximos, eram um luxo com o qual eles mal podiam arcar.  O efeito imediato dessa conduta social era uma atmosfera generalizada de ‘ansiedade’, “suspeita” e “ódio” porque todos sabiam que cada indivíduo explorava em benefício próprio cada brecha aberta pela sorte ou descuido alheio; sabiam que os outros estavam prontos para lograr e passar a perna em quem quer que fosse; os profissionais liberais serviam-se de seus conhecimentos para explorar a ignorância de seus clientes em benefício próprio; davam como certo que todos aqueles que podiam trapacear o fariam e quem porventura deixasse escapar uma chance de ‘levar vantagem’ passaria por otário; o funcionário público probo se não fosse visto  como corrupto era visto como bobo. A pior conseqüência desta sociedade amoral era a de tornar os seus membros sem iniciativa para atacarem os problemas comuns, ou seja, agirem em conjunto para qualquer fim que transcendesse os próprios interesses imediatos e material do núcleo familiar. Nenhum político era confiável aos olhos da massa que apenas o escolhiam com base em seus interesses pessoais individualistas, por fim, este modelo de sociedade amoral condenou-se a uma existência precária, com analfabetismo, desnutrição, mortalidade e emigração muito acima dos verificados em outras regiões do norte da Itália onde esses valores não existiam na mesma intensidade. Observa-se que a vida naquela região só melhorou com a interferência da política de políticos externos a ela, especificamente, da região norte da Itália. Quanto ao interesse e discernimento dos eleitores nesta  sociedade italiana, que tipo de político eles escolheriam ? Até que ponto os valores morais de cada eleitor e a sua voluntária adesão a normas sociais de interesse coletivo os influenciavam a escolher os seus políticos ?

Estes dois exemplos de sociedade próspera (ética e religião protestante) e atrasada ( familismo amoral ) não são fatos isolados na história. Infelizmente, o ‘familismo amoral’ ainda aparenta estar é altamente disseminado no Brasil. Fazendo um paralelo entre a ética e o freio em um automóvel podemos dizer que embora a função específica do freio seja o de reduzir a velocidade do carro, o seu uso permite que o seu condutor  ande mais rápido na pista do que um outro em carro sem freio! Tanto o conteúdo das motivações humanas como as diferentes formas de persegui-las parecem ser variáveis de primeira ordem para explicar o sucesso e o fracasso de pessoas, empresas, instituições públicas, nações, etc.. Estou convencido de que na corrida por riquezas, honrarias e promoções nas quais seus membros estejam motivadas  principalmente  pelo egoísmo sem freio estes  não chegarão  muito longe ou pelo menos a longo prazo estarão sempre atrás daquelas onde a ética social é considerada aspecto importante para a sua própria existência.

A seguir transcrevo a explicação do falecido Akio Morita para as razões do sucesso das grandes empresas japonesas no pós-guerra:

(...) Não existe um ingrediente secreto ou fórmula oculta responsável pelo sucesso das melhores empresas japonesas. Nenhuma teoria ou plano ou política de governo fará de um negócio um sucesso. Isso só pode ser feito pelas pessoas. A mais importante missão para um administrador japonês é criar um relacionamento saudável com seus funcionários, um sentimento de família dentro da corporação, um sentimento de que funcionários e administradores compartilham do mesmo destino (...) Se você deseja uma eficiência e produtividade elevadas, uma relação próxima e cordial com seus funcionários é necessária. Algumas vezes é mais importante gerar um senso de afinidade do que qualquer outra coisa, e algumas vezes você precisa tomar decisões que são tecnicamente irracionais ( quem diria japonês improvisando ! – grifo meu ). Você pode ser totalmente racional com uma máquina mas se você trabalha com gente algumas vezes a lógica tem que dar lugar á compreensão (...). Na Sony nós aprendemos que um funcionário que está acostumado a trabalhar só pelo dinheiro com freqüência se esquece do trabalho  direcionado ao resultado do grupo; essa atitude autocentrada de trabalhar só para si próprio e sua família excluindo seus co-trabalhadores e a empresa não é saudável assim como a empresa não pode excluir a relação de seus trabalhadores uns com os outros e destes com as suas respectivas famílias do rol de suas atenções (...).

