O PAPEL DA RELIGIÃO


“O mais importante é invisível aos olhos” 

[Antoine de Saint-Exupéry – 1900-1944)

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Por que seres humanos, que se dizem “inteligentes”, não conseguem discutir suas origens sem invocar Deus ou extraterrestres? E sempre com uma quantidade espantosa de fantasias e violências absurdas!

Qualquer forma de vida suficientemente avançada para viajar anos-luz pelo espaço interestelar não teria nada a aprender examinando as entranhas de animais no Kansas/USA. Ademais, não precisariam se transformar em répteis e se infiltrar no governo para controlar o planeta. Qualquer forma de vida com tecnologia para essa proeza não precisaria de nenhum subterfúgio nem sutileza para nos dominar.  Só uma mente religiosa poderia acreditar também que a humanidade é o centro do Universo.

A religião provém ou de esforços frustrados da vaidade humana, que desejaria penetrar em assuntos completamente inacessível ao entendimento ou da astúcia das superstições populares que, incapazes de se defender em campo aberto, cultivam essas sarças espinhosas impenetráveis para dar cobertura e proteção as suas fraquezas e subjugar as mentes desguarnecidas com temores e preconceitos religiosos. Muitos, por loucura ou covardia, abrem suas defesas aos inimigos e os recebem como seus legítimos soberanos com reverência e submissão. A fraqueza (o desespero cego) os faz aderirem a essas etéreas ciências ao invés da apropriada razão humana. 

O único método de livrar-se definitivamente dessas escondidas questões é investigar seriamente a natureza do entendimento humano e mostrar, com base em uma análise exata de seus poderes e capacidades, que ele não está de modo algum apto a tratar de assuntos tão remotos, confusos, incongruentes e incompreensíveis.  Religiosos que se dão ares de superior sabedoria e confiança passam por maus momentos quando se defrontam com pessoas de crítica inquisitiva que as expulsam de todos os cantos onde se refugiam e terminam inevitavelmente por fazê-los cair em algum dilema para o qual não tem explicação racional. Em razão disso, muitos quando puderam queimaram vivos seus questionadores que não adulavam suas paixões desordenadas (vícios e loucuras) e interesses escusos.

O ateísmo é simplesmente uma admissão do óbvio, do razoável, frente a crenças religiosas não justificadas. Que palavras e o que pensar de pessoas que ainda acreditam que Walt Disney e Elvis Presley ainda estão vivos, ou para pessoas que acreditam que extraterrestres atravessem a galáxia só para molestar animais para estudar suas vísceras, ou para quem acredita que Adão e Eva existiram e foram criados plenamente formados por Deus e que, sozinhos, povoaram todo o planeta gerando todas as diversas raças? E para aqueles que afirmam enfaticamente que se em algum lugar da bíblia encontrassem uma passagem dizendo que ‘dois mais dois são cinco’ acreditaria e aceitaria como verdade? Ou aqueles que dizem que a teoria da evolução e o Big Bang são mentiras vindas do poço do inferno?

Essas crenças e esses devotos são mais aterrorizantes que engraçados. Muitos entre os que as professam são profissionais formados: médicos, advogados, professores, e aspirantes e ocupantes de altos cargos políticos no país.

A fé vem pelo ouvido, e, ouvindo, por aqueles acidentes que guiam as massas à presença daqueles que nos falam que os acidentes são todos provocados por Deus todo-poderoso; contudo não são sobrenaturais, mas apenas inobserváveis, devido ao desconhecimento das variáveis que concorrem para seus efeitos. Não são milagres. Tal como o pára-raio inventado por Benjamim Franklin fez cair no descrédito o Deus do Trovão após o fim do medo dos trovões e suas consequências até então fora de controle e da razão.  Deuses são invenções humanas e têm origem nas palavras e nos escritos de ignorantes que com suas interpretações apartadas da razão fazem tudo para levar o homem a pensar que a santidade e a razão natural não podem coexistir. Não consigo imaginar coisa mais prejudicial a uma sociedade do que profetas insensatos destilando os venenos de seus interesses, que comparo à mordida de um vampiro raivoso de filme de hollywood, para cima da massa simplória de senso crítico, apavorada e supersticiosa, denominada de devoto, que fica em um estado como se transformado em vampiros bíblicos defensores ferozes dos milagres da ressuscitação, ressurreição, transformação de água em vinho, multiplicação de peixes, etc., que não enxergam que até o vaticano (a casa de Deus) necessita de para-raio e que a realidade desde os primeiro hominídio na face da terra é algo muito distante do reino de fadas celestial.

Quantos hoje ainda acreditam nos deuses antigos Apolo, Zeus, Vulcano? Muito provavelmente ninguém mais, todos seriam ateus em relação a eles. A questão é simples, é só optar por ir além, nesta racionalidade, apenas a mais um Deus. Isso será uma questão de tempo, ainda que de milênios mais.


Permitir a ignorância é dar poder a ela. Não falar nada enquanto milhares de pessoas proclamam absurdos é uma absurda complacência. Assim como permitir que as escolas e igrejas ensinem inverdades às nossas crianças. Só quem se livra do pensamento supersticioso consegue abraçar tudo o que a mente tem a oferecer.


Espero que o leitor reflita sobre essas considerações como perguntas elaborados por  um aluno curioso e proativo faz a um professor de teologia.

A raiz da ilusão religiosa é a nostalgia do Pai, de um líder protetor, que é mantido na lembrança sob a figura do Pai morto, inicialmente como Totem, depois como os deuses e finalmente na figura abstrata de Deus. Assim, o interesse na religião deriva dos sentimentos de desproteção e vulnerabilidade presentes em todo indivíduo. Ela equivale à construção de uma proteção psicológica, imaginária, contra os infortúnios que o homem não domina, são exemplos: a morte, a fragilidade do corpo, a agressividade na relação com o seu semelhante, etc. As causas motivadoras da insegurança e suas relevâncias para um indivíduo ou uma coletividade sempre mudaram com o passar dos séculos. Atualmente, uma das mais relevantes é o medo produzido pela insegurança financeira.

A religião, como diversas outras coisas, passou a ser usada como ferramenta de poder para o controle social e o enriquecimento, assim passou a impor um modelo de felicidade uniforme, único, restritivo de adaptação à triste realidade humana, cujas características são a desvalorização da vida terrena (da realidade), a inibição intelectual (para que ninguém descubra a verdade), a substituição do mundo real por um mundo delirante compensatório, sem atender, portanto, à infinita variedade das condições psíquicas.

Que a leitura destes textos sirva de inspiração neste mundo real necessária à reinvenção de uma concepção de cultura que não contrarie as forças da natureza, mas que seja a favor da potência de vida nesta realidade. Tudo existe para o bem e para o mal, assim, também não há futuro sem  ilusão, sendo a “ilusão”, neste caso, entendida como a zona de constante abertura psíquica para a recriação do indivíduo e do mundo por meio do sonho, da arte, da espiritualidade e de tudo que contribua para a permanente reinvenção de si com base na cruel realidade da vida. Que o homem, ao assumir sua destrutividade, sua falibilidade, possa reinventar novas formas de amor que a contenham nessa luta imortal e eterna do ser humano contra si (seus medos),  os outros humanos, e tudo o mais que foge ao seu controle,  e que ninguém pode presumir o desfecho.

Com as mutações humanas e sociais ao longo dos séculos, toda religião passou a conter, para os seus também mutáveis interesses humanos, além de um delírio, uma falsa moral defendida de forma radical por falsos moralistas. Em suma, um grande mal moral. Todas as “revelações” do VT, NT e Corão, foram feitas para pessoa de pouca ou nenhuma instrução, e são defendidas radicalmente, até hoje, por pessoas ou para pessoas  desse tipo. Entenda por 'pouca instrução' aquelas pessoas que têm aversão pelo contraditório às bases de suas crenças. Isto pode estar presente até em pessoas com diploma de doutorado!

Todas as religiões são compostas por narrativas compiladas muitos anos depois do acontecido e estão irremediavelmente corrompidas por incoerências devido aos interesses humanos de quem as criou, de boatos e analfabetismo: mentiras contadas para ganho material e vantagens ideológicas. A base de tradição oral equivale ao A disse para B o que ouviu de C o que aprendeu com D, em suma, boato de boatos. Aqueles que de fato alegam conhecer a verdade da revelação ou estão se iludindo ou tentando iludir – ou intimidar – outros. 
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Toda “revelação” de todo  livro “sagrado” de qualquer religião tem características de um texto idêntico em interesse de gerar mandamentos diferentes para pessoas diferentes em uma dada época e lugar. Aquele que compreender o interesse da falácia da “revelação” de uma religião compreende todas. Toda religião depende de uma mentira maior (revelação) e um conjunto de várias outras mentiras dependente desta.

Toda religião se baseia na premissa sem fundamento, sem prova, de um Deus incognoscível possuidor de uma indefinida “força” e “mente” próprias. Os seguidores da Fé meramente assumem de forma até radical o que antes precisaria ser comprovado para tal, e dizem, como se todo o trabalho lógico prévio tivesse sido feito ao fazer suas asserções comumente iniciadas pela expressão “por essa razão”. Todo discurso chamado de “espiritual” é desse tipo. As religiões são meramente “filosofias fossilizadas”, aquelas nas quais as perguntas foram deixadas de fora! Escolher dogma e Fé acima da dúvida é jogar fora a melhor safra de vinho madura e agarrar avidamente refrigerantes de segunda.
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Só existem duas escolas de pensamento sobre a origem humana: (1) a ideia religiosa de que Deus criou os seres humanos totalmente formados (Adão e Eva); (2) e o modelo darwiniano em que nós nos arrastamos para fora da sopa primordial e finalmente evoluímos até virar seres humanos.

A teoria da evolução de Darwin é baseada em fatos cientificamente observáveis. A teoria da evolução é aceita pelas mentes mais afiadas da ciência. No exato oposto estão os argumentos a partir de um ponto de vista fundamentalmente religioso. Não é possível citar todos, mas um deles chega ao ponto de sugerir que todos os registros fósseis foram postos por Deus com o objetivo de testar a fé humana. Igualmente, acreditar que Noé conseguiu enfiar todas as espécies vivas em um único barco e que as pessoas se transformaram em estátuas de sal, e inúmeras outras histórias fantasiosas do tipo, não são alicerces firmes para uma organização de pesquisa científica. Muito melhor pensamento seria a dúvida de como a evolução começou? Imagine-se andando por um corredor tão comprido que é impossível ver de onde viemos ou para onde estamos indo. Essa é a realidade no campo da razão científica.


Um professor de física de Harvard havia ficado tão farto dos estudantes de Filosofia que compareciam ao seu curso sobre Origens do Universo que finalmente colocou uma placa na porta da sala: Na minha sala T > 0. Para todas as indagações em que T = 0, visite o departamento de religião.

Toda fé religiosa – especialmente a do cristianismo  - exige o desprezo da mente e da liberdade, exige aceitar a submissão e a resignação e enxergar a Si e a vida como uma coisa podre e ser uma pessoa mal preparada para a crítica e a autocrítica. O cristianismo para dominar o devoto pela culpa ainda exige que acreditem no impossível e pratiquem o inviável. É inútil procurar alguma lógica consistente nas alianças que as pessoas acreditam ter feito com Deus. Quanto mais religioso, mais longe da razão. Infelizmente, a realidade da natureza humana mostra que quanto maior o absurdo, mais forte é a predisposição à crença nele - a fé está no seu máximo quando seus ensinamentos são os menos submissos à razão.
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Durante milênios o homem acreditou que Deus intervinha para nos punir com súbitos e aleatórios clarões de descarga elétrica, até que Benjamim Franklin inventou o para-raios. Releva observar que hoje não há torre de Igreja (casa de Deus) que não possua um. Será que o Todo-poderoso resolveu compadecer-se após tantos anos de maldade e entregou o segredo?

O mínimo senso crítico nos força a concluir que: Se Deus está disposto a impedir o mal, mas não é capaz, então ele é impotente! Se ele é capaz, mas não está disposto, então é! Se ele é ao mesmo tempo capaz e está disposto, então qual a motivação da a existência de tanto mal e desgraças! Como conciliar tanto mal com algum criador amoroso? E o ensinamento cristão com o castigo eterno contra aqueles que dele discordar? E todos os crimes hediondos praticados em nome da religião, em nome de Deus?

O Velho Testamento é caracterizado por crimes hediondos e banhos de sangue, mas deixou o legado da importância da justiça. O Novo Testamento por tolos mitos como parte de uma justificação de Deus para os humanos pecadores deixou o legado da tolerância criminosa. Qual a explicação para que uma divindade que dizem ser nobre e grandiosa estar tão associada a tamanhas atrocidades e estupidezes? Tudo isso junto, e numerosas outras coisas semelhantes, só pode resultar em duas condutas: uma, absolutamente irracional, a que denomino de "Fé-cega"; outra, por óbvio, o franco desprezo pela falácia religiosa.  Não existe dogma religioso que se sustente contra ao escrutínio da razão.

Há de se observar que o cristianismo não conseguiu ter importância no Oriente.  Quando os primeiros missionários cristãos fizeram sua primeira aparição aos chineses, estes - de imediato - perguntaram: "se deus revelou-se, como é que ele permitiu que tantos séculos decorressem, antes de informar isto aos chineses? O oriente constituía, desde a antiguidade, a maior civilização do mundo, por isso o cristianismo só pôde difundir-se para a Europa ocidental cujo povo não passava de bárbaros. 
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As obras dos autores Pierre Bayle e Voltaire tornaram impossível para as pessoas sofisticadas de senso-crítico acreditar na verdade literal dos relatos bíblicos. Bayle examinou os feitos de Davi, o suposto “salmista”, e mostrou que equivalia a carreira de um inescrupuloso bandido.
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Um dia Moisés retorna de sua sessão privada com deus no alto da montanha onde descobriu que o trato que Deus fez com Aarão se desfez, e que os filhos de Israel fizeram um ídolo de suas jóias e berloques, que produzia a divisão do poder divino representado por Moiséis. Imediatamente após, ele despedaça impetuosamente as duas tábuas do Sinais (que parece não terem sido feitas por Deus, e sim pelo homem) e ordena o seguinte: "Agarre cada um de vós a sua própria espada, percorra o acampamento todo, de tenda em tenda, e mate seu irmão, seu parente, seu amigo e seu vizinho!" Os filhos de Levi fizeram tudo segundo a palavra de ordem proferida por Moiséis, e naquele dia morreram mais de três mil homens do povo hebreu. Tudo em nome de Deus, ou do interesse humano de poder de Moisés em eliminar a importância de Aarão e assumir o poder da tribo.. 

Aarão foi aquele que casado com sua meia-irmã teve um filho quando já tinha 100 anos. Tanto quanto Moisés, Aarão tinha muitos outros crimes e delitos incríveis. Talvez afligido por um surto de imbecilidade em sua consciência pobre, acreditando-se (ou dizendo-se) comandado por Deus, concordou em assassinar seu filho, um inocente, como expiação de seus próprios crimes!! No último instante sua mão foi detida por um anjo, e ele foi elogiado por demonstrar sua ferrenha disposição em obedecer a sua Fé!! Desde a época de Aarão, até meados do século XIX, um meio fácil de identificar um assassino desumano é notar que ele é guiado por uma sincera e literal observância da instrução divina.

A religião sempre almejou operar nas mentes não formadas e indefesas das crianças ou dos adultos, e tem feito alianças com poderes seculares (imperadores, reis, ditadores,etc) no mundo material para assegurar esse privilégio.


"Deus foi injusto, pois criou sérios limites à inteligência dos homens, mas nenhuma à burrice."
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Por outro lado, as escrituras sagradas do V.T contém ridículas citações como em Números 12,3, na qual se lê: “Ora, Moisés era um homem muito paciente e o mais humilde dos homens de sua época.” Aliás, incrível coincidência de atributo atribuído também ao personagem Jesus de Nazaré. À parte esse absurdo, o que considerar do aspecto divino da maneira autoritária e sanguinária em que é descrito o comportamento de Moisés em quase todos os outros capítulos? No Deuteronômio, Moisés dá ordens aos pais para apedrejar os filhos até a morte por indisciplina (o que parece violar pelo menos um dos mandamentos) e faz sem cessar pronunciamentos dementes. Em Números, ele se dirige aos seus generais após uma batalha e se enfurece com eles por terem poupado tantos civis. Tal como com Jesus cristo e Maomé ninguém sabe onde fica o sepulcro de Moisés.

