A vaidade arrogante da maioria dos homens quanto às próprias habilidades e a absurda presunção na própria sorte faz com que esta seja vista como uma poderosa aliada, que se interporá entre si e o destino para trazer a vitória para o próprio lado. O mundo seria monótono se faltassem às pessoas a vaidade e a confiança na própria sorte. Cerca de 40 milhões de norte-americanos jogam regularmente pôquer confiantes na habilidade de passar a perna no adversário. A indústria do jogo nos USA é um negócio de US 40 Bi que atrai mais adeptos do que o beisebol ou os cinemas. Ninguém conseguiu fazer de um jogo de azar uma profissão bem-sucedida. Sem o amanhã não haveria o risco. O tempo revela e transforma o risco: o futuro é o campo do jogo. O risco e o tampo são faces opostas da mesma moeda. Muitas decisões de consequências irreversíveis têm de ser tomadas com base em informações incompletas. Uma vez que agimos, também corremos o risco de perder a opção de esperar por novas informações. A inércia também pode ser útil, pois o futuro às vezes revela que quem hesitou ficou a meio caminho do sucesso. O futuro também é uma questão de sorte, azar, variações aleatórias e decisões intuitivas. Durante milênios o futuro era um espelho do passado e domínio obscuro de oráculos e adivinhos que detinham o monopólio sobre o “conhecimento” dos eventos previstos. Os humanos sempre ansiaram em colocar o futuro a serviço do presente. No renascimento, iniciou-se a libertação das crenças consagradas e das suas restrições. As evoluções subsequentes puseram gradativamente o misticismo em retirada. Em um mundo onde cada evento é idêntico a um evento anterior nenhuma mudança jamais ocorreria. O aleatório desfavorável também faz parte da mola propulsora do desenvolvimento. O conhecimento do funcionamento das coisas na sociedade e na natureza sempre iniciaram com grandes imprecisões. John Maynard Keynes disse: “Se a natureza humana não caísse na tentação de enfrentar riscos talvez pouco se investisse como resultado da fria avaliação”. Vivemos em um mundo onde as verdadeiras origens e causas de muitos acontecimentos estão inteiramente ocultas. Não temos sabedoria suficiente para prever o próximo mal que continuamente nos ameaça, nem poder para evitá-lo. Vivemos suspensos em um perpétuo equilíbrio, entre a vida e a morte, a saúde e a doença, a saciedade e o desejo, a riqueza ameaçada pela pobreza, que são distribuídas entre a espécie humana por causas secretas e desconhecidas, que atuam frequentemente de forma inesperada e, à primeira vista, comumente, inexplicavelmente. Esse desconhecido torna-se objeto constante de esperança e medo, enquanto as emoções são continuamente excitadas pela ansiosa expectativa dos acontecimentos emprega-se também a imaginação, a fim de formar uma ideia sobre esses poderes, dos quais depende-se totalmente. Se não for corrigido pela experiência ou pela reflexão, maldade ou bondade é atribuído a tudo o que faz mal ou agrada.
Investir deve ser como assistir à tinta secar ou à
grama crescer. Se houver muita adrenalina, há algo de errado. Talvez seja
melhor gastar o dinheiro em um Cassino.
A especulação é vista como um bem para
quem a pratica por que representa uma estratégia favorável ao desejo de
afastar, de proteger-se da pobreza. O absurdo não é menor quando se levanta os
olhos para o céu e se transfere as paixões, os desejos e as fraquezas humanas
para a divindade, e ao mesmo tempo tomado por tamanha ansiedade quanto ao seu
futuro admite – para seu próprio interesse – que depende de poderes invisíveis,
dotados de sentimentos e inteligências que poderão lhe ajudar. Quanto mais um
homem vive governado pela influência do acaso, mais ele se torna supersticioso.
Os deuses, diz Coriolano, segundo Dionísio, têm uma influência sobre todas as
coisas, mas acima de tudo sobre a guerra, momento em que os acontecimentos são
tão incertos. Toda a vida humana está sujeita a acidentes fortuitos; e é
natural que a superstição deva influenciar diante das mais sérias aflições, tal
como a do medo da pobreza.