Em que tipo de político tanto o Akio Morita quanto seus empregados escolheriam para votar ?

De onde surgiu este juízo de valor comunitário ?  Há  exemplos semelhantes difuso na sociedade brasileira ?

Agora adicionarei um pouco do tempero tropical à sociedade brasileira porque acredito que a condição climática exerceu e sempre exercerá  grande influência no comportamento humano.

O naturalista alemão Alexander Von Humbolat depois de 12 meses enfronhado na América do Sul e Central no início do século XIX escreveu um extenso relato sobre sua experiência no trópicos. Seu ensaio político sobre o “Reino da Nova Espanha” descreveu a conduta dos habitantes nativos da América Latina. Duas coisas lhe chamaram a atenção: primeiro, a espantosa fertilidade  do solo e a facilidade com que era possível obter o mínimo necessário para garantir a sobrevivência. Segundo, a absoluta falta de ambição material dos nativos e a condição de apatia letárgica na qual eles se deixavam levar pela vida.

Ao contemplar a presença da bananeira nas matas e vales das regiões tropicais e sua extraordinária fertilidade durante todo o ano, Humbolot fez as seguintes considerações:

A banana é para os habitantes da zona tórrida o que o cereal gramínio, o trigo, a cevada, o centeio são para o leste asiático e para a Europa, e o que as diversas variedades de arroz são para o Bengal e a China. Não existe no globo terrestre outra planta que num espaço tão pequeno de chão possa produzir uma massa tão considerável de substância nutritiva (...) Um homem que meramente emprega dois dias num trabalho nada laborioso pode obter a subsistência para toda uma família (...)

Dizia que os habitantes das colônias espanholas nas regiões tropicais jamais despertariam do estado de apatia em que por séculos estão mergulhados até que um decreto real ordenasse a destruição das plantações de bananas.  Na zona tórrida onde parecia haver espalhado por toda parte as sementes da abundância muitos eram os displicentes e inertes que experimentavam periodicamente uma carência nutritiva que a diligência de nações mais civilizadas  na época havia banido até mesmo das regiões mais estéreis do norte europeu !!

A prodigalidade da natureza associada a uma sociedade atrasada moralmente  seria uma espécie de maldição disfarçada que conspirava para torná-los assim apáticos e largados.

Essa característica foi retratada na história da filosofia alemã. Para Kant, por exemplo, havia uma relação inversa entre a perfeição intelectual e moral e a incidência da luz e calor solar, de outro. .....” a excelência das criaturas pensantes torna-se mais alta e completa na proporção direta da distância do seu habitat em relação ao sol ...”     ( veja o que se  fala do carioca influenciado apenas pelo estereotipo da vida destes  nas belas praias cariocas – grifo meu ).   Max, por sua vez, não precisou cruzar o Atlântico para descobrir porque, afinal de contas, o capitalismo não surgiu nos trópicos.

Os trabalhadores ingleses que eram levados para os trópicos reclamavam de que não podiam executar seu trabalho como na Inglaterra por causa dos hábitos de trabalho vagarosos, impontuais e relapsos daqueles com quem trabalhavam e dos quais a sua própria atividade e produtividade dependia.

Para concluir, pergunto aos nobres leitores o que se pode esperar de uma república de bananas localizada na sua maior parte em uma região tórrida com uma sociedade na qual ainda é marcante o modelo social do ‘familismo amoral’ ?

O BRASIL TORNOU-SE UM PAÍS AMORAL


A consequência foi a desmoralização dos ricos e da riqueza que passaram a ser vistos com ódio pelos simplórios de senso crítico e entendimento.