Assim como o Velho testamento, o Novo testamento também é obra de carpintaria grosseira, martelada e montada bem depois dos seus pretensos acontecimentos, e cheia de tentativas improvisadas para fazer com que as coisas deem certas. Não conseguem concordar com nada que tenha importância, nem mesmo quanto aos elementos míticos: discordam fortemente sobre o Sermão da Montanha (a revelação de Moisés foi no Monte Sinai. A pregação de Jesus tinha que passar por alguma montanha), a unção de Jesus, a traição de Judas e a insistente “negação” de Pedro, esta com o interesse de desmoralizar Pedro em prol da seita dos seguidores de Paulo de Tarso. Ambos morreram decapitados em Roma por ordem do imperador Nero. E o mais estarrecedor, não conseguem concordar sobre um relato comum da crucificação e  da ressurreição.  A única verdade plausível  é a que devemos descartar a certificação divina para todos os quatro fatos. O Novo Testamento, na sua essência, não passa de uma baboseira espiritualista, tal como é a versão espírita do cristianismo da vida contemporânea. As contradições e ignorâncias do Novo Testamento produziram mais de 36 mil seitas cristãs, cada uma se auto atribuindo a dona da verdade.

O Corão foi criado emprestado de mitos tanto judaico quanto cristãos, antigas máximas persas, passagens da filosofia grega, provérbios indianos, entre outras fontes. Aqui, mais uma vez, o anjo Gabriel é encontrado trabalhando, ditando suras ou versículos para uma pessoa de pouca ou nenhuma instrução. Aqui há, mais uma vez, histórias como o dilúvio de Noé, e as injunções contra a idolatria. Quase todas as tradições são orais ( A disse a B o que ouviu de C que aprendeu com D) e seus seguidores concordam que só é Inteligível em Árabe, que por si está sujeito a inúmeras inflexões idiomáticas e regionais. O profeta Maomé morreu em 632 do nosso calendário e o primeiro relato de sua vida foi apresentado aproximadamente 120 anos depois por Ibn Ishaq, cujo original se perdeu e só pode ser consultado por meio de sua forma retrabalhada, de autoria de Ibn Hisham, que morreu em 834. Em face da situação, isso nos deixaria com a absurda conclusão de que deus era monoglota e quem quiser se converter terá que dominar o idioma árabe como um  nativo de país árabe, não obstante tenha a pretensão de ser uma religião universal. Como se presume que Maria supostamente falava aramaico e Maomé, árabe, é de se supor também que deus seja de fato multilíngue ou que saiba falar qualquer idioma que desejar, afinal não foi ele criou tudo no universo! O Corão também possui o mérito de ser de todo não verificável, e cheio de "verdades" irrefutáveis não obstante a escrita árabe só tenha sido padronizada na última parte do século IX, e nesse meio-tempo o Corão, sem ponto e com vogais estranhas, gerava explicações barbaramente distintas de si mesmo, como acontece até hoje.

Deus aparecera aos judeus e aos cristãos, mas não aos árabes nenhum profeta e nenhuma escritura em sua própria língua. Logo, já havia passado da hora de alguém ter uma “revelação” no mundo árabe. E, uma vez tida, Maomé não estava disposto a deixá-la ser criticada como sendo de segunda mão por adeptos de outros credos. O Islã nas suas origens é tão obscuro e aproximado quanto às fontes das quais tomou emprestado. Faz reivindicações imensas para si, invoca prostrada submissão ou “rendição” como máxima para seus devotos, e exige radical deferência e respeito dos não crentes. Não há nada em seus ensinamentos que possa sequer justificar tal presunção e arrogância a exemplo do dito que : “Deus não há de perdoar aqueles que servem outros deuses além dele. Aquele que serve outros deuses é culpado de um pecado hediondo.” Não há país no Mundo onde ainda se pratique a escravidão e cuja justificativa não seja derivada do Corão.


Há no Irã o local de um poço entre a capital Teerã e a cidade santa de Qom. Diz-se ser a cisterna onde o 12º, ou "oculto", ou "escondido" Imã se refugiou no ano de 873, aos cinco anos de idade, para nunca mais ser visto de novo até que a sua longamente aguardada e ansiada reaparição venha assombrar e redimir o mundo. Há cerimônias e procissões xiitas que são em parte tomadas de empréstimo, na forma e liturgia, do catolicismo. Doze Imãs, um deles agora "oculto" e aguardando uma reaparição ou um redespertar. Um culto frenético ao martírio, procissões de homens se flagelando e se automortificando, banhados de pesar e culpa pela forma como seu sacrificado líder foi abandonado. A masoquista festividade xiita da Ashura traz enormes semelhanças com a semana santa, na qual os capuzes e cruzes e tochas são levados pelas ruas da Espanha. Serão estas semelhanças com o cristianismo católico mera coincidência ou plágio de um boato do boato, de uma ilusão da ilusão, estendendo-se até o passado remoto de uma fabricação de não acontecimentos.  
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Nos primeiros dias da República dos Estados Unidos da América do Norte, Thomas Jefferson, sendo proprietário de escravos, convocara o embaixador de Tripoli a Londres para lhe perguntar que direito ele e seus potentados patrícios berberes se arrogavam para capturar e vender tripulações e passageiros americanos de navios que trafegavam pelo Estreito de Gibraltar. Estima-se que 1.250.000 europeus foram raptados dessa maneira. O embaixador respondeu que era fundamentado nas Leis do Profeta Maomé, que estava escrito no seu Corão, que todas as nações que não tivessem respondido à sua autoridade eram pecadoras, que era direito e dever fazer a guerra contra elas sempre que pudessem ser encontradas, e escravizar todos que pudessem tomar como prisioneiros. A oitava sura do Corão trata com relativa extensão dos justificados despojos de guerra e se alonga nos adicionais “tormentos do fogo” pós-morte que aguardam aqueles que são derrotados pelos crentes. Foi essa mesma sura que foi usada dois séculos depois por Saddam Hussein para justificar seu assassinato em massa e sequestro de bens do povo do Curdistão. Isso não é tão diferente da religião cristã cujo representante máximo se declara infalível e proclama éditos compulsórios e por aproximadamente 1800 anos seu representante máximo patrocinou diretamente crimes hediondos com as cruzadas e a inquisição.

O que é mais provável: que um homem seja usado por Deus (um ser incognoscível) como transmissor para repassar seus interesses contraditórios (revelações) ou que esse homem declare revelações e acredite ser, ou alegue ser, um escolhido ordenado por Deus a fazê-lo, em prol de seus próprios interesses humanos, em nome do suposto interesse coletivo? Tal como  Deus com Moiséis e Maomé, e Cristo (filho de Deus) com Paulo de Tarso. A revelação do Novo Testamento plagia a do Velho Testamento e a do Islã plagia ambas. Será simples coincidência divina, ou interesse humano?

Os Evangelhos constituem um gênero literário à parte, no qual alguns acontecimentos tidos como ocorridos serviram de base à criação de narrativas imaginárias. No cristianismo, sobre o que jesus fez ou faria ou disse ou diria às comunidades cristãs 40, 50, 90 anos após a sua suposta morte. Tudo de acordo com os interesses políticos, inicialmente, de Paulo de Tarso e, após, do Poder de Roma e seus cúmplices que constituíram, em razão dessa parceria, o Poder Monárquico do Vaticano. Correspondem a mãos deformadas que tentam nos agarrar e nos arrastar de volta para as catacumbas e seus fedorentos altares e culpados prazeres de sujeição e abjeção.
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A espécie humana jamais esgotou (e esgotará) sua quantidade de tolos. Há tanto simplórios tolos crentes quanto não crentes. Em contra ponto à força dos interesses humanos na existência de deus está a força que favorece a inteligência e curiosidade dos ateístas e daqueles que sempre notaram a imensa improbabilidade de sua existência, o mal cometido em seu nome, a imensa probabilidade de que tenha sido criado pelo homem e a disponibilidade de alternativas menos nocivas para aceitar a vida como ela é. Nunca foi difícil ver que a religião era causa de ódio e conflito, e que sua manutenção sempre dependeu de ignorância e superstição de seus devotos. Ninguém sabe com certeza acerca da morte e dos deuses - mas estou certo, ao máximo, de que nenhum representante máximo de qualquer religião também não sabe!

Um minúsculo passo à frente por parte do estudo científico e da razão correspondia a uma enorme e ameaçadora reação à frente por parte das forças da barbárie - das pessoas que "sabem" que estão certas e que desejavam /desejam instituir um reino de piedade e ferro. De Darwin até hoje tivemos avanços quase milagrosos. Graças ao telescópio e ao microscópio, a religião já não oferece explicação de qualquer coisa importante. Suas justificações esgotaram, contudo, milhares de pessoas em todas as sociedades e tempos ainda preferem os mitos da caverna,  da tribo, dos sacrifícios de sangue, de tolos milagres, a aniquilação em nome de Deus, ou a falsa promessa de que a extração do prepúcio ou rezar virado para a direção correta, serão salvos !

Contudo, as mudanças dos ventos mostram que onde antigamente costumava ser capaz de impedir o surgimento de rivais, de eliminá-los, devido ao seu total comando da concepção de mundo sem concorrência, agora ela só pode dificultar e retardar - ou tentar reverter - os progressos mensuráveis que já fizemos. É verdade também que quando interessa ela acaba por reconhecê-los, a exemplo do uso de pára-raios nas torres das igrejas, haja vista que os raios divinos não distinguem os justos dos injustos e a probabilidade de acertarem a própria casa de Deus na Terra é - no mínimo - igual as demais. A tecnologia moderna da medicina também é frequentada pelo clérigo de qualquer seita religiosa, a tão importante reza só é usada quando a doença não é grave, ou quando a morte é dada como certa pela medicina da ciência humana, aí a rea entra como um investimento para o possível mundo vindouro! 

A religião termina onde a razão filosófica começa, assim como, por analogia, a química começou quando a alquimia se esgotou; a astronomia quando a astrologia se esgotou aos questionamentos. A voz da razão pode ser pequena, mas sempre foi muito persistente. Toda religião pratica a violência de querer impor as considerações de uma mente limitada e literal sobre as de uma mente irônica e inquiridora. Sócrates acreditava que a consciência é inata. Ela é aquilo que faz com que nos comportemos bem quando ninguém está olhando. Um devoto exemplar na frente de muitos outros (na igreja por exemplo), não necessariamente é um devoto exemplar distante de outrem.
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EM QUE SE BASEIA O PODER MONÁRQUICO DO VATICANO

1. A perfeita imitação do modelo jesus se dá mediante o auto sacrifício, a renúncia de si mesmo (quanto menor a autoestima e o amor próprio, melhor) pois dessa forma que Jesus consumou sua existência. 

2.O ser humano nada é fora da relação com seu salvador ao qual deve necessariamente submeter-se. 

3.A Igreja Monárquica Católica é a continuadora da missão de Cristo, é a detentora dos canais salvíficos, cabendo aos seus clérigos a administração da “verdade”.

4.A instituição católica deve ser comparada a regimes monárquicos, nos quais se inspirou para criar a sua estrutura e mística de poder. Impõe anos de aprendizado de regras e rituais ao seu clérigo para promover uma espécie de lavagem cerebral que proíbe ao ‘súdito-devoto’ de olhar além de suas fronteiras. Pode-se dizer que o papa, tal qual o Rei com seus súditos, administra o silêncio do vaticano, arma poderosa dos sistemas autoritários para impetrar mistério, medo e evitar revelações que poriam em perigo o poder.


Para os incrédulos, a Instituição Católica está reduzida ao estado de deplorável. Dividida em mais de 36 mil seitas que se combatem mutuamente, e ainda sangrando dos milhares de assassinatos que patrocinou por aproximadamente 1800 anos. Vive da pobreza, mergulhada no luxo do Vaticano. A languidez, a desonra, a incredulidade a insultam permanentemente desde o início. Com o discurso hipócrita do amor incondicionado, cujos valores só são admirados por aqueles que, por falta de senso crítico e por excesso de falta de autoestima, sentem-se desejosos de imitar Jesus Cristo emulando-se por ele, acreditando em seus milagres apenas porque estão relatados em livros que acreditam sagrados e esperam vantagens por isso ! 


A HISTÓRIA HEREGE DA MORTE DO JESUS HISTÓRICO JUDEU E O SURGIMENTO DA DIVINDADE JESUS CRISTO, DO CRISTIANISMO.

Depois de muitos anos de trabalho, um inventor descobriu a arte de fazer fogo. Levou as ferramentas às regiões do norte cobertas de neve e ensinou a uma tribo a arte - e as vantagens - de se fazer fogo. As pessoas ficaram tão absortas nessa novidade que não se lembraram de agradecer ao inventor, o qual partiu de mansinho. Sendo um daqueles raros seres humanos dotados de nobreza, não tinha nenhum desejo de ser lembrado ou reverenciado; seu desejo era a satisfação de saber que alguém se beneficiaria com sua descoberta.

A tribo seguinte estava tão ansiosa para aprender quanto a primeira. Mas os sacerdotes locais, com a inveja da influência do estranho sobre o povo, mandaram assassiná-lo. Para refrear qualquer suspeita de seu crime, entronizaram um retrato do Grande Inventor no altar-mor do templo e organizaram uma liturgia destinada a reverenciar e a manter viva sua memória. Tomaram o máximo cuidado para que nem um só preceito litúrgico fosse alterado ou omitido. As ferramentas para fazer fogo foram guardadas em um relicário e dizia-se que curavam todos aqueles que as tocavam com fé.

Ardilosamente, transferiram a culpa  para valorosos  inocentes de uma tribo a qual invejavam. Ao longo dos anos, utilizaram-se de diversas falácias, dentre as diversas formas de persuasão estavam a falácia de "apelo à tradição" a fim de fazer suas mentiras serem tomadas por verdades apenas porque "sempre foi dito isso", e a falácia da repetição da mentira que ao longo do tempo não só aumentavam o poder de esconder a verdade como a tornava uma verdade incontestável.

O próprio Sumo sacerdote realizou a tarefa de compilar uma Vida do Inventor, que se tornou o livro sagrado no qual sua extremosa bondade era oferecida como exemplo a ser seguido por todos, e seus efeitos eram elogiados, sua natureza sobre-humana transformada em artigo de fé.

Os sacerdotes cuidaram para que o livro fosse transmitido às futuras gerações, enquanto, com autoridade, interpretaram o sentido das palavras dele e o significado de sua vida e morte virtuosa. E implacavelmente puniam com morte ou excomunhão qualquer um que se afastasse da doutrina deles. Ocupado com essas tarefas, influências, e os interesses políticos e econômicos decorrente desta doutrina, o povo esqueceu completamente a arte de fazer fogo. Este relato também comunica - de forma não aparente - o quanto a religião se torna dispensável quando alguém aprende a acender o próprio fogo.

Diz a fonte deste relato que o seu autor, após a discursar para a sua plateia de 'homo religiosus', desceu do púlpito, guardou pela última vez as vestes sacerdotais, abriu os portões do convento e, munido das experiências do "homo religiosus" saiu para viver em si o "homo sapiens universalis".

Se não se pode provar definitivamente que a utilidade da religião – ardil inventado pelo homem – está no passado, que os livros que a fundamentam são claras fábulas, que se trata de uma imposição criada pelo homem, que ela tem sido inimiga da ciência e da investigação, que tem subsistido em grande parte graças a mentiras, produtoras de medos e culpa, criadas para o campo fértil do egoísmo e da ignorância humanos, bem como do uso da escravidão, genocídio, racismo e tirania, pode-se – com toda certeza – alegar que a religião agora está plenamente ciente dessas verdades. E também das evidências cada vez maiores referentes às origens do cosmo e das espécies que nele habitam que a consignam cada vez mais à marginalidade, se não à irrelevância, entre aqueles possuidores de senso crítico.