Um historiador grego disse: "A fortuna nunca foi generosa, nunca concedeu liberalmente uma felicidade perfeita aos homens; mas a todas as suas dádivas sempre uniu algumas circunstâncias desastrosas, a fim de castigar os homens e leva-los a venerar os deuses; pois os homens, em meio a uma prosperidade contínua, tendem a negligenciá-los e esquecê-los." Que idade ou período da vida é o mais inclinado à superstição? O mais fraco!
“Quando as coisas estão indo bem e os preços estão altos, investidores se empolgam para comprar, esquecendo toda prudência. Já quando há caos no mercado e os ativos estão sendo vendidos a preço de barganha, os investidores perdem todo o apetite a risco e correm para vender ativos. E sempre será assim.” (Howard Marks)
Vícios privados produzem benefícios coletivos e vice-versa.
O risco é aquilo que sobra após você
considerar ter pensado em tudo. Contudo, se você tiver o conhecimento da estratégia do investidor e se
mantiver racional, a estupidez do mundo irá ajuda-lo ofertando-lhe ótimas oportunidades de adquirir valor com ativos muito subvalorizados.
A história sempre se repete no mercado de renda variável face a um estranho cenário à frente: muita gente desiste de entrar, muitos saem ou, ao menos, interrompem novos aportes. Sem estar convicto do objetivo focado na renda passiva e na proteção do dinheiro no longo prazo da depreciação pela inflação apesar da volatilidade do valor nominal investido, poucos aguentam esse tipo de turbulência. Mas é justamente sob essas narrativas que parecem muito razoáveis que o investidor comete os maiores erros. No mercado de renda variável a grande maioria dos investidores são despreparados e criam expectativas equivocadas relativas ao investimento, por isso, sentem-se nocauteados pela volatilidade em épocas de cenários muito negativistas. Antes da pandemia do Covid-19 em 2020 e da proximidade das eleições de 2022 muitas pessoas foram atraídas para a bolsa de valores em razão da taxa Selic muito baixa e ausência de cenário pessimista e isso fez com que, inevitavelmente, entrassem curiosos e aventureiros que sempre são expurgados pela dinâmica darwinista do mercado. Por mais que a pessoa despreparada seja orientada a não vender na baixa, brigar com o psicológico não é uma tarefa fácil. Há um adágio que diz: o caminho mais longo e tortuoso é o da distância entre o bolso e o cérebro. O pessimismo e a perda monetária acabam assumindo o controle da mente dos despreparados. A decisão de vender também produz sofrimento, visto que acarretará um prejuízo sem volta. Por outro lado, a decisão de comprar mais para aproveitar a queda é produtora de medo que após a compra os preços continuem caindo. Uma consideração genérica a respeito do retorno com ações adquiridas com base em critérios de valor intrínseco da empresa a que se referem é que os preços das ações são constantemente afetados por compras e vendas não relacionadas com o valor fundamental/intrínseco da empresa. Um exemplo bem didático seria a de ações de companhias de transmissão de energia elétrica estarem com preços abaixo do VPA [valor do patrimônio líquido por ação], com P/L [preço/lucro] baixo e D.Y [dividend yield] elevado. É raro? Sim, mas existe. Isto é produzido porque a maioria dos operadores decidem baseados em “ruídos” e não em fatos realistas. Suas decisões podem ser influenciadas por inúmeras motivações desde o interesse no rebalanceamento da carteira quanto motivos de ordem muito pessoal. Não adianta falar para si que investimentos em ações são para aposentadoria [longo prazo] se não acreditar rigorosamente nisso. Crises acontecem e sempre irão acontecer. É preciso aprender a se beneficiar delas. Nenhum resultado significativo com foco em renda passiva pode ser obtido com investimento que dure apenas até a primeira crise. Esse tipo de operador além de produzir dano para si também contribui para obscurecer o valor fundamental da empresa para as demais massas de incautos despreparados. Quando o choque de negatividade desaparece, os investidores que adquiriram ativos bem descontados obtêm retornos mais altos do que o esperado. O melhor investimento é o que protege o valor do dinheiro da depreciação no longo prazo e possibilita a produção de uma renda maior no futuro independente do próprio trabalho e menor risco de ser mantida e ampliada independente da melhor saúde de seu possuidor. Mas, para sair do ponto A para o ponto C é preciso passar pelo ponto B. É melhor ser prudente e considerar que não há atalho para o sucesso. Infelizmente, a maioria enxerga a riqueza dos outros como algo sempre fácil de ser construído, porém isto nunca foi fácil e tranquilo. A falta de cultura é produtora de inveja e faz com que a maioria gaste 12 horas por dia trabalhando para gerar dinheiro, e não gaste 1 hora por mês para saber o que de melhor fazer com o dinheiro que ganhou.