DO INTERESSE NA DIVINDADE

As pessoas sempre foram livres para inventar ou aderir a uma religião que as convenha, gratifique ou agrade. No livro "Deus não é grande - como a religião envenena tudo, o autor conta a história de um tal Sr. Higgs fez uma visita a um país remoto do qual acabou fugindo em um balão. Retornando lá após duas décadas descobre que na sua ausência tornara-se um Deus chamado "Filho do Sol", adorado desde o dia em que ascendera ao céu. Dois sumos sacerdotes são encarregados de celebrar a ascensão, e quando Higgs ameaça revelar-se como mero mortal, dizem-lhe: "Você não deve fazer isso, porque toda a moral deste país está vinculada em torno desse mito e, se souberem que você não ascendeu ao céu, acabarão se tornando perverso."

A maioria das pessoas cumpre seus deveres religiosos na esperança de receber sua recompensa no mundo vindouro e salvar-se de punições. O que dizer daqueles que o fazem com publicidade: vaidade, fim eleitoreiro, etc. O judeu Albert Einstein escreveu: "Se as pessoas são boas apenas porque têm medo de punições e esperam uma recompensa, então elas formam um grupo realmente lamentável." Por considerar que viver de forma ética é a receita para o "paraíso" e que isto depende da escolha livre de cada pessoa, no judaísmo não é comum o trabalho missionário e proselitista. O judaísmo está de portas abertas, mas nenhum judeu sairá pelo mundo tentando converter não-judeus ou perseguir judeus ou não-judeus com discursos prosélitos e ameaçadores como faz, ou fez por centenas de anos,  o cristianismo do Vaticano. Será que o seu único interesse é ajudar outrem?
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"Pacificamente morrerão, pacificamente hão de expirar em teu nome, e além do túmulo encontrarão apenas morte. Porém manteremos o segredo, e para sua própria felicidade os seduziremos com uma celestial e eterna recompensa."

O Grande Inquisidor ao seu salvador, em Os Irmãos Karamázov

Na ilha de Tana, um soldado americano foi declarado redentor. Seu nome, John Frum, parece ter sido também uma invenção. Mas, mesmo depois de o último militar ter ido embora em um navio ou avião, em 1945, o eventual retorno do Salvador Frum era pregado e predito, e uma cerimônia anual ainda leva o seu nome.

Não se pode deixar de observar que os livros “sagrados” do monoteísmo oficial estão repletos de anseios materiais e de descrições exprimindo grande admiração – que chegam a dar água na boca – da riqueza de Salomão, dos prósperos rebanhos e manadas dos fiéis, das recompensas para um bom muçulmano no paraíso, além dos inúmeros lúgubres relatos de saques e pilhagens. Os cristianismo vende a ideia de que Jesus não mostrou nenhum interesse e até desdenhou a riqueza material, mas, paradoxalmente, entre as inúmeras contradições do Novo Testamento, estão as promessas de um tesouro no Céu e até mesmo de “mansões” como incentivo para segui-lo. Não é também verdade que todas as religiões ao longo do tempo têm mostrado um agudo interesse em acumular bens materiais no mundo real? O exemplo mais notório pode ser dado pela riqueza do Vaticano, pelas pilhagens que fizeram, pela sua casa de câmbio que se aproveitando das circunstâncias,  sempre foi mais desfavorável aos turistas que as de fora do vaticano. Toda a riqueza hoje do vaticano foi construída por homens e mulheres grosseiros, ásperos e cínicos que, no momento psicológico adequado saquearam ou extorquiram ou exigiram o dinheiro, ou algo equivalente, mesmo antes que a paródia do “serviço” religioso em nome de Deus tivesse sido feito.   Toda a gama do evangelismo sempre foi o “Conto do Perdoador”  encenado por atores de segunda categoria: Vocês ficam com a Fé. Nós ficamos com o dinheiro. É impressionante notar como as pessoas mostram sua ingenuidade, fraqueza emocional, seu instinto de manada, seu desejo, e talvez necessidade, de serem crédulas e enganadas.

Se é verossímil que se o Ser eterno fez as leis do Universo eternas, que tendo submetido a natureza inteira a uma única regra universal, se estando tudo visivelmente encadeado, mesmo assim, ele poderia e com que finalidade desejaria desarranjar parte deste sem que a constituição do universo fosse prejudicada? Por exemplo, na passagem do velho testamento onde é dito : (...) a terra interrompeu seu curso durante nove ou dez horas, e a lua o seu, para favorecer a derrota de algumas centenas de amorreus, não seria absolutamente necessário que todo o resto do mundo planetário tivesse sido transtornado?  Será que o Ser imutável não o seria para as suas próprias obras? Será que o Ser infinito tenha perspectivas particulares, e que, tendo submetido a natureza inteira a uma regra universal, viole-a em favor de um único recanto nesse pequeno globo ? Não seria mais sensato e digno da sabedoria eterna esclarecer e tornar felizes todos os homens sem milagres do que fazer alguns tão grande às vezes com o único objetivo de dar a Josué mais tempo para acabar de massacrar alguns fugitivos já encurralados? E o que dizer da estrela nova que apareceu nos céus e que conduziu os magos do oriente para o ocidente? O que deve ter acontecido quando caminhou no espaço apesar da lei que mantém todas as estrelas fixas em seu lugar? Só resta ao sensato uma conclusão: os efeitos de tal marcha são inconcebíveis ! Eis pois não apenas nosso mundo planetário transtornado, mas todos os mundos possíveis também, e para quê? Para que tudo isso nesse montículo de lama chamado Terra? A razão mais plausível é para que os papas finalmente se apoderassem de Roma, os beneditinos se tornassem demasiadamente ricos, que Anne Dubourg fosse enforcada em Paris, Servet fosse queimado vivo em Genebra e mais de 50 mil queimados vivos na inquisição espanhola, apenas para citar esses pouquíssimos notórios exemplos. O mesmo raciocínio vale para qualquer outro milagre.

DA FALÁCIA DA VIRGEM MARIA

As falácias do Novo Testamento e suas traduções do hebraico para o grego e depois para o latim, etc.. já começam com a palavra "almah" que significa apenas "mulher jovem" que foi traduzida como "virgem". Em todo caso, deve ser observado que a partenogênese não é possível para mamíferos humanos (Deus não a atribuiu aos humanos) e, mesmo que essa lei da natureza fosse relaxada em um único caso apenas, isso não provaria que o bebê resultante tivesse poder divino. Além disso, este fato inusitado provoca suspeitas de quais interesses humanos possam estar por trás disso.

Farei algumas observações para que o leitor faça as suas próprias ilações: É notório que a religião cristã informa que o nascimento de Jesus Cristo ocorreu da seguinte maneira: estando Maria, sua mãe, prometida em casamento a José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo "Espírito Santo". Antes disso ocorrer, o povo que contribuiu para a invenção do cristianismo e sua difusão já acreditava que coisa semelhante tivesse ocorrido, são exemplos: o nascimento do semideus grego Perseu, quando júpiter visitou a virgem Dânae na forma de uma chuva de ouro e a deixou grávida; que a virgem Nana colheu uma romã da árvore regada pelo sangue do assassinado Agdistis, a colocou em seu colo e deu à luz o deus Átis. Horus nasceu da virgem Ísis. Mercúrio nasceu da virgem Maia. Fato semelhante de partenogênese não parou em Jesus de Nazaré e não se restringiu apenas à cultura grega. Coaltcue, com sua saia de serpentes, pegou uma pequena bola de penas do céu e a escondeu no colo, e assim foi concebido o Deus asteca Huitzilopochtli;  A filha virgem de um rei mongol acordou certa noite e viu-se banhada numa grande luz que fez com que ela desse à luz Gengis khan. Krishna nasceu da virgem Devaka. Rômulo nasceu da virgem Reia Sílvia.

Por alguma razão humana muitas religiões se forçam a querer fazer os devotos creem na importância do canal vaginal de nascimento como uma via de mão única, e até mesmo o corão trata a "virgem” maria com reverência.  Isso é realmente tão absurdo que chega a ser cômico! Isso deve ser fruto dos conceitos que existiam na antiguidade em relação à sexualidade da mulher.

DA FALÁCIA DOS MILAGRES

Um milagre é uma perturbação ou distúrbio no curso esperado e estabelecido das coisas. Isso poderia envolver qualquer coisa, desde o sol nascer no oeste até aquilo que A disse a B o que ouviu de C que aprendeu com D que um jumento repentinamente saiu por aí recitando versos.
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Todos os “milagres” foram relatados vários anos depois da época em que se podia examiná-los, depois de mortas as testemunhas e seus atores principais. Aliás, essa estratégia é usada até hoje pelo Vaticano ao santificar algum personagem para os seus interesses. Infelizmente, o erro e a mentira criam raízes nos porões e nos sótãos abandonados e, no tempo, podem até se passar por verdades incontestáveis. Durante séculos, a igreja católica condenava ao inferno e à morte quem os contestasse.

Como todas as religiões foram criadas pela mente humana, o cristianismo se formou e se manteve pelos fanatismo e obscurantismo humanos. Começou como uma seita fundada inicialmente como um ‘fake judaismo’, depois sobre o platonismo, mudando a sua soteriologia a cada concílio, ocupando-se cada vez mais com disputas perigosas e ininteligíveis, derramamentos de sangue, cujo interesse é de transformar a terra inteira, tal como desejaria um demente humano. Os seus devotos parecem ‘caolhos’, só veem o bem, e não distinguem o mal.

“Milagres” foram criados para os interesses de poder e enriquecimento do seu clérigo. Um exemplo é o da morte de Ananias e de Safira a quem Pedro fez morrerem subitamente culpados tão somente por não terem dado todos os bens à Igreja. Um aviso ameaçador aos vivos contra a Igreja cristã.

Os “milagres” insultam a inteligência dos ateus, dos sofisticados de senso crítico.  Por que os prodígios milagreiros do Velho e Novo Testamentos não são mais vistos no mundo moderno? Ademais, não existe um só milagre provado, um verossímil, um só constatado pelos magistrados romanos, ou ao qual os historiadores romanos ou judeus tenham feito menção. Ao contrário, os arquivos de Roma, os monumentos públicos, as histórias atestam dois milagres atribuídos ao imperador Vespasiano, que devolveu publicamente a visão a um cego e o uso dos membros a um paralítico. Se nem mesmo esses dois milagres, tão públicos e citados em documentos históricos da época, suscitaram alguma crença e credibilidade, que fé poderia ser outorgada aos pretensos milagreiros cristãos, operados no pântano de um populacho ignorado, relatados muito tempo depois e cercados em sua maioria de circunstâncias e justificativas ridículas?


O último recurso daqueles que só escutam a sua emoção enganadora é a de dizer aos ateus que estes têm, mais do que nunca, necessidade de milagres ! Nada mais tolo.. 


A religião desacredita a si mesma provando serem seus argumentos insuficientes para satisfazer os fiéis. Acontecimentos ditos milagrosos são requeridos para impressionar os crédulos. Não há dúvidas quando se estuda os curandeiros e mágicos e adivinhos de culturas antigas ou mais remotas.  Os milagres vão ao encontro dos sonhos  motivados pelo insaciável anseio dos pobres e oprimidos para se erguerem acima do mundo estritamente material e conquistarem algo transcendente.

Passando para a arena psicológica, as pessoas se sentem melhor acreditando em alguma coisa, que não lhe custe aparentemente nada, por mais inverdade que possa ser. É como se “a crença em uma crença”, seja qual for, para ficar igual a maioria, já é uma coisa boa em si, haja vista que se isso não fizer bem, então igualmente não lhes fará mal.

Como os seres humanos são naturalmente muito influenciados pelas próprias sensações (solipsistas), todas as formas de superstição desfrutam de prestígio, porque são vistas como uma vantagem natural. Embora Pitágoras refutasse a astrologia apenas pela observação de que gêmeos idênticos não tinham o mesmo futuro, personalidade e caráter, a maioria dos humanos preferem negar essa realidade e milhares consultam os astros diariamente nos jornais e, continuam tendo ataques cardíacos ou acidentes de trânsitos não previstos. Os humanos sempre preferiram acreditar mais em coisas do tipo:  As filhas do alto sacerdote Anius transformavam o que quisessem em trigo, vinho ou óleo. Athalida, filha de Mercúrio, foi ressuscitada diversas vezes. Esculápio ressuscitou Hipólito. Hércules arrastou Alceste de volta da morte. Heres retornou ao mundo após passar uma quinzena no inferno. Os pais de Rômulo e Remo foram um deus e uma virgem vestal. O Palácio caiu do Céu na cidade de Tróia. O cabelo de Berenice virou uma constelação [...]. Dê-me o nome de algum povo no qual prodígios incríveis não foram realizados, especialmente quando pouca gente sabia ler e escrever.

Os "milagres" são invencionices literárias carregadas de proposital simbolismo a fim de se fixar a crença em sua divindade mantendo o egoísmo dos crentes sob o jugo do medo e da superstição. Por óbvio, os inventores do cristianismo não podiam deixar Jesus ficar para trás dos milagrosos que já ouviram falar e em quem muitos acreditavam categoricamente. Assim, Jesus fez paraplégico andar,  cego enxergar (mas não curou a cegueira), multiplicou pão e peixe, transformou água em vinho, andou literalmente sobre as águas e, por fim, ressuscitou pelo menos duas pessoas, tanto Lázaro quanto a filha de Jairo, e foi ressuscitado porque não era apenas mais um humano, e sim um espírito em forma humana.  Parece que ninguém achou que valia a pena entrevistar qualquer um dos sobreviventes para perguntar acerca de suas extraordinárias experiências pós morte. E tão pouco parece que alguém guardou algum registro sobre esses dois indivíduos, de tamanha importância bíblica, sobre as suas próximas mortes !


Releva ser observado que da mesma maneira que profetas e visionários e grandes teólogos parecem ter desaparecido, também a era dos milagres sobrenaturais da mitologia grega, da época de Moisés e de Jesus parece ter ficado em algum lugar do passado. E não voltaremos a ouvir falar deles, a não ser na forma mais vestigial e nostálgica, tal como Osíris ou Zeus, ou qualquer um dos milhares de deuses que sumiram e que um dia já mantiveram  seus crentes sob absoluta servidão. Será que isso se deve ao fato de que o humano de hoje por mais simplório que possa ser não acreditaria a priori em uma nova história “sobrenatural” igualmente  tão absurda, sem antes duvidar muito? Ou será porque já não teriam o mesmo efeito fraudulento esperado.  É certo que a patética visão do cosmo e do conhecimento em geral, faziam com que o acontecimento mais trivial pudesse parecer milagroso enquanto um acontecimento realmente capaz de nos estarrecer – tal como o sol parar de se mover – podia ainda assim parecer apenas um fenômeno local.  Também os rituais supostamente imutáveis da antiguidade foram abandonados e o “encanto” da classe clerical foi quebrado, à medida que seu lado podre tornou-se mais público. Conforme o Evangelho de Mateus 27, 52-53: "Os sepulcros se abriram e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados .E, deixando as sepulturas, logo após a ressurreição de jesus, entraram na cidade santa e apareceram para muitas pessoas." Releva observar que não há culto ou religião antes ou depois de jesus, de Osíris ao vampirismo e o Vodu, que não se apoie em alguma crença inata nos "mortos-vivos". Conforme o Evangelho de Mateus 27, 52-53: “Os sepulcros se abriram e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. E, deixando as sepulturas, logo após a ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram para muitas pessoas.” Se não houver  vantagem compensatória ou punição após a morte para agradar o humano medo da morte e o egoísmo da vida eterna sem as frustrações da vida real, não há religião. Por um longo tempo não tem sido alegado nenhum caso novo de ressurreição, e nenhum xamã que se proponha a fazê-la concordou em reproduzir seu truque de modo a sustentar um desafio. Logo, devemos perguntar a nós mesmos: será que a arte da ressurreição desapareceu? Ou estamos nos baseando em falsas histórias?


MUITOS QUEBRAM A CARA NA VIDA PORQUE ACREDITAM NO ERRADO, DUVIDAM  DO CERTO, ABANDONAM O VERDADEIRO 
E VALORIZAM O FALSO.

ENQUANTO HOUVER DEVOTO TOLO, HAVERÁ FRAUDE RELIGIOSA

ENQUANTO HOUVER MEDO DA MORTE E O DESEJO DE COMPENSAR AS
FRUSTRAÇÕES EM UMA PRÓXIMA VIDA, HAVERÁ RELIGIÃO PARA OFERECER  ESSA ILUSÃO EM TROCA DE DINHEIRO E PODER.

  




Não é difícil imaginar o que foi manipulado em tempos passados de tanta ignorância e medo, quando o clérigo confrontava menos dúvida e oposição. Simples flutuações da natureza foram usadas para amedrontar os crédulos com a grandeza da desaprovação de Deus. Isso também desapareceu do rol dos milagres, pois teria que confrontar e vencer os argumentos da ciência.


Os inventores das religiões sempre inventaram milagres para atender às conveniências dos interesses de poder do homem. Um exemplo bem notório atual refere-se a motivação dos sacerdotes da índia de astutamente considerarem as vacas "sagradas", tudo para que os pobres ignorantes não matassem e comessem seu único capital durante tempos de seca e escassez.

Um sonho, durante milhares de anos, envolvia a inveja das aves e o anseio do voar igual a elas. Assim, surgiram milagres envolvendo carruagens no céu, anjos que podiam planar livremente nas correntes térmicas... é fácil demais ver a raiz do desejo humano em muitos milagres. A levitação também desempenhou um vasto papel na fantasia humana, como confirmam as histórias de ascensão (jesus andou sobre as águas) e assunção: subida do corpo de Maria ao céu, onde de novo se reuniu à sua alma a de Jesus Cristo ao Céu. [Dogma definido pelo papa Pio XII em 1° de novembro de 1959.].

Se parece que você está presenciando uma coisa desse tipo, há duas possibilidades: a primeira é que as leis da natureza (criadas por Deus!)  foram suspensas ( a favor do interesse de quem o alega, não se pode esquecer esse detalhe). A segunda é que a pessoa está interpretando mal, ou sofrendo de delírio. A probabilidade da segunda é infinitamente maior do que a da primeira. Em todo caso, milagres não justificam a verdade da religião que os relata a seu favor. A “evidência”  de milagres para a fé parece deixar cada vez mais a fé com o aspecto ainda mais fraco do que se ela ficasse de pé sozinha, sem qualquer apoio. Contudo, a razão determina que o que pode ser afirmado sem evidência também pode e deve ser desprezado sem evidência. E isso é ainda mais verdadeiro quando a “evidência” eventualmente oferecida é tão esfarrapada e em claro interesse próprio. Não obstante, é preciso uma certa dose de senso crítico e coragem (não ter medo da morte) para crer que toda religião é inventada por humanos comuns pecadores e não possui nenhum segredo ou mistério.

Por trás do véu de OZ não há nada a não ser blefe.  Os fenômenos sobrenaturais de toda escritura sagrada não passa de um artigo manufaturado, produto de mentes insensíveis para as íntimas relações humanas com seus mortos e com os vivos. Um ultraje para a razão, para a realidade e para a ciência.

A humanidade hoje vive em um momento em que até um simplório pigmeu pode reivindicar saber mais e ver que todo o disfarce já passou da hora. Chegará o dia em que Shakespeare e diversos outros eminentes observadores críticos da natureza humana terão muito mais relevância moral do que qualquer livro “sagrado”. E, a maioria concluirá que o melhor livro “sagrado” é a literatura, de modo geral.

A FÁBULA HERÉTICA DOS MILAGRES

"A CORUJA QUE ERA DEUS"

Era uma vez numa meia noite sem estrelas uma coruja que estava numa galho de um carvalho. Duas toupeiras, em silêncio, tentavam passar despercebidas.

-Vocês! disse a coruja ?

-Quem ? responderam com voz trêmula, de medo e de pasmo, porque não podiam acreditar que alguém pudesse ver naquela noite escura.

-Vocês duas! disse a coruja. As toupeiras fugiram correndo e disseram às outras criaturas do campo e da floresta que a coruja era o maior e mais sábio de todos os animais porque podia ver no escuro e responder a qualquer pergunta.

-Quero ver isso!", disse uma serpentário, e chamou a coruja uma noite quando estava muito escuro. --Quantas patas estou levantando?", perguntou o serpentário.

-Duas, disse a coruja, e estava certo.

-Pode você dar-me outra expressão que signifique 'ou seja' ou 'isto é'?" ,perguntou o serpentário.

-"a saber", disse a coruja.

-O que faz o amante em seu amor?", perguntou o serpentário. "cortejar", disse a coruja.

O serpentário correu de volta para anunciar às outras criaturas que, de fato, a coruja era o maior e mais sábio dos animais do mundo, porque podia ver no escuro e sabia responder a qualquer pergunta.

-Ela consegue ver durante o dia também?", perguntou uma raposa vermelha.
-Sim", gritaram em uníssono um arganaz e um poodle francês.

-Ela consegue ver durante o dia também?"

Todas as outras criaturas riram alto desta pergunta tola, e eles perseguiram a raposa vermelha e seus amigos, expulsando-os da região. Então, mandaram um mensageiro à coruja e lhe pediram que fosse o seu líder.

Quando a coruja apareceu entre os animais era meio dia e o sol brilhava intensamente.

Ela caminhava muito devagar, o que lhe dava uma aparência de grande dignidade, e ela olhava para eles, com olhos imenso e gazeados, o que lhe dava um ar de extrema importância.

Ela é Deus!", gritou uma galinha de Plymouth Rock. E os outros passaram a gritar: "Ela é Deus!", Então eles a seguiam para onde quer que fosse e, quando ela começou a trombar nas coisas, eles também faziam o mesmo.

Finalmente chegou a uma estrada pavimentada e foi para o meio dela e todas as as outras criaturas a seguiram. Dentro em breve, um falcão, que servia de batedor, viu um caminhão, ao longe, vindo na direção delas, a 75 km por hora, e ele disse ao serpentário, e o serpentário disse à coruja. -Há perigo na nossa frente", disse o serpentário.

-A saber", disse a coruja. O serpentário lhe contou.

Você não está com medo?", perguntou.

Quem?", disse a coruja, calmamente, pois não conseguia ver o caminhão.

Ela é Deus!", gritaram todas as criaturas novamente, e elas ainda estavam gritando Ela é Deus!", quando o caminhão as atingiu, atropelando-as.

Alguns dos animais ficaram apenas feridos, mas a maior parte deles, incluindo a coruja, foram mortos.

Moral: Você pode enganar muitos a maior parte do tempo, mas não para sempre. Essa é a metáfora que ilustra a estratégia utilizada por Paulo de Tarso para a criação do cristianismo, e que propiciou a sua expansão no ocidente.

DA PERSONALIDADE HIPÓCRITA

A natureza do homem é vil, ainda que coberta 
com infinita aparente gentileza amorosa 

JOSEPH GOEBBELS para fazer propaganda do nazismo 
usou uma jovenzinha supostamente inocente, 
sorriso meigo, olhar frágil e cativante, 
sempre ostentando tranças loiras e bochechas rosadas. 

QUANDO A REALIDADE SUPERA A HIPOCRISIA


EX REITOR DA UFRJ QUE FAZIA DISCURSO MORALISTA DE 
ESQUERDA  FOI CONDENADO POR CRIME DE PECULATO.

Confira em que Banco os três maiores bandidos da Venezuela, Maduro, Cabello e a  Maria Gabriela Chavez, filha de Chavez, têm 2,5 bilhões de euros. E Evo Morales tem mais de 300 milhões de euros. Assim, você entenderá porque o PAPA em momento nenhum condena a ditadura bolivariana, que fuzila e mata de fome tantas pessoas na VENEZUELA, e as falácias dos governos esquerdistas corruptos da América do Sul.

O 'SALVADOR' DO VATICANO É O DINHEIRO!


o Vaticano e Evo Morales

Sua "Santidade" o Papa tem feito veementes apelos para que os líderes do mundo salvem a Amazônia. Mas, quando estouraram os escândalos do Banco do Vaticano ou da pedofilia, não vi nenhum líder da Instituição Católica pedir com veemência que o Papa salvasse a "Santa" Sé ! Ademais, quando o líder na campanha eleitoral presidencial brasileira de 2018 foi esfaqueado para morrer não houve nenhuma manifestação Papal ou de seu clérigo pelo ocorrido.

Instituição Católica sua linda, inocente, desinteressada e bondosa! Você na antiguidade e no medievo dividiu povos e nações, criou fronteiras artificiais que colocaram povos amigos em guerras. Conspirou nos bastidores a favor da escravização de milhões de africanos, o assassinato de milhões de indígenas, assassinou milhões de judeus e muçulmanos. Viveu aproximadamente por 1.800 anos apoiando monarcas e ditadores e suas guerras, apoiando inclusive Hitler contra os judeus.  De quebra nos brindou com o legado do apoio religioso ao comunismo e socialismo. A instituição supercivilizada cristã que matou, estuprou, roubou obras de arte, auxiliou exploradores europeus a roubarem ouro, café, açúcar, madeira, minerais e vidas agora anda preocupada em esconder a sua face imperialista genocida linda !


Uma das primeiras tentativas de criar uma sociedade ideal edênica (jardim do éden), moldada no esquema da igualdade humana, foi o Estado socialista totalitário estabelecido pelos missionários jesuítas no Paraguai. Tal Estado conseguia combinar o máximo de igualitarismo com o máximo de ausência de liberdade, e só pôde seguir adiante por intermédio do máximo de medo e violência contra os que dele discordava. O socialismo é a ideologia onde todas as coisas horríveis ou vergonhosas do mundo se juntam e encontram eco, dentro ou fora de qualquer reino e de qualquer deus. 
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Para sustentar-se com mentiras somente com a arte da hipocrisia. Há um velho ditado que diz: "Se você quer manter o respeito pelo clérigo católico, ou seu apetite por salsichas, deve ter o cuidado de não viver próximo aos primeiros para não  conhecê-los bem;  e não ver como as salsichas são fabricadas." O que falar do reformismo cristão por meio do seu “Príncipe da Paz”? Este surgiu originalmente da habilidade de seus advogados contrastarem o Velho Testamento como o Novo, criando uma nova soteriologia com novas regras e novas interpretações no exato oposto à do Velho testamento, ou para ofender o poder dos sacerdotes do judaísmo ou para criar uma nova religião visando um novo poder religioso. Os antigos livros judaicos reunidos tinham um deus mal-humorado, implacável, sanguinário e provinciano, que era mais temido quando estava de bom humor (o atributo clássico de um ditador). Enquanto isso, os livros reunidos do Novo Testamento foram criados visando arrebanhar devotos pelo interesse na esperança e referências à docilidade e  perdão ilimitados, com a simbologia do cordeiro e do pombinho branco! Contudo, essa distinção é apenas aparente e não real, uma vez que é apenas nas relatadas observações atribuídas ao personagem Jesus que encontramos alguma menção ao inferno e ao castigo eterno ! O deus mosaico exigia rudemente que outros povos, inclusive o seus favorito, sofressem massacres e pragas e até mesmo extirpação, mas, tudo acabava quando a sepultura se fechava sobre suas vítimas. Só com o advento do “Príncipe da Paz” Jesus de Nazaré é que surgiu a assustadora ideia de uma punição adicional e da tortura dos mortos além túmulo. O filho de Deus,  que também era o de Moiséis, é revelado como alguém que, se suas palavras mais suaves não forem aceitas e seguidas de imediato, o desatento será condenado ao fogo eterno. Desde então, isso forneceu justificativas para a violência de clérigos sádicos (cruzadas, inquisição, etc.), e aparece ainda de forma bastante entusiástica nas invectivas do Islã, tal como na sua oitava sura trata com relativa extensão dos despojos de guerra e se alonga nos adicionais “tormentos do fogo” pós-morte que aguardam aqueles que são derrotados pelos crentes.

Os representantes máximos dos seguidores do "Príncipe da Paz" são os que - quando a direção do vento permitiu - praticaram os milhares de crimes hediondos contra qualquer opositor, sendo notório os praticados contra os judeus e muçulmanos com os milicianos cruzados e a inquisição; mas que quando a direção do vento mudou para desfavorável aos seus ímpetos violentos, purgou-se de seus pecados pelo "sincero" arrependimento, por meio de meras confissões, e tornou-se pronta para dizer-se estar novamente infalível, e fazer a propaganda do perdão incondicionado a todo mal e a qualquer um que se arrependa "sinceramente"! Tiveram que afastar-se do convencimento pela violência possível na antiguidade e medievo para um sistema que consiste na glorificação abjeta de um líder perfeito combinado com o abrir mão de toda privacidade, individualidade, especialmente em assuntos sexuais, e na denúncia e punição (por intermédio de seus aliados) dos transgressores (para o próprio bem deles!). Migraram da punição física e psicológica para a punição apenas psicológica: inferno eterno, culpa por não se enquadrar no padrão utópico das santidades e regras de condutas impossíveis de obedecer, etc..


Em suma, as  armas do Vaticano mudaram de acordo com a mudança da direção do vento na política: de homicídios explícitos (cruzadas, inquisição), para mortes misteriosas, difamações, lavagem cerebral e intimidação com ameaças de ex comunhão, desenvolvimento da habilidade de mostrar ao mundo apenas o lado que ele deseja ser visto.


O vaticano sempre serviu aos próprios interesses muito antes dos interesses do Deus que aconselha aos devotos. Durante séculos agiu e influenciou com política de fanatismo religioso e violência até quando pôde e descobriu que o maior poder não poderia ser mantido pela força física, e sim pela influência política (sentido amplo). Felizmente, ainda existem aqueles não-devotos possuidores de elevado senso crítico.

É ministro de Deus, para fazer justiça e para exercer a ira contra aquele que pratica o mal”. ( Romanos 13:4)


“Senhor, Deus justiceiro, Deus das vinganças, aparecei em vosso esplendor! (Salmo 94:1)

Considerando o que tem vindo à luz nos tempos recentes e nas cidades modernas sobre os danos causados por clérigos velhos sujos e mulheres rejeitadas solteironas histéricas indicados pela hierarquia institucional do Vaticano para supervisionar os inocentes em escolas e orfanatos podemos estremecer ao pensar no que acontecia ao longo dos séculos em que a instituição vaticano estava acima de qualquer suspeita e crítica de sua ideologia que buscava estabelecer o controle de seu clérigo por meio do controle do instinto sexual.


Para os incrédulos, a Instituição Católica está reduzida ao estado deplorável. Dividida em mais de 36 mil seitas que se combatem mutuamente, e ainda sangrando dos milhares de assassinatos que patrocinou por aproximadamente 1800 anos. Vive da pobreza, mergulhada no luxo do Vaticano. A languidez, a desonra, a incredulidade a insultam permanentemente desde o início. Com o discurso hipócrita do amor incondicionado, cujos valores só são admirados por aqueles que, por falta de senso crítico e por excesso de falta de autoestima, sentem-se desejosos de imitar Jesus Cristo emulando-se por ele, acreditando em seus milagres apenas porque estão relatados em livros que acreditam serem sagrados ! Pouca coisa no mundo mais destruidor que o cristianismo.


A PERSONALIDADE DOS DEVOTOS


O cristianismo constitui regras para as massas preguiçosas e arredias às forças necessárias para o desenvolvimento das virtudes. Escolheram num bufê de leis de Deus quais regras são as mais palatáveis para justificar os vícios de seus devotos.