Economizar é
fazer o dinheiro descansar em aplicações bancárias; Investir é fazer o dinheiro trabalhar para
você.
O peixe no pequeno aquário não conhece a vida
no grande oceano. É preciso cuidado com as grandes conclusões extraídas de
limitadas experiências. O conhecimento de uma pessoa sempre foi uma ilha e a
ignorância um continente. Esse fato predispõe as pessoas a misturarem ganância
com a ambição [forte desejo] de crescer em todos os sentidos, inclusive o
financeiro e a marginalizarem a riqueza alheia.
"As pessoas preferem o conforto da opinião alheia ao desconforto do esforço para obter o adequado conhecimento para extrair conclusões de reflexões próprias."
"Aqueles que não conhecem a história estão fadados a repeti-la"
(Edmund Burke)
A falta de conhecimento sobre o investimento no mercado de renda variável e o interesse no dinheiro abre o caminho para se dar atenção a qualquer oferta de ganho e a vontade de seguir alguém que afirma conhecer o caminho: efeito manada (onde a maioria está indo eu vou) e o princípio da autoridade (afinal, ele é expert no assunto). "Quanto maior a incerteza e a ignorância sobre um assunto, maior a tendência em seguir a manada que acredita-se estar (ou que estará) se dando bem. Exemplifico: coloque alguém em um voo para a Rússia sem falar o idioma ou ler o alfabeto, e ela vai automaticamente atrás dos outros. Logo ao sair do avião, se todo mundo virar a esquerda, ela vira à esquerda junto". Outro fator psicológico é: "Todo mundo está ganhando, menos eu?" O fato de a grama do vizinho ser sempre mais verde é uma oportunidade para gurus que vendem promessas de riqueza. Pensar que todo mundo está ganhando dinheiro, menos você, gera uma sensação negativa, frustrante. Se há muita gente dizendo que opera e que ganha muito, a pessoa fica frustrada em sentir-se perdendo uma super oportunidade.
A psicologia ainda tenta compreender o mistério intrigante de como os seres humanos fazem escolhas e respondem ao risco. A Fé irracional na administração do risco encoraja alguns a assumirem riscos que, normalmente, não assumiria. A tela do computador tem uma papel persuasivo, com seu arranjo imponente de números, corres brilhantes e gráficos elegantemente estruturados. Muitos ficam tão absorvidos que até esquecem que o computador apenas responde a perguntas, ele nunca as formula. Sempre que se ignora essa verdade, o computador apoia os operadores em seus erros conceituais. Os que vivem apenas pelos números gráficos poderão descobrir que isto substituiu os oráculos que as pessoas recorriam nos tempos antigos para se orientar – de forma supersticiosa – na administração do risco e tomada de decisões. E acabará por colher a mesma taxa de eficácia.
Muitos operam em instrumentos financeiros pensando que estão investindo. Exemplo: O mercado de Forex (Foreign Exchange, moedas internacionais) é um dos que mais têm espaço entre os que buscam enriquecimento rápido. No mercado Forex, há compra de uma moeda e a simultânea venda de outra. Assim, na prática, o investidor não adquire as moedas fisicamente, mas uma relação monetária de troca entre eles. Na realidade, ao operar no Forex não há a compra de um bem ou ativo lastreado em um ativo real. Ele não passa de um instrumento financeiro usado pelo investidor para apostar em um resultado, podendo, dessa forma, ganhar ou perder. No Forex vence quem passa o mico-preto adiante antes do fim do jogo; quem segura uma cadeira quando a música para. Todos os investidores não passam pelo mesmo processo de pensamento racional, os retornos esperados e os ajustes para levar em conta os riscos não parecem os mesmos a todos ainda que em posse de informações “iguais” ou muito diferentes em um mesmo momento. No mundo real, permanecer vencedor de modo convincente ou sistemático é dificílimo. O herói de hoje, na maioria das vezes, é o derrotado amanhã.