Uma quantidade extraordinária de gente parece acreditar que a mente e a faculdade de raciocinar – a única coisa que nos diferencia dos nossos parentes animais – é algo em que não se deve confiar e até mesmo, na medida do possível, embotar, produzindo o efeito do embotamento do mundo real e a busca pelo nirvana por meio da dissolução do intelecto que, em razão disso, continua forte desde o surgimento da vida “inteligente”. A maioria no mundo sempre foi de simplórios ou abestalhados. Personalidades aflitas ou perturbadas com suas próprias frustrações buscam alívio e conselhos compensatórios na religião. Podem ser até ricas, mas a quase totalidade tem em comum a falta de senso crítico e, em razão do interesse próprio (egoísmo), são facilmente dominadas pelo medo da morte e pela superstição.

Disse Albert Einstein: "Eu não creio na imortalidade do indivíduo e e considero a ética como uma preocupação exclusivamente humana, sem nenhuma autoridade sobre-humana por trás." Decididamente judeu e, como consequência, exilado, difamado e perseguido, preservou o que pôde do judaísmo ético e rejeitou as barbáries da mitologia do pentateuco.

O argumento de que a crença religiosa melhora as pessoas, ou que ajuda a civilizar a sociedade, é um argumento falacioso. A primeira observação a ser feita é que o comportamento virtuoso de um crente não é nenhuma prova - nem sequer um argumento a favor - da verdade de sua crença. Mas, pode ser prova forte de que age em razão do medo de prejuízo no suposto mundo vindouro, do sentimento de culpa por acreditar ser um insignificante "pecador" e pelo egoísmo de receber um prêmio de Deus se seguir a sua receita. Isso é típico dos devotos da versão espírita do cristianismo. Em outras palavras, acreditar em um Deus é de certa maneira expressar uma "disposição" de acreditar em qualquer coisa que represente vantagem própria. Ao passo que rejeitar a crença de modo nenhum é professar uma crença em nada. Ilustro com um exemplo de hipocrisia e violência patrocinada pela crença religiosa extraída do livro "Deus não é Grande: Como a Religião Envenena Tudo": (1) Certa vez em um debate entre um ateu (A. J. Ayer) e um tal Bispo Butler a discussão seguiu com bastante civilidade até que o bispo, ao ouvir Ayer afirmar que não via evidência alguma para a existência de qualquer Deus, interrompeu para dizer: "Então não consigo ver porque o senhor não leva uma vida de desenfreada imoralidade." O que uma pessoa com um mínimo de senso crítico poderia concluir? O que está oculto na aparente hipocrisia do bispo: o bispo Butler estaria na verdade dizendo a Ayer, ao seu modo grotesco, que se fosse liberado das restrições da sua religião ele próprio optaria por levar uma vida de desenfreada imoralidade. (2) Os regimes totalitários de Hitler, Stálin e Mussolini se mostraram terríveis quando estes usurparam o papel dos “deuses”. (3) Durante a maior parte da história humana, a ideia do Estado total ou absoluto esteve intimamente ligado à religião. (4) Se examinarmos as monarquias orientais da China, da Índia, da Pérsia, dos impérios dos astecas e incas, ou das cortes medievais da Espanha, Rússia e França, descobriremos que esses ditadores também eram “deuses”, ou chefes de igrejas. (5) Uma das primeiras tentativas de criar uma sociedade ideal edênica (jardim do éden), moldada , moldada no esquema da igualdade humana, foi o Estado socialista totalitário estabelecido pelos missionários jesuítas no Paraguai. Tal Estado conseguia combinar o máximo de igualitarismo com o máximo de ausência de liberdade, e só pôde seguir adiante por intermédio do máximo de medo e violência contra os que dele discordavam. 


O totalitarismo compreende três formas: (1) o despotismo – onde os déspotas exigem obediência de seus súditos; (2) o absolutismo – onde é exigido que os cidadãos se tornem súditos integrais e abram mão de suas vidas e personalidades privadas inteiramente em favor do Estado, ou do líder supremo; (3) e, o pior de todos, o religioso – onde desejam tomar também o conteúdo do seu coração e da sua cabeça. A mais leve transgressão de um dia santo, de um objeto sagrado ou de um mandamento sobre sexo, comida ou casta, provocava homicídios, até em massa (cruzadas e inquisição). A ideia de um Estado totalitário santo utópico na Terra, talvez modelado em algum ideal celeste, é muito difícil de ser percebido e desmascarado pela maioria simplória de senso crítico e levou muita gente a cometer crimes terríveis em nome desse ideal utópico. O totalitarismo do Vaticano durante aproximadamente 1800 anos cobrava mais do que mera obediência: qualquer crítica era profana por definição, e milhões de pessoas viveram e morreram em estado de puro medo de um governante que podia escolher você para um sacrifício, ou condená-lo ao castigo eterno, por simples capricho, inveja, etc.. Um Estado totalitário teocrático para manter a posição de sua casta dominante precisa que esta seja considerada infalível, daí decorre a infalibilidade papal.

Escravo literalmente ou não o ser humano era propriedade e a "elite" estudada do clérigo católico era o reforço do absolutismo e este a esta elite. Em suma, eram cúmplices do interesse de Poder totalitário. Bastava um pensamento tachado de impuro ou uma simples crise convulsiva epilética e a pessoa podia ser acusada de possessão demoníaca ou ter tido contato com o maligno e ser esfolada viva! Após, ainda seria recepcionada por uma infinidade  de castigos após a morte. O impulso de banir e censurar livros, silenciar dissidentes, condenar forasteiros, invadir a esfera privada e invocar uma salvação exclusiva é a própria essência do totalitarismo religioso e, em verdade, não acabou, apenas está contido pela realidade contemporânea.


SÓCRATES E O TOLO

,,Um agricultor das cercanias da escola de ceticismo de Sócrates aparece por lá com as habituais perguntas tolas feitas pelos devotos da Fé-cega. Afinal,  se não existe Zeus, quem traz a chuva para regar as plantações? Convidando o homem a usar a cabeça por um segundo, Sócrates ressalta que, se Zeus pudesse fazer chover, poderia haver e haveria chuva de céus sem nuvens. Como isso não acontece, seria mais sensato concluir que as nuvens são a causa da chuva. Tudo bem, então diz o agricultor: quem move as nuvens para ficarem na posição? Isso certamente deve ser Zeus. Não é isso, diz Sócrates, que então explica sobre o vento e o calor. Bem, nesse caso, retruca o rústico devoto, de onde vem o raio para castigar mentirosos e outros malfeitores? O raio, é-lhe dito delicadamente, não parece discriminar entre os justos e os injustos. De fato, com frequência já se observou que ele atinge os templos do próprio Zeus olímpico. Isso é aparentemente suficiente para convencer o devoto simplório, embora ele mais tarde sua impiedade e incendeie a escola com Sócrates dentro. A história mostra que em todos os tempos desde a invenção da religião muitos são os livre-pensadores que tiveram o mesmo destino, ou que dele escaparam por um triz. Todos os principais confrontos sobre o direito do livre pensamento, da livre opinião e investigação assumiram a mesma forma - de uma tentativa religiosa de impor a mente limitada e literal sobre a mente irônica e inquiridora.
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Quanto pior o ofensor, mas devoto ele acaba se revelando. Os elementos agressivos grotescos do Bispo surgiram precisamente de sua Fé. No mínimo, isso impossibilita argumentar que a religião faz com que as pessoas melhorem verdadeiramente. Se recuarmos na história, concluiremos facilmente que a chance de que uma pessoa cometesse crimes "baseado na fé" era quase de 100%, ao passo que as chances de que uma pessoa de fé estivesse do lado da humanidade e da decência eram praticamente iguais a tirar cara e coroa numa moeda. As chances eram muito parecidas com as de uma predição astrológica que por mero acaso acabava se realizando. Indo mais além, podemos concluir que as religiões nunca poderiam ter começado - muito menos prosperado - não fosse a influência de homens tão fanáticos e violentos pelo seu fanatismo religioso quanto Moisés, Maomé e Paulo de Tarso, ao mesmo tempo que a caridade e o trabalho de alívio (ainda que interessados) são herdeiros do modernismo e do iluminismo. Antes disso, toda religião difundia-se não pelo exemplo de tolerância e caridade, mas como auxílio para os métodos mais antiquados de guerra santa e imperialismo. Qualquer um que se basear nas próprias experiências de observações de bons ou corretos comportamentos, certamente ficará sobrecarregado por um excesso de casos de não-religiosos.
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AS CONSEQUÊNCIAS DA CREDULIDADE SEM CRÍTICA

A credulidade, por si, pode ser uma forma de inocência ou imbecilidade, até mesmo inócua em si, mas predispõe um campo fértil para que maldosos espertos explorem essa vulnerabilidade humana. Óbvia picaretagem pode se transformar em religião séria diante de nossos olhos porque em todos os tempos sempre houve aqueles para quem “a crença na crença” é uma coisa boa em si. Refiro-me aos devotos da Fé-cega, ou os devotos cegos da Fé. Toda religião não pode existir sem uma grande fraude (a revelação) e várias outras menores fraudes que confirmem a maior. A seguir vejamos algumas relacionadas ao cristianismo, a religião da maioria dos brasileiros.

A SEGUIR VEJAMOS AS CONSEQUÊNCIAS DA SOTERIOLOGIA DO CRISTIANISMO NA SOCIEDADE:

"A TOLERÂNCIA INDEVIDA À CRIMINALIDADE"

O CRISTIANISMO GEROU  A FALÁCIA  DOS DIREITOS HUMANOS E INFLUENCIOU O LEGISLADOR E, POR CONSEQUÊNCIA, O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO.







A SOCIEDADE "PECADORA" NÃO TEM MORAL 
PARA PUNIR O "PECADOR"!! 
NADA MAIS ABSURDO !

Quando a pena é branda, o resultado é esse. 

Para ganhar o dinheiro que não tinham e do qual não precisavam arriscaram aquilo que tinham e de que precisavam. Isso é exemplo clássico de estupidez. Na Indonésia já estariam na fila para morrer na primeira vez. A boa reputação, a liberdade e uma boa família são inestimáveis e inegociáveis. Toda decisão é tomada por análise de risco, mais ou menos racionalmente ou intuitivamente. No Brasil, agradar o torto dá mais voto do que trabalhar pelo reto. O brasileiro foi estimulado a regredir pela política esquerdista e está se parecendo, cada vez mais, com os animais ditos ‘irracionais’ que não têm cultura, mas apenas reações por instintos e desejos imediatos.


Atos de terrorismo devem ser imperdoáveis. Durante séculos a Fé cristã comandou a inquisição em nome de seu Deus. Mataram mulheres e crianças inocentes, com requintes de crueldades anteriormente jamais visto, não obstante haver no N.T. recomendações em contrário, tais como:

“Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra.”

“Amem seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam.”

Perdão? Dar outra face? Existem males para os quais não pode haver absolvição, em respeito ao ofendido, a ordem social, a família do ofendido ! Toda essa falsa passividade que a Fé cristã e a instituição católica sempre que pôde ignorou  tem um motivo político claro: quando Roma invadiu Jerusalém, o monoteísmo invadiu Roma, mas os romanos tinham medo da vingança do Deus Judeu, assim foi criado o “fake judaísmo” da passividade antinatural e imoral. Não há sociedade saudável sem disciplina, honra, hierarquia e punição aos maus.


Para lutar contra monstros, é preciso ser também um monstro
Friedrich Nietzsche

O judaísmo, com seu foco na justiça, prefere a paz e a ordem, mas sem que isto signifique ignorar a diferença entre certo e errado. O mal nos engoli por inteiro se não lutarmos usando a força contra a força. Jamais venceremos o mal se nosso grito de batalha por “perdão”. Quando perdoamos o mal no mundo, estamos lhe dando permissão para crescer e se espalhar. O mal não pode ser enfrentado com amor, passividade e perdão. Distribuir perdão por tudo e a todos equivale a distribuir prêmio a quem não merece. Só o ofendido pode perdoar.

Em resposta aos repetidos crimes contra a sociedade, a influência do cristianismo na sociedade brasileira produziu uma reação “politicamente correta” fundamentada em que todo criminoso só é mal por causa de uma infância difícil, da vida de pobreza ou porque sofreu crimes contra Si ou seus entes queridos. Assim, seu ódio não é culpa dele próprio. Em verdade, tudo isso e tudo o mais que se assemelhe a isso não passa de falácia criada para atender os interesses políticos das instituições da Fé Cristã, sobretudo o Vaticano. Deveria ser dado um basta a esta injustiça! O mal é mal, e basta isso de consideração! Todos temos dificuldades na vida! Milhares de grandes sofredores pobres não se desviaram do caminho do bem, enquanto centenas de políticos de barriga cheia optaram por andar de mãos dadas com o crime.

A vida é cheia de perdas trágicas além do perdão, cujas vítimas têm o justo direito de vingança, que jamais pode ou deve ser aplacado dando a outra face. No Estado 'civilizado', o justiceiro, o vingador das vítimas do mal deve ser o Estado. O único remédio salvador é transformar a raiva em uma força punitiva poderosa para o bem da coletividade. O perdão jamais foi e nunca será o único caminho da salvação.

Romanos 13:4
É ministro de Deus, para fazer justiça e para exercer a ira contra aquele que pratica o mal.

Salmo 94:1

Senhor, Deus justiceiro, Deus das vinganças, aparecei em vosso esplendor!


O amor por qualquer coisa ou pessoa pode ser perigoso. Cada valor do bem carrega consigo a semente de um perigo equivalente. O amor encolhe a razão, limita a força de vontade e cega a mente para os fatos e para a verdade. O amor é uma das armas mais efetivas para a autodestruição. Amor e medo combinados fornecem os ingredientes mais efetivos com os quais as pessoas se alienam. Por isso a Fé Cristã o enfatiza tanto. Assim, coloca seus opositores em uma camisa de força  de uma falsa moral e, concomitantemente, destrói o senso crítico de seus devotos.

“Deus ajuda a quem se ajuda”

“As estradas para a salvação são muitas, o perdão não é o único caminho”

Por óbvio, não é um prazer tirar a liberdade de alguém. É até mais bonito defender a liberdade que a sua perda. Mas, sempre houve casos em que a prisão se faz necessária para a proteção de pessoas e instituições. É preciso evitar o próximo estupro, o próximo homicídio, o próximo roubo, etc.

Quando a realidade social permitia, tanto a religião judaica na antiguidade, quanto a religião cristã, durante quase 2 mil anos,  cuidaram de silenciar ou executar aqueles que as questionaram, tal como faz ainda hoje o Islã. Todas recorreram abertamente a censuras, torturas, e assassinatos. O próprio conceito de uma solução total, universal e definitiva levou aos mais apavorantes sacrifícios humanos, e à invenção de justificativas para eles. Na época de Thomas Jefferson, no estado mais católico de Maryland,  havia uma lei pela qual “palavras profanas concernentes à Santa Trindade eram passíveis de punição por tortura, marcação a ferro, e, na terceira ofensa, morte sem benefício de clero. Sob esse aspecto sectário, a religião católica em Maryland não era diferente do racismo.  Muitos que repousam em tumbas visitadas pregaram ódio, medo e culpa.

O Islã não só continua  a condenar explicitamente ao fogo eterno todos os que dele duvidam, mas ainda reivindica o monopólio da crença em todos os seus domínios, como ainda prega que esses domínios devem ser ampliados até mesmo por meio de guerra. O que mais se pode esperar de algo produzido pelos primos próximos dos chimpanzés? Infalibilidade?

Todas as potenciais vítimas da Fé alheia têm o direito de concluir que a aparente unidade e confiança da fé é uma máscara para uma profunda fraqueza e insegurança da fé em si que resulta igualmente na fé de seus líderes. Não seria preciso dizer que ainda há, na época  moderna, e sempre houve, conflitos sangrentos entre diferentes escolas do Irã, resultando em acusações de heresia e profanação, e terríveis atos de violência, tal como foram patrocinadas pelos representantes da Igreja Cristã primitiva sobretudo a partir  do conluio com o Império Romano.

A Igreja Católica contribuiu muito para a violência no Mundo, apesar do discurso ao contrário, são muitas as atitudes bem dissimuladas ou por omissão dolosa contrárias ao discurso da tolerância, da caridade, da solidariedade, do amor, dos direitos humanos. São alguns exemplos:

-O silêncio do papa Pio XII diante das atrocidades nazistas durante a II Guerra Mundial;

-O apoio do movimento católico Opus Deis ao totalitarismo de Francisco Franco na Espanha e Augusto Pinochet (1915-2006) no Chile;

-A política interna do papa João Paulo II de silenciar clérigos e sufocar vários movimentos eclesiais ligados às teologias de libertação no Terceiro Mundo;

-A política do silêncio imposta pela hierarquia da Igreja a fim de abafar os delitos sexuais do clero contra mulheres e crianças;

-A atuação pró-genocídio de vários missionários católicos durante o massacre de Ruanda;

-A guerra aberta protagonizada pelos católicos no mundo inteiro contra o direito ao sexo seguro e ao uso de anticoncepcionais, criando impedimentos ao necessário controle de natalidade nos países pobres, mesmo diante da ameaça global da AIDs.

Todo discurso pró direitos humanos é contrário à mentalidade totalitária do cristianismo e pelo extenso histórico de abusos e crimes praticados em nome da fé durante praticamente 1.800 anos.

Os museus da Europa medieval, da Holanda a Toscana, estão atulhados de instrumentos e dispositivos sobre os quais homens e mulheres santos trabalharam dedicadamente para ver quanto tempo podiam manter alguém vivo enquanto estava sendo torturado. Há também livros religiosos de instrução nessa arte e guias para detectar  heresia por meio da dor, no intuito também de manter os ignorantes em um estado de medo permanente. Os que não eram submetidos às torturas físicas e psicológicas nos autos-de-fé, viviam sob a tortura psicológica permanente. Mandar alguém para a fogueira, para uma estripação ou para uma quebra de ossos na roda era a recreação dos santos homens do clérigo católico. Nada prova o caráter artificial da religião de forma tão óbvia quanto a mente doentia que projetou o inferno, não menos que a mente extremamente limitada que fracassou em descrever o céu - exceto como um lugar de tédio e conforto eternos, ou (como pensava tortuliano) um contínuo deleite na tortura dos outros aqui na Terra. Aliás, os infernos pré-cristãos também eram altamente desagradáveis e recorriam à mesma engenhosidade sádica para os seus interesses, mas coube aos cristãos inventar um inferno do qual não havia escapatória possível. Eles criaram também figuras menos importantes como Papai Noel e festas comemorativas para ajudar a domar ou persuadir o egoísmo dos rebeldes !

Metaforicamente, podemos considerar a vida um animal selvagem não domesticável, que deve ser compreendida dentro do seu jeito "selvagem" de ser, no sentido de natural, espontânea, livre, que se movimenta por si, com a qual o ser humano deve se harmonizar com ela igualmente de forma livre, natural, um tanto "selvagem", ou do contrário entrará em choque e passará apenas a existir, sobreviver. Quanto menos desses atributos, mais a vida tornar-se distorcida e tão bem representada pela figura da santidade. 


A religião cristã faz crer e o religioso cristão acredita na onipotência dos poderes atribuídos a Jesus Cristo, na superestimação do seu poder e nas suas histórias mágicas para lidar com o mundo exterior. Nada mais infantil, ou até imbecil!

Quando Eliot Ness precisou "cercar" Al Capone, não buscou ajuda em um convento. Ao contrário, recorreu aos maiores "desajustados" que Chicago podia oferecer. 

Quando o Nazismo começou a se espalhar pela Europa, o problema não foi resolvido com jantares e apertos de mão. Iniciaram uma guerra e mataram os nazistas. 

Quando o gado começou a ser dizimado por lobos e pumas, ninguém tentou ensinar as ovelhas a correrem mais rápido. Criaram cães tão fortes e violentos quanto os predadores e os usaram para combatê-los. 

Na vida real, é assim que o mundo funciona. Os heróis não estão por aí, montados em seus cavalos brancos, ou voando com a cueca por cima da calça, dando “a outra face” para serem agredidos. Heróis têm sangue nas mãos. Os "normais" ou os "príncipes da paz" nunca mudaram o mundo!

Utopia é muito bonita, nos contos de fada e no imaginário popular. A ilusão do "homem bom", a "santificação dos heróis".  O próprio Cristianismo, inclusive, só "dominou" o ocidente, com suas "mensagens de amor", quando o imperador se converteu e tornou-o a religião oficial do Império Romano, que detinha o poder e as armas. Ademais, para se impor, quando pôde, durante praticamente 1.800 anos usou de milícias (as cruzadas) e de crimes odiendos (a inquisição).

A política esquerdista na América do Sul não é uma simples ideologia voltada para o bem comum. Lula não é um simples político, o PT passa longe de ser apenas um partido e a corrupção não é um mero crime de desvio de dinheiro.  Todo esquema esquerdista (Lulo-Petista) inclui estreitas relações com ditadores genocidas, laços de amizade com facções criminosas e roubo descarado do orçamento de áreas com importância vital, como a saúde.  Assim como Escobar, porém, o "cartel" petista soube aliciar determinados grupos sociais, que por alguns (ou muitos) benefícios, dedicam-lhe inteira fidelidade. 

JAMAIS se parou  uma máquina criminosa poderosa e cruel com sorrisos e boas intenções. Estamos falando de pessoas que mentem, trapaceiam, roubam, coagem e até matam. A genialidade de Moro de Dallagnol não tem nada a ver com serem santos, mas com terem vencido os "donos da banca", no jogo deles. 

É DEVER de cada brasileiro de bem, que torce por um pais melhor, abandonar a hipocrisia, encarar a realidade e apoiar aqueles que lutam ao nosso lado. NEUTRALIDADE COMO A DO VATICANO É OMISSÃO POR INTERESSES INCONFESSÁVEIS. 


Perdoar é dar a alguém o que ele(a) não merece. O custo-benefício da decisão de perdoar é pessoal e intransferível do ofendido. O ódio e a vingança fazem parte da natureza humana e não podem e não devem ser negados, até mesmo por razão de justiça.


Leviatã é um livro de Thomas Hobbes (1651). O autor viveu em uma época de grande instabilidade política e selvageria social. No livro, ele faz uma comparação da natureza humana com o homem artificial que ele denomina de o "Estado Leviatã", necessário para impor a ordem. Leviatã é uma figura mítica bíblica, da qual fala o livro de Jó, cujo poder não há outro com que possa ser comparado. Um demônio necessário para se manter a ordem e a paz, que o Ser Humano, por si só, em razão de sua natureza, é incapaz de conseguir e manter. O homem em seu estado natural é competitivo, maldoso, ganancioso, luxurioso, inclinado a agredir outros, insaciável, busca a guerra pelos interesses próprios, é egoísta, vive de acordo com suas paixões e interesses, por isso, condenado a uma vida solitária, pobre, repulsiva, animalesca e breve. Assim, o homem natural necessita - para viver em paz coletivamente - ser controlado pelo "homem artificial", a quem denomina de "Estado Leviatã"., igual ou pior do que ele na capacidade de fazer o mal, de usar a força para a punição em prol do bem comum. Hobbes criou o termo "o homem é o lobo do homem" . Essa é a realidade que não pode ser negada ou substituída por outra forma de controle, tal como a proposta do cristianismo que preconiza a transformação da natureza humana pecadora em santidade como solução para todos os males do mundo! Criou o factoide do pecador para poder vender a solução! Nada mais infantil e até mesmo imbecil! 


É trágico a humanidade acreditar que o Ser Humano é a criação mais sublime de Deus. Diferente dos outros animais, cujo comportamento é motivado apenas pela busca pela sobrevivência  e conforto básicos, o Ser Humano vive também para saciar a sua luxúria e seus diversos exageros que contribuem para a destruição do seu habitat maior, o planeta terra.


O vídeo ilustra a solução realista!  

O vídeo ilustra a fantasia produzida pela 
influência do cristianismo na política brasileira!  


“Não se combate o terror com armas intelectuais, 
mas com o próprio terror” – Hitler – Minha Luta – pag.277


As mais de 36 mil seitas da religião cristã vivem de recrutar guerreiros que não acordaram ainda para as verdadeiras regras das batalhas da vida, vivem dentro de "caixinhas" lutando com armas e estratégias inadequadas, contra e à favor de um mal-estar terreno produzido pela mente humana, pelos interesses humanos.

Benevolência, caridade, amor, generosidade, piedade, sem limites equivale a sacrificar a justiça em prol da impunidade, é absolutamente antinatural. Ninguém pode desejar absorver todos os erros humanos e deixar-lhes a graça da impunidade. Enquanto o cristianismo eleva o amor à categoria mais importante para o estabelecimento de uma era messiânica, o judaísmo toma a "justiça" como sendo este elemento. A corresponsabilidade por tudo e todos obriga que nosso cotidiano seja permeado de acertos de justiça. O judaísmo é pautado na justiça, tudo o mais sem ela não tem valor. O cristianismo não é pautado em critérios de justiça, mas sim em histórias fantasiosas milagrosas, e na hipocrisia do amor sem limites.

O Brasil com a influência cristã tem se tornado cada vez mais um hospício e antro de criminalidades produzidos por ideias oriundas de ideais equivocados. Criou-se assim um verdadeiro hiato entre a classe dos santos escritores e os seus seguidores, hiato esse que foi preenchido com o imaginário pró-cristianismo. Os seguidores trocaram a própria opinião que deveria passar pela aprovação do próprio senso crítico pela opinião publicada dos santos bíblicos detentores do monopólio do certo e errado, da verdade e da mentira, em razão de sua proximidade (conexão) com Deus.

No catolicismo as pessoas são induzidas de forma supersticiosa a acreditar que podem falar com DEUS. O cristão espera por milagres, mas milagre é consequência do que se fez ou faz a nível humano.

Em relação à prosa do cristianismo, os seus patrocinadores sabiam que quanto mais incompreensível ela fosse, mais admirado tornar-se-ia o seu escritor por todos os analfabetos funcionais e os simplórios de senso crítico que não lhes entendem a verdadeira intenção.

Como obter o poder de influenciar pessoas a favor de valores absolutamente desprovidos de argumentos realistas contra seus opositores realistas? (1) Basta se apresentar com discursos hipócritas aparentando serem aliados dos pobres e dos necessitados, muito embora os desprezem e julguem-nos ignorantes e atrasados. Isso é exatamente o que faz a político socialista. (2) Colam nos opositores os rótulos de fanáticos, extremistas, ultra religiosos, reacionários, polêmicos, desumanos, egoístas, fazendo com que pareçam portar uma visão parcial e radical do mundo, alheia à racionalidade padrão da opinião pública que em qualquer lugar do mundo - sobretudo no Brasil - está pautada na maioria muito pouco sofisticada de conhecimento e senso crítico. (3) Apoiam notícias com juízos políticos de maneira discreta e implícita. Exemplo: cristãos são perseguidos e mortos. Não especificando quem matou e a motivação. Desde a antiguidade a maioria sem senso crítico forma a sua opinião diante de um fato sem que o fato seja analisado da forma mais ampla possível.

Feliz o indivíduo e a sociedade em que há harmonia entre justiça e compaixão. Afinal, juntas com igual peso de importância, é um contrassenso, pois uma reside no espaço dos olhos fechados (compaixão) e a outra no dos olhos abertos. Não se pode tê-los abertos e fechados ao mesmo tempo.


A crença produz tolerância ao criminoso



NOS USA ONDE AS MAZELAS DA CRENÇA DO CRISTIANISMO 
NÃO TÊM RELEVÂNCIA  NA POLÍTICA

O DOMÍNIO  DOS DEVOTOS SE DÁ PELA SUPERSTIÇÃO, PELO MEDO E PELA  CULPA, TODOS COM EFEITO CONJUNTO.

Os cristãos acreditam em um sacrifício humano ocorrido há mais de 2 mil anos e que, em consequência desse assassinato, meus próprios e múltiplos pecados me são perdoados e eu poderei ter a esperança de desfrutar da vida eterna, porém, desde que eu me converta e obedeça os dogmas e a doutrina do cristianismo !

Imagine que você mesmo esteja construindo o edifício do destino humano com o objetivo de deixar as pessoas felizes no final, de lhes dar por fim paz e descanso, mas para isso você precisa inevitável e irrevogavelmente torturar apenas uma ínfima criatura e erguer seu edifício sobre o alicerce das suas lágrimas não atendidas - você concordaria em ser o arquiteto em tais condições ? Pense sinceramente. Há alguma lógica de divina bondade infinita nessa hipótese?

O cristianismo ensina as pessoas a pensar abjetamente em si mesmas, como miseráveis e culpados pecadores prostrados diante de um deus zangado e ciumento que, segundo relatos discrepantes, os criou do barro, ou do pó ou de um coágulo de sangue. As posições de oração são geralmente emulações do servo suplicante perante um monarca mal-humorado. A mensagem oculta é: seja submisso, grato e tenha muito temor. Embora isso seja uma característica comum em toda religião, para fazer valer seus mandamentos tem que se situar em um nível hierarquicamente mais alto, no cristianismo isso é considerado de forma ardilosamente cruel.

Refletindo sobre a absurda história de Adão conclui-se que se tratava de alguém que vivia livre até que foi sobrecarregado de proibições impossíveis de serem obedecidas e preferiu agir para ser expulso do paraíso.

O odioso Deus cristão, criado pela odiosa mente humana, proibiu Adão de comer o fruto de uma árvore, ainda que apenas para não morrer de fome, e de outra para não viver para sempre; isso era um privilégio só para o Deus egoísta, ciumento, vingativo e violento.

E qual o objetivo oculto por trás dessa história, na qual os devotos simplórios depositam todos os males em Adão pela sua conduta transgressora? Até hoje a maioria das pessoas do público-alvo do cristianismo estão mais predispostas a temer uma retaliação divina do que a possibilidade de uma morte horrível no aqui e agora pela lei dos homens, o que dizer para o povo da antiguidade e do medievo. Esse era o ardil necessário para dominar os devotos pelo medo e para associar a origem da humanidade pelo Deus cristão colocando toda a humanidade como meros ‘pecadores’. Esse interesse interpretativo é claríssimo pelos criadores do cristianismo primitivo ao inventarem a história de que jesus morreu por culpa da humanidade pecadora, e não porque agiu como um tolo radical em um delírio messiânico contra o poder do império romano. E também por considerar nobre a ação de um homem que se apresenta de forma voluntária para morrer por seus semelhantes.  Se aumentarmos a dose do senso crítico vamos concluir que se  Jesus ressuscitou então não morreu de verdade pelos pecados da humanidade. Esta seria uma afirmação falsa nos próprios termos da crença do cristianismo. Alegações excepcionais exigem evidência excepcional. Não havendo testemunhos confiáveis ou consistentes no que se refere ao fato milagroso, os simples humanos pecadores estão autorizados a ter o direito – se não a obrigação – de respeitarem o suficiente a própria razão para desacreditar a história toda. No que depender do cristianismo, toda pessoa é culpada por todo tipo possível de conduta que denote ânimo de vitória, seja em que sentido for. Histórias de alienígenas são mais críveis do que as histórias milagrosas de qualquer Livro “Sagrado” de qualquer religião.

A quem interessa o perdão incondicionado? Por óbvio, ao criminoso, ou a uma instituição criminosa para esconder da maioria desprovida de senso crítico o seu passado manchado de crimes hediondos: cruzadas, inquisição,  OU aos seus interesses políticos de poder contemporâneo com a máscara de uma hipocrisia pacificadora.

É notório que a religião cristã para conseguir e conservar a submissão das massas aos seus interesses de poder fizeram grandes concessões à natureza impulsional do homem. Em todas as épocas, a imoralidade encontrou tanto apoio nela quanto a moralidade. 