Leibniz em 1703 disse: “A natureza estabeleceu padrões que dão origem ao retorno de eventos, mas apenas na maior parte dos casos.” Sem exceções não haveria risco, pois tudo seria previsível. A natureza se repete, mas apenas imperfeitamente, apesar das muitas ferramentas engenhosas criadas para atacar o enigma que permanece sem solução. Os humanos têm de enfrentar o comportamento de algo além dos padrões da natureza: eles próprios. O indivíduo deve considerar as respostas prováveis dos outros às suas próprias decisões. A vida não é uma ilogicidade, contudo, ela também é uma armadilha para os lógicos. Ela parece um pouco mais matemática e regular do que de fato é, sua exatidão pode às vezes ser óbvia, mas também há uma inexatidão oculta, uma turbulência à espreita. Muitos efeitos não são lineares, não são proporcionais à causa. A precisão das previsões diminui com a passagem crescente do tempo. Essa realidade torna os operadores prisioneiros de minúcias, em que todos os sinais são minúsculos, todo o resto é ruído, e os resultados são mais que proporcionais à causa, para o bem ou para o mal. Como programar no computador dados sobre o futuro que estão além de nossa imaginação? Como lidar com variáveis que além de imprevisíveis são impensáveis? Assim, despeja-se para dentro dados do passado para alimentar os mecanismos de tomada de decisões criados por nossos modelos, sejam eles lineares ou não lineares. Aí está a armadilha do lógico: dados passados da vida real constituem uma sequência de eventos, e não um conjunto de observações independentes, que é o que a lei das probabilidades exige. A semelhança com a verdade não corresponde à verdade. No Forex não se pode realizar grandes lucros sem assumir o risco de grandes perdas. O Forex é como uma lâmina que pode ser usada para se barbear ou se suicidar com ela. As vitimas do desastre têm em comum: assumir risco sem se proteger dele; subordinar a estabilidade de seus fluxos de caixa (a integridade de seu futuro no longo prazo) à imprudência e/ou ganância. O risco equivale a conseguir ou não detectar e aproveitar a oportunidade do momento imediato em meio a grande volatilidade que faz com que as operações equivalham a nada mais do que apostas no futuro cheio de surpresas, ainda que segundos á frente. Todos estão à mercê das expectativas/interesses uns dos outros. Some-se a isso o fato de que o desempenho passado é um guia frágil para o futuro, até ultra imediato. O tempo de operação também importa muito. As estratégias vitoriosas tendem a ter uma meia-vida breve. No mercado de capital muito ativo e líquido como o Forex, estratégias sobre dados passados são difíceis de replicar ou se sustentar no tempo. Muitos experts “espertos” têm suas vantagens reduzidas também porque os menos experts “espertos” seguem seus passos e destroem a vantagem criada. Com a premissa de que máquinas estão imunes a falhas humanas como a falta de visão e o medo do arrependimento por uma decisão e de que o computador possa explorar o comportamento irracional do mercado na rapidez que a estratégia exige, foram inventados os robôs de Forex. Achar que vai estudar, que vai fazer muito dinheiro especulando em FOREX sem recurso tecnológico adequado, DAY TRADE, BITCOINS, e até ter isso como profissão é agir para perder, ficar ainda com menos. Além disso, no FOREX a pessoa opera alavancada [sem o dinheiro para arcar com eventuais perdas] e, como a derrota é praticamente certa se operar por conta própria e sem a tecnologia adequada, ainda termina devendo mais do que o principal que investiu e tinha antes de operar. A imagem a seguir ilustra um operador que emite ordens no FOREX sem apoio em tecnologia correta.
"O HOMEM É DESEJOSO DE AMPLIAR O SEU TERRENO,
SEM ANTES CULTIVAR O QUE JÁ TEM."