A Enciclopédia Católica, em seu verbete "Heresia", justifica os métodos repressivos utilizados pela inquisição da seguinte maneira:

"Todas as medidas repressivas causam sofrimento ou algum tipo de inconveniência. Mas elas não são, por esta razão, cruéis. O pai que castiga seu culpado filho é justo e pode até ser manso de coração. A crueldade somente ocorre onde a punição excede os limites do caso. Os oponentes dizem: "Exatamente, os rigores da Inquisição violaram todos os sentimentos humanos". Respondemos: ofenderam os sentimentos das épocas seguintes, nas quais há pouco zelo pela pureza da fé; não antagonizaram os sentimentos de seu próprio tempo, quando a heresia era considerada mais maligna do que a traição. Para provar isto, é suficiente ressaltar que os inquisidores apenas abriam mão da culpa do acusado para entregá-lo ao poder secular, o qual agia segundo as leis prescritas por imperadores e reis (...). Cristo disse: "Não pensem que vim para trazer a paz à terra: vim para não trazer a paz, mas a espada" (Mateus, 10:34). A história da heresia faz a verificação desta predição (...).

A justificativa exposta acima demonstra a ignominiosa banalização dos crimes cometidos quando estes foram do interesse do Vaticano - além de constituir demonstração de cinismo e hipocrisia, pois delega a responsabilidade do sangue derramado ao poder civil.  A história da inquisição é prova cabal de que a Igreja não se mostrou capaz de transcender a moral da Idade Média. Antes, criou o próprio império vivendo abaixo da moral vigente nas ruas da antiguidade e do medievo, além de fundamentar e legitimar a violência desse período, que deixou como legado ao mundo contemporâneo. Todas as barbaridades cometidas por ditadores contemporâneos são inspiradas nas barbaridades da inquisição.

Em outro episódio da era moderna, a maioria  das igrejas se opunha ao esforço de remover Saddam Hussein, e o papa emitiu um convite pessoal ao procurado criminoso de guerra Tariq Aziz, um homem procurado pelo assassinato oficial até de crianças, que não só foi bem recebido no Vaticano como um importante membro de um partido fascista governante, como foi levado para Assisi para uma sessão pessoal de preces no santuário de São Francisco – aquele que gostava de discursar para os pássaros. O orgulho e a vaidade parecem que sempre foram mais importantes para a cúpula do poder do vaticano do que qualquer princípio, até mesmo os próprios do cristianismo apregoado! Ademais, que belo exemplo moral !

A história a seguir é mais uma prova disso: Judeus fariseus, hábeis em casuística, arrastaram uma pobre mulher a quem acusavam de adultério exigindo saber de Jesus se ele concordava com a punição mosaica de apedrejá-la até a morte. Se ele não concordasse, estaria violando a Lei judaica, e Jesus era judeu. Se concordasse, seria um contrassenso às suas pregações. 

É relatado que Jesus de forma calma (depois de escrever no chão) diz: "aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro a lhe atirar uma pedra." 

Se 'olho por olho, dente por dente e matança de bruxas podem parecer coisas brutais e estúpidas, e se apenas não pecadores têm o direito de punir, então como pode uma sociedade imperfeita, constituída toda de pecadores, determinar alguma punição aos imperfeitos pecadores em prol da ordem pública? Como castigar quem cometer delitos? Deveríamos ser todos hipócritas. Será o cristianismo, então, pura permissividade sexual e criminosa? E o que foi escrito no chão? Ninguém sabe também, faz parte de mais um mistério bíblico!

Nessa história há ainda dúvidas mais óbvias: se a mulher foi "surpreendida" em adultério, o que significa em flagrante delito, então o que ocorreu com seu parceiro masculino? A lei mosaica, delineada no Levítico, deixa claro que ambos devem sofrer apedrejamento. Por que o núcleo moral da história é somente o da moça trêmula e solitária, xingada e arrastada por uma turba de fanáticos famintos de sexo? A resposta está no chocante fato de que a história e seu estilo de redação são estranhos a outros textos anteriores e posteriores atribuídos ao seu autor, o apóstolo João. A defesa da consistência, autenticidade ou "inspiração" divina na bíblia tem estado cada vez mais em farrapos. A cada pesquisa os rasgos ficam mais óbvios e não se consegue tirar do que resta nenhuma "revelação".

E o que dizer da autoridade de Jesus para perdoar? Todos podem entender como um homem perdoa ofensas contra si, mas o que pensar de um homem que anuncia que perdoou você por pisar no pé de outro homem ou roubar o dinheiro de outro homem? Imbecilidade asinina (de um asno) é a descrição mais delicada que podemos dar a essa conduta. Todavia, é a que se atribui a Jesus. Disse às pessoas que seus pecados estavam perdoados, sem nunca ter si dado ao trabalho de perguntar às outras pessoas, a quem esses pecados tinham prejudicados, o que elas consideravam a respeito. Sem hesitar, comportou-se como se ele fosse a parte mais envolvida, a pessoa mais prejudicada em todo e qualquer delito. Isso só pode ser encarado como tolice e presunção sem rivais em qualquer outro personagem na história bíblica.

Qualquer homem que fosse considerado meramente um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse e fez, não seria considerado um grande mestre moral e sábio, mas sim um lunático e tolo. A escolha é por conta de cada um: ou o considera o "filho de deus", ou um maluco ou algo pior.

É notório que os combatentes defensores da religião, não só do cristianismo, baseiam-se apenas na Fé do tipo cega, e que não são suficientemente corajosos para admitir que é isso que sempre fizeram.

A RELIGIÃO CRISTÃ E O DINHEIRO



O CRISTIANISMO PRODUZIU A JUSTIFICAÇÃO INDEVIDA 
AOS POBRES E À CONDIÇÃO DE POBREZA


Os primitivos cristãos eram gente ímpia que usavam a imagem de santidade como cortina de fumaça para esconder seus verdadeiros interesses. Eles sempre depositaram muita fé e esperança em relíquias, ouro e dinheiro. A concorrência neste comércio com eles e entre eles era mortal, especialmente entre aqueles que almejavam a alta cúpula do clérigo católico. A história e as riquezas do Vaticano provam bem isso.


"É um absurdo ter que acreditar nessas coisas - são meras histórias criadas pela mente humana. Eu prefiro acreditar que tenho dinheiro no bolso, e que ele é a minha salvação." 
Matteo de Vincenti - vítima da inquisição em Veneza, em 1537.

Os 3 maiores doadores de dinheiro na história moderna são George Soros, W. Buffet e Bill Gates, todos ateus declarados. Juntos doaram 70 bilhões de dólares, mais do que toda obra de caridade do Vaticano. É um absurdo acreditar que a Fé religiosa leve as pessoas a se conduzir melhor, ou que a descrença as faça se comportar pior. Nessa seara de solidariedade, motivada pelo interesse próprio ou não, não se requer qualquer autoridade impositiva ou sobrenatural. A decência humana não deriva da religião, ela precede a religião.

A ORIGEM DO CULTO À POBREZA E AO
PENSAMENTO COMUNISTA

"Bem-aventurados vós, os pobres, pois é vosso o Reino de Deus".
"Bem-aventurados vós que estais com fome, pois sereis alimentados."
"Bem-aventurados vós que chorais, porque logo ireis sorrir."
(Lucas 6:20-21)

A esquerda, o cristianismo e a pobreza. 
Ambos usam a pobreza para ganho próprio.

O Reino do Deus de Jesus exigia não apenas uma transformação interna em direção à "retidão", mas uma completa inversão do sistema político, religioso e econômico de sua época. Em suma, a destruição da ordem mantida pelo império romano e a aristocracia sacerdotal judaica.

Os pouco sofisticados de senso crítico, de todas as épocas, sempre caíram na armadilha das interpretações dadas para os interesses da instituição da Igreja cristã primitiva e, após, do Vaticano fazendo com que mentiras repetidas por muitos anos passassem a ser consideradas como verdades categóricas. Assim, todos os pobres e chorões passaram a ser considerados vítimas do sistema político e econômico de qualquer época da história da humanidade, nunca culpados de Si mesmos, nem mesmo em mínima proporção.

Na suposta ordem de Jesus (ou a ele atribuída), os mansos herdariam a terra, os doentes seriam curados (embora o clérigo cristão de qualquer de uma de suas 36 mil seitas se utilize de todos os melhores recursos da medicina e não exclusivamente das orações), os fracos tornar-se-iam fortes, os famintos seriam alimentados e os pobres tornar-se-iam ricos. Independente da pessoa em si e da motivação das mazelas de cada um. O responsável e diligente teria o mesmo destino do irresponsável e negligente.

A riqueza seria distribuída e as dívidas canceladas. 
Os primeiros seriam os últimos; os últimos seriam os primeiros.
(Mateus 5:3-12 | Lucas 6:20-24).

Mas, os mais sofisticados de senso crítico também percebem que a ordem de Jesus significava que: os ricos tornar-se-iam pobres; os fortes tornar-se-iam fracos, e os poderosos seriam substituídos pelos sem poder. Uma condição não existe sem a outra, haja vista que nunca houve oportunidades magníficas para a vida de todos na face da terra.

"Quão difícil será para os ricos entrarem no Reino de Deus!
(Marcos 10:23).

Em outras palavras, o reino de Deus é uma fantasia na qual Deus vinga os pobres, os fracos e os despossuídos. A sua ira deságua sobre os ricos, os fortes e os poderosos. Como se esses não prestassem para nada, só para servirem ao mal !

"Ai de vós, os ricos, porque recebestes a vossa consolação. Ai de vós que estais saciados, pois tereis fome. 
Ai de vós que estás surdo agora, pois logo ireis vos lamentar.
(Lucas 6: 24-25)".

A representação de Jesus como um pacificador inveterado que "amava seus inimigos" e "deu a outra face" foi construída para retratá-lo como um pregador apolítico, afastá-lo dos zelotas e colocá-lo no papel artístico de ovelha pacificadora. Ele certamente não era pacifista.

"Não penseis que vim trazer a paz à terra.
Eu não vim trazer a paz, mas a espada
(Mateus 10:34 | Lucas 12:51)".

A Igreja Católica primitiva falhou em esconder bem as suas mentiras e contradições! Após a revolta judaica capitaneada pelos zelotas (Jesus era um deles) e a destruição de Jerusalém, os cristãos primitivos tentaram desesperadamente distanciar Jesus do nacionalismo zelota que levara àquela guerra terrível. Como resultado, declarações de "amar seus inimigos" e "dar a outra face" foram despidas de maneira deliberada de seu contexto judaico original e transformadas em princípios éticos aos quais todos os povos poderiam aderir, independente de suas convicções éticas, culturais ou religiosas. Ou seja os zelotas sobreviventes passaram agir conforme os sacerdotes da aristocracia judaica  agia para tolerar os romanos a fim de evitar um mal maior, tal qual o causado pelo Zelota Jesus de Nazaré, seus antecedentes e seus aliados.

Tal como um travesti, exageraram nas características falsas e descaracterizaram o judaísmo vigente para apartá-lo do princípio da justiça e aproximá-lo da falsidade do amor incondicionado, a fim de, antes de tudo, salvarem a própria vida com um discurso 'politicamente correto, neutro, inodoro, insípido! 

O pobre é idolatrado pelo cristianismo em razão do interesse político da associação desta condição ao sofrimento de Jesus com o fim de conseguir devotos. Por sua vez, os pobres sentem-se atraídos pelo cristianismo em razão da simbologia da imagem de sofrimento de um morto na cruz com a própria  vida sofrida. Para obter a graça do Deus cristão, é preciso ser humilde e sofrer, emular-se por Jesus.

O judaísmo associa riqueza a mais responsabilidade recebida de Deus em razão de maior confiança nas responsabilidades inerentes a esta condição. E associa a pobreza à impureza (sentido amplo). Por isso, os ricos e a riqueza lícita são estimulados a serem obtidos e respeitados.

Considere a famosa parábola do Bom Samaritano: Um homem descia de Jerusalém para Jericó. Ele caiu nas mãos de salteadores que o despojaram de suas roupas e espancaram-no, deixando-o meio morto. Por acaso, um sacerdote veio por esse caminho, e quando viu o homem, passou pelo outro lado. Um levita (sacerdote) também passou por aquele lugar, e, vendo o homem, também passou do outro lado. Mas um samaritano em viagem passou por onde o homem estava e, quando o viu, teve compaixão. Foi até ele e enfaixou suas feridas, derramando óleo e vinho sobre elas. Colocou o homem sobre seu próprio animal, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e disse: "Cuida dele, quando eu voltar pagarei tudo o mais que tu gastares com ele." (Lucas 10:30-37)

Os cristãos têm há muito interpretado essa parábola, cujo interesse principal é o de ofender os judeus, como reflexo da importância de ajudar as pessoas em dificuldades, induzindo a crer que os judeus não o faziam. Mas, para o público reunido aos pés de Jesus, a parábola teria menos a ver com a bondade do samaritano que com a baixeza dos dois sacerdotes.

Os judeus consideravam os samaritanos como os mais humildes, as pessoas mais impuras na Palestina, por uma razão principal: os samaritanos rejeitaram o primado do Templo de Jerusalém como o único lugar legítimo de culto. Em vez disso, eles adoravam o Deus de Israel em seu próprio templo no monte Gerizim, na margem ocidental do rio Jordão. Para aqueles entre os ouvintes de Jesus que se identificavam com o maltratado, o homem meio morto deixado na estrada, a lição da parábola teria sido evidente: o samaritano, que nega a autoridade do Templo, sai do seu caminho para cumprir o mandamento do Senhor: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (a própria parábola foi dada em resposta à pergunta: "Quem é o meu próximo?"). Os sacerdotes, que obtêm sua riqueza e autoridade de sua conexão com o Templo, ignoram o andamento completamente, por medo de profanar sua pureza ritual e pôr assim em risco essa conexão. A ignorância é uma coisa comum em todos os humanos e, portanto, em todo livro “sagrado” de qualquer religião e em suas diversas interpretações ela existirá. Qualquer um que se basear nas próprias experiências de observações de bons ou corretos comportamentos, certamente ficará sobrecarregado por um excesso de casos de não-religiosos.


O judaísmo evoluiu ao longo de mais de 2 mil anos. Após a diáspora surgiu o judaísmo rabínico, onde a figura do Templo e seus sacerdotes foram substituídos pela interpretação da Torá pelos seus estudiosos (rabi). Contudo, o que restou dessa influência cultural é que o critério cristão é produtor de miséria, de desculpas para não se fazer esforço. O critério judaico é produtor de riqueza e de responsabilidades.  

Todas as histórias de profecias no Novo Testamento relacionam-se a perseguições e vindicações. Há sempre um dualismo de triunfo precedido de sofrimento. Isto ajuda a compreender porque os cristãos parecem gostar de sofrer e se sentem mal ( culpados) no sucesso (seja o que este significar para alguém). Não pode haver sucesso merecido se não for precedido de sacrifício (sofrimento): É preciso ir à missa às 05:00h no dia mais frio do ano!, etc. Esta lógica é produtora de masoquistas, se exemplo máximo é representado pela seita Opus Dei, e pobreza. Veja o que Paulo de Tarso disse sobre a tradição que tinha recebido do cristianismo: "que Cristo morreu por nosso pecados de acordo com as escrituras..(...) e que ele ascendeu no terceiro dia de acordo com as escrituras (1 Corintios 15, 3-4).

O julgamento judaico esbarra nos seguintes mandamentos: (1) Um juiz não pode cometer injustiças. (2) Um juiz não pode favorecer o pobre por ser pobre. (3) Um juiz não pode proteger uma das partes, principalmente se a parte for alguém importante.

LEVÍTICO CAP. 19 15.:"Não fareis injustiças no juízo; não favorecerás as faces do mendigo (quando ele não tiver razão), nem honrarás as faces do poderoso; com justiça julgarás o teu próximo. Um juiz não pode distorcer um julgamento contra uma pessoa de má reputação." 

ÊXODO CAP. 23 6. Balanças justas, pesos justos - o seu não e o seu sim serão justos (Levítico 19:36). O BEM e o MAL tem seus lugares na justiça. Não perverterás o julgamento de teu indigente em sua casa. 

Por mais que os cristãos queiram argumentar que foi uma ilegalidade por parte de Caifás, o julgamento de Jesus Cristo nos moldes divulgados pelo cristianismo jamais teria qualquer apoio da comunidade judaica daquela época. Ademais, quem é Caifás? Um personagem que só existiu nas histórias do novo testamento para prejudicar os judeus.

DEUTERONÔMIO CAP. 18 20.: "Mas o profeta que falar propositadamente alguma coisa em Meu Nome, que não lhe ordenei falar, ou que falar em nome de outros deuses, este profeta morrerá." 

Na alegada época, toda sentença de morte tinha que ser julgada pelo presidente do Sanhedrin, no governo de Herodes Antipas, o presidente do Sanhedrin era Gamliel II e não Caifás. A punição judaica para o falso profeta seria o estrangulamento, em razão de não haver crucificação na punição judaica ou uma forma específica para esse tipo de transgressão. A crucificação é uma punição romana, o Sanhedrin não executava leis romanas. 

Reflexão: o discurso católico de 'salvador de almas' tem paralelo com a suntuosidade do Vaticano e diversas outras suas Igrejas? Como é possível uma instituição religiosa que se diz defensora dos pobres gastar tão altas somas de dinheiro em luxuosas Igrejas enquanto há milhares de pobres perambulando em torno de suas Igrejas em busca de um pedaço de pão para comer? Será que é por isso que o clérigo católico foca tanto que o mais importante é a vida espiritual e não a material a fim de não ser-lhe cobrado obrigações de ordem material?

Ninguém pratica mais a usura do que as casas de câmbio do Vaticano. Não obstante estes fatos notórios, o cristianismo prega que o dinheiro não poderia criar riqueza, tal como podem as árvores, a terra, o gado, etc.. A realidade sempre mostrou que o dinheiro não pode, por si, ditar o ritmo do enriquecimento, mas é parte fundamental da incrível maravilha do desenvolvimento em todos os sentidos.

Para todo bem há um correspondente mal. A instituição católica compreende de forma simplificada dois grupos de pessoas: os enganados: os devotos; e os enganadores, os representantes do clero católico, que por vezes também fazem parte dos enganados. A despeito dos preconceitos profundamente enraizados na mente de pessoas manipuladas pela cultura cristã contra o "lucro imundo", criado para o próprio enriquecimento da Igreja Católica, o dinheiro é a raiz de todo o progresso, da antiga babilônia até a Hong kong dos dias de hoje.

O dinheiro não faz o mundo girar literalmente, mas faz girar atordoantes quantidades de pessoas, de bens e de serviços nele. O florescimento no mundo sempre ocorreu espetacularmente onde a facilidade do crédito fincou raízes maiores e mais fortes.

Essa breve introdução é para chamar o leitor à reflexão quanto ao fato de muitos dizerem 'de boca cheia' que dinheiro não é tudo na vida! Dinheiro não traz felicidade, ou o importante é fazer o que se gosta, o dinheiro é secundário! Observe a incrível consciência do fato de aqueles que defendem a ideia de ser importante fazer o que se gosta serem também pobres. Em muitos parece ser até uma desculpa para a incompetência, para a falta de segurança em buscar algo melhor, pela falta do querer camuflado pela falta do poder.

O cristianismo insinua que as pessoas pobres valem mais do que as ricas justamente pelo sofrimento que eles passam. Para agradar os pobres e os "sofredores", sem poder agir sobre o querer e o poder de cada um, foram criados vários argumentos marginalizando os ricos e a riqueza, exceto a do vaticano e das suas igrejas. Tudo para conquistar seguidores menos sofisticados de senso crítico. Afinal que tipo de pessoa sempre foi a maioria: pobre ou rico? Na época antiga, os mais sofisticados de cultura e senso crítico eram judeus que não caíram nessa armadilha. Na idade média e no renascimento foram surgindo outros: os protestantes, os calvinistas, os ateus, os iluministas.

Pela interpretação judaica da parábola do filho pródigo atribuída ao personagem Jesus de Nazaré, é mostrado que após terminar o dinheiro da herança antecipada pelo pai, a vida (as pessoas) ofereceram ao filho, então pobre, trabalho em meio aos porcos. Isto significa que ser escravo na própria casa é melhor que ser príncipe na casa de outros. Ensina também que para ter antes é preciso ter o valor necessário para possuir o objeto desejado, senão este não será obtido, ou será perdido. Ensina também a importância do dinheiro a que, na parábola dos talentos, chamou de o rei dos reis. As pessoas mais inteligentes e mais responsáveis aprendem com os erros dos outros menos inteligentes e menos responsáveis, sobretudo por meio de bons livros. Ele também ensinou que o dinheiro só fica na companhia de quem tem o valor intelectual necessário para tê-lo, profissional e moral. Por isso, ser rico para um judeu não é razão de 'peso na consciência' mas sim de orgulho, de valor, de amor próprio, de cumprir o dever de viver de forma próxima à excelência, em que sentido for e de forma lícita, é claro. Ademais, uma pessoa ruim bilionária, certamente, para ser bilionário, precisa fazer diariamente o bem para muitas pessoas que dependem dele. E faz muito mais do que os bons e pobres.

Só conhece uma pessoa em três situações: na raiva, no poder e no dinheiro. Assim, uma pessoa rica boa, humilde, sensata, tem mais credibilidade em seus valores do que um pobre limitado em seus desejos (que espelham o caráter) que fala de virtudes cuja  prova na condição oposta depende do dinheiro que não possui.

As prioridades decididas no bolso exprimem valores e compreensão de si mesmo. Em todo uso do dinheiro surgem questões de sobrevivência e suas fronteiras: do excedente, da posse, do poder, da insegurança. Diz o ditado judaico: "O mais longo dos caminhos é o que leva do coração ao bolso". Não há meios de chegar ao bolso sem uma reflexão sobre a vida e seu sentido. A nossa relação com o dinheiro revela quem somos e onde estamos neste imenso mercado de valores que é a realidade. O somatório de nossas variáveis de valores resulta em decisões 'de bolso' que estabelecem os 'preços-relações'. Quem se pauta em valores toma suas decisões sem a sensação constante de angustia originada na dúvida em termos do quanto pagou. Quanto maior e melhor a certeza dos valores, mais sentido é adicionado à vida. Isso é a realidade.

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Nada pesa mais nesse mundo do que um bolso vazio
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"Aquele que queira viver em santidade que viva de acordo com as verdadeiras leis do comércio e das finanças". (Talmude, B.K. 30ª).
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Se uma pessoa adquirir a atitude correta em relação ao dinheiro, isso ajudará a endireitar quase todas as outras áreas de sua vida. Billy Graham)
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A igreja católica elaborou inúmeros argumentos do tipo "muleta para aleijado" a fim de consolar os pobres. Argumentos que marginalizaram a riqueza, os ricos que não contribuíam para as igrejas católicas e que produzem o estímulo a permanência na pobreza.

A vida é uma permanente passagem por situações boas e ruins que implicam na necessidade da definição de juízos de valores e decisões entre cada pessoa e sua consciência. A riqueza não é garantia absoluta para afastar os elementos de angústia e antagonismo do mundo físico relacionados às garantias do dinheiro. É claro que isto também dependerá das bases em que a riqueza está construída. Nesse sentido, quase não existe diferença entre riqueza e pobreza. A realidade diz, para qualquer um, que a miséria é um grande mal que destrói, pois impossibilita que se possa fazer parte do mercado e de suas incríveis oportunidades.

Dizia um Sábio: "A pobreza é a melhor proteção contra o egoísmo, a inveja e os defeitos do espírito. É o que há de mais barato e mais facilmente adquirível, tal como um bom negócio! A pobreza permite não ter de lutar desesperadamente contra a inveja e a competição; não ter de dar satisfações a ninguém nem lidar com suspeitas; e faz com que sejamos compreendidos pelas pessoas sem a necessidade de justificativas ou explicações. Eu peço, meus amigos, não me privem de tal tesouro!"

A prosperidade é difícil. Ela maquia os prelúdios da queda e muitas vezes nos faz desprender muito esforço para obtê-la. Um sábio comentou muito apropriadamente sobre isso. Disse ele: "Que o Eterno te abençoe e te guarde". Por que "abençoe e guarde"? Então aquele que é abençoado já não obtém tudo? Muitas vezes a prosperidade traz junto consigo coisas ruins, por essa razão os sacerdotes abençoavam assim. Desejavam que fôssemos "abençoados" pela prosperidade, mas que também fôssemos "guardados", protegidos dela.

A religião Católica ardilosamente só enfatiza o mal relacionado à riqueza e nunca o bem que produz. O bem e o mal  existem com o mesmo propósito que existe o escuro, o claro, o feio, o bonito, o desagradável, o agradável, o doloroso, etc.. Os humanos reconhecem as realidades pelos opostos, pelos contrastes, pelas diferenças, pois o mundo é uma dualidade.  A luz se torna visível porque ao lado está a sombra.  Isso tudo implica na necessidade de criarmos em nós mais discernimento, que nos possibilite cada vez mais distinguir a luz da sombra, de forma a podermos lidar com ambas, e com seus excessos ou escassez.

O mal deve ser reconhecido para podermos lidar com ele e controlá-lo. É preciso estabelecer-lhe limites, senão tornar-nos-emos omissos e bobos infantilizados. É preciso desenvolver uma consciência seletiva reconhecendo os lugares de sombra e luz.

A sua vida nunca será positiva se você andar na companhia de pessoas negativas em lugares negativos. Embora o ser humano não possa ser padronizado, e é notório que há pobres virtuosos e ricos miseráveis de virtudes, a pobreza, de modo geral, é uma péssima companhia. Veja que me refiro à pobreza, pois esta é mais relevante ainda que o pobre que a possui, embora haja um sinergismo entre ambos. A pobreza anda rodeada de vícios, de falta de educação, de pessimismo.

Em matéria de pobreza, a primeira pessoa a ser ajudada deve ser você mesmo. Busque a companhia de pessoas que tenham mais do que você; que possam lhe acrescentar, que somem, que não venham a puxar você para baixo, te desmotivar. Procure a companhia de pessoas virtuosas que desejam não ser pobres ainda mais do que ser ricas ! Afastar a pobreza deve ser a prioridade.

As pessoas comumente não têm consciência do quanto a pobreza afeta negativamente as suas vidas. Quem não ocupa a mente com as regras da prosperidade, quando perceber já estará atolado de carência e de pobreza. É preciso desenvolver o seu potencial interior para atrair as boas oportunidades que andam por aí em busca de otimistas, de talento e de conhecimento adequado para aproveitá-las.

Use seus dons e talentos naturais sem sentir-se culpado por ter mais e melhor que muitas outras pessoas. Cultive-os e amplie-os. Lembre-se de que no final da vida os seus resultados irão responsabilizar - somente a você - por ter aproveitado as oportunidades e os seus dons e talentos ou não !
Por fim, esteja sempre alerta com o fato de que o cristianismo tem parceria com a pobreza !!

Portanto, não se pode viver fazendo apologia à pobreza. Produzir riqueza é um dever de todos para o aprimoramento das condições da vida. É o desejo de riqueza que produz o avanço tecnológico. Se por um lado a riqueza material não representa qualquer vantagem ou superioridade sobre a pobreza no suposto mundo espiritual, por outro lado, a sua ausência torna-se um grande empecilho à prosperidade no mundo material real a que a vida física se refere. Não há como fugir disso, e a própria essência da vida é saber administrar o máximo de estudo, o máximo de riqueza e o máximo de respeito a tudo e todos que estão ao nosso redor. Potencializar é ser parte do projeto da vida. Faz parte desse contexto o conhecimento das particularidades relacionadas à riqueza. Não há possibilidade de acumular riqueza sem o respectivo conhecimento necessário pertinente a ela. A maioria das pessoas está inserida em uma rotina de renda ativa produtora de falsa riqueza e de desgraça simultaneamente. Quando agimos com desconhecimento, este é a nossa própria escuridão, é em si o preço, o custo do infortúnio, do azar que no tempo se mostrará.

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Já fui pobre e já fui rico - ser rico é melhor. É melhor ser rico e saudável do que pobre e doente. Se com dinheiro já não é bom, sem ele é muito pior.
(Ditado em iídiche)
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Todos reclamam da falta de dinheiro, mas da falta de inteligência/competência para tê-lo ninguém.
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Nem tudo é bom com o dinheiro, mas tudo fica mal sem ele.
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Se um problema pode ser resolvido com dinheiro, não é um problema é um gasto.
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Para dar mais clareza prática ao discurso faço a seguinte observação. É consenso que “tempo é dinheiro”, correto? Essa é uma máxima já muito antiga. Segundo o Google, Benjamin Franklin, um dos líderes da independência dos Estados Unidos, foi o criador da famosa frase. Antes dele o filósofo Teofrasto (372-287 a.C.) disse em uma de suas obras que “o tempo custa muito caro”. Benjamin Franklin também é criador da sempre atual frase: “Um tostão poupado é um tostão ganhado”.

Se tempo é dinheiro, o inverso também é verdadeiro: dinheiro é tempo. Essa é função do verbo de ligação ‘ser’, o predicativo pode tornar-se o sujeito da oração e o sujeito o predicativo.

Ilustremos com um caso concreto onde dinheiro é tempo e vice-versa. Com dinheiro na mão, você pode, por exemplo, pedir uma quentinha no almoço ao invés de pegar seu carro, ir até o mercado, escolher o alimento, pagar, botar tudo dentro da sacola, voltar para sua casa, guardar o que comprou, cozinhar aquilo que deseja, gastar gás de cozinha, água e, por fim, comer.  Não podemos esquecer o tempo gasto para lavar a louça, que pode ser evitada caso a quentinha venha em embalagem descartável, e de preferência biodegradável..

Então, expandindo esse conceito de uma situação particular para algo muito maior, quando uma empresa realiza lucro, ou gera caixa, ela está criando tempo. Por outro lado, seguindo a mesma lógica, quando há prejuízo, perde tempo.

Agora, a observação mais importante: ter lucro, de forma simplificada, nada mais é do que fazer mais com menos. E quando se consegue isso o resultado é um excedente, que pode ser reinvestido. Claro que parte desse excedente também pode ser absorvida pelos sócios da empresa como remuneração do investimento. Ainda assim, esse dinheiro poderá ser injetado na economia quando ou se os sócios gastá-lo na aquisição de algum bem/serviço, transferindo o recurso para o fornecedor. Mesmo se o excedente for poupado por meio de aplicações em títulos financeiros, ele, no fim, vai financiar alguma das atividades econômicas para a qual a instituição que emitiu tais títulos empresta dinheiro. Esse excedente, que chamarei de lucro, permeia, portanto, toda a sociedade. Ele se transforma em frações de tempo distribuídas por uma cadeia infinita onde todos ganham.

Quem recebe a sua parte no lucro em forma de renda passiva ganha não só o dinheiro, mas o tempo que não precisou usar para obtê-lo para usar da forma como achar melhor. Em outras palavras, quanto mais dinheiro você recebe passivamente, menos tempo você precisa trabalhar para pagar suas contas e realizar outros interesses. A isto, os economistas denominam de “custo de oportunidade”, que, em suma, significa o quanto se perde de uma coisa para se ganhar em outra.

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Ter dinheiro é bom, mandar no dinheiro é melhor ainda.
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É bom ter trabalho, mas é ruim depender apenas dele.
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Ao investir em lucro de atividades econômicas por meio de acúmulo de ações ou cotas de fundos imobiliários, o investidor deve focar não apenas no ganho financeiro, mas também na abertura de espaços em seu tempo livre e eventuais gastos com a sobra financeira que irão beneficiar a sociedade. E, mesmo que indiretamente, essa contribuição inclui estimular a criação de oportunidades de trabalho para aqueles que estão à margem desse processo. Sinta-se, então, orgulhoso em investir e ajudar as empresas ganhadoras, aquelas que farão a humanidade caminhar para um futuro mais próspero.

Acho que agora já dá para entender por que o cristianismo está errado ao tachar o rico de “porco capitalista”. Essa colocação continua fazendo sentido para a quase totalidade dos seus devotos.

Se algum dia algum socialista, comunista, ou cristão te chamar de porco capitalista por investir e ganhar dinheiro na bolsa, sinta-se orgulhoso e diga que faz isso para o bem da humanidade. Por mais que o sujeito não te entenda, durma com a consciência limpa por estar, de alguma maneira, contribuindo a uma sociedade melhor.