"FELIZ DAQUELE QUE SABE QUE ENTRE O PLANTAR E COLHER
EXISTE O REGAR E ESPERAR"
"A SABEDORIA COMEÇA POR APROVEITAR BEM O QUE JÁ POSSUI,
TRATANDO COM ZELO E PACIÊNCIA."
"AQUELE QUE PROCEDE INVERSAMENTE COLHE RESULTADOS INVERSOS."
"O GANHO RÁPIDO TEM COMO CONTRAPONTO A PERDA RÁPIDA"
Considere seriamente ser impossível ganhar a vida como “day trader”. Essa é a conclusão de pesquisa publicada pela FGV [Fundação Getúlio Vargas] realizada com 1.551 operadores durante 300 pregões. Informações sobre a citada pesquisa pode ser vista no YouTube pesquisando pelo nome de seus autores: Fernando Chague, Bruno Giovannetti e Rodrigo de Losso.
A pesquisa
analisou todas as 98.378 pessoas que começaram, no país, a operar na Bolsa via
day trade entre 2013 e 2016. A imensa maioria, porém, não obteve êxito. Apenas
0,1% conseguiu ter algum retorno positivo consistente. Do total, apenas 127
indivíduos foram capazes de apresentar lucro bruto diário médio acima de R$ 100
por mais de 300 pregões. Mesmo considerando apenas os 127 indivíduos
'ganhadores', vemos uma média de ganho baixa frente ao risco", disse Bruno
Giovannetti, pesquisador da FGV e responsável pelo estudo. A pesquisa
demonstrou que ganhar dinheiro com day trade é algo raríssimo e financeiramente
de resultado pífio Focar no trabalho é melhor. [Day trade] só para alguém que
queira se divertir perdendo o dinheiro. Separa um dinheiro e boa diversão !
Não se deve acreditar que um ganho, até expressivo, em um dado
momento, possa ser mantido repetidas vezes em um intervalo de tempo
significativamente maior ou, pior ainda, necessário para que alguém possa viver
disso. Na verdade, é como se alguém pudesse viver de apostas em cassino; só
quem consegue essa façanha é o dono do cassino. O segredo da riqueza do maior
investidor norte-americano – Warren Buffet – não é o seu expertise em escolher
boas empresas e o momento da investir, mas sim o tempo de sua vida que passou
acumulando ativos e esperou para colher o retorno dos proventos e do seu
reinvestimento. Acredite que todos os grandes investidores da Bolsa de Valores
sempre tiveram suas atividades profissionais fora da Bolsa. Buffett, Munger,
Lynch, Luiz Barsi, Vitor Adler, todos trabalharam muito. Não construíram
suas riquezas com operações “day trades” e sim com investimentos feitos durante
décadas.
Não acredite em falso glamour daquele jovem que largou o trabalho e começou a viver única e exclusivamente de especulação; aquele anúncio do YouTube do especulador dentro do avião ou carro de luxo que ficou milionário com Bitcoins. Todos foram alugados apenas para a propaganda. Tudo é uma realidade que não existe, uma ilusão. No aspecto jurídico o nome disso é “dolus bônus”, ou seja, uma espécie de mentira tolerada juridicamente vista especialmente no mundo dos negócios, em quase toda propaganda de marketing. Você já soube de algum “day trader” idoso milionário, em razão da prática dessa estratégia por décadas? É quase como conhecer traficante de drogas aposentado após ter passado quase uma vida longa inteira nessa atividade ilícita. Isso, por si, é uma evidência que não deve ser desprezada e sim muito considerada. Infelizmente, o dinheiro fácil só é ganho por aqueles cujo trabalho é vender a ilusão do ganho fácil. Isso pode doer e desanimá-lo de imediato, mas é como uma vacina que deixará você protegido contra os vendedores de ilusão do ganho fácil. A citada pesquisa evidenciou também evidenciou que dos 1.551 traders acompanhados apenas 1,1 por cento obteve uma rentabilidade superior a um salário mínimo durante um pouco mais de um ano. O sucesso ou fracasso não depende do expertise das operações em si, eles não dependem de cada operação, mas do somatório de resultados em renda passiva com base em diversos ativos em um período longo de tempo. Embora possa ser comum a sorte e um bom desempenho em alguns dias e operações, no tempo a especulação baseada em ganhos com compra e venda de ativos não produzirá resultado positivo consistente, e nenhum de renda passiva.
Se o título é de ativo de qualidade, possui capacidade de manter consistência dos resultados no longo
prazo, possui bons fundamentos, é composto por gestores competentes, possui
produtos/serviços que são úteis no presente e serão úteis no futuro (ex.
energia elétrica) e está sendo negociado com desconto, COMPRE! O preço do
ativo poderá continuar caindo, e ninguém é capaz de acertar quando e qual será
o valor do preço mais baixo, mas enquanto
isso ouro poderá ser comprado a preço de alumínio. E não existem dúvidas de
que no futuro, afastado o cenário pessimista, o preço irá voltar a condizer com a realidade do negócio.
Busque
conhecimento para respaldar as convicções de um verdadeiro investidor e
mantenha-se fiel a elas! Caso contrário, o mercado de renda variável nunca será
adequado para você. Se entender isso e seguir o racional, você construirá
grandes riquezas, praticamente impossíveis de serem construídas de outras
formas.
Aprenda a investir com foco no longo prazo e crie o hábito de fazê-lo sempre. Desenvolva o conhecimento para escolher e diversificar seu portfólio com boas empresas para investir. Desenvolva a psicologia para saber esperar que o tempo premiar os pacientes. Essa é a única maneira verdadeira que existe para ajudar-se.
Talvez você se
identifique com algumas dessas questões. Não é nenhum demérito. Este seria
somente para quem não aprende com os próprios erros. Os mercados em alta acabam
deixando as pessoas muito confortáveis, negligenciando o aprendizado, e menos
propensas a ponderar as coisas e o contrário também é verdadeiro. Reforçarei
alguns pontos que considero importantes e que poderão ajudar qualquer
investidor de bolsa a passar por esse tipo de adversidade.
OS DESAFIOS FORAM CONSTRUÍDOS PARA NINGUÉM GANHAR,
MAS O DINHEIRO FAZ AS PESSOAS ACREDITAREM NO IMPOSSÍVEL !
ASSIM FUNCIONAM AS FERRAMENTAS PARA ESPECULAÇÃO
NA BOLSA DE VALORES:
OPÇÃO DE COMPRA, DE VENDA, ETC..
Para o funcionamento do comércio, as moedas de cobres
são tão necessárias quanto as de ouro"
Por mais que a abelha explique à mosca que viver entre as flores é melhor do que viver entre os excrementos, ela não entenderá, porque nasceu para viver em simbiose com eles.
Abelha nunca será mosca e vice-versa !
A ética nada mais é que o costume mais
confortável para a maioria das pessoas, regras onde o egoísmo de cada um possa
conviver melhor com o egoísmo coletivo, com vantagem para a coletividade.
Muitos veem o dinheiro tal como a ética na civilização da antiguidade onde a
única medida do valor de uma vida humana era o grau de poder que a pessoa
tinha. E o mundo natural era visto como um local sem valor, não valendo a pena
investir em nada além daquilo que produzisse alimentos e poder sobre os outros.
E, como dinheiro é poder, tudo que aparenta a sua existência/posse é cobiçado,
ainda que de valor transitório, supérfluo e contribua - no longo prazo - para a
própria ruína: gastos em desejos supérfluos no hoje, tristezas no futuro pela
falta de previdência.
Pessoas próximas que tenho tido contato estão sempre comentando sobre algum tipo de jogatina da modernidade (sempre disfarçada de Investimento). Outro dia, no açougue de uma cidadezinha pequena, fiz o pedido de umas iscas para jogar na chapa e tomar uma cerveja com os amigos. Enquanto os rapazes do açougue preparavam a carne, conversavam de forma empolgada sobre Forex, Tips, Bitcoin, etc. Fiquei espantado ao ver esses assuntos discutidos em um açougue! Fiquei calado, peguei a encomenda e saí de lá refletindo sobre como a jogatina está escancarada e disfarçada. Pessoas de todas as idades e de todos os extratos sociais estão se deixando levar por isso.
Alguns, claro, de forma inocente, acabam caindo na conversa de outros inescrupulosos. Mas o que move as pessoas a isso é sempre o mesmo: a ganância! A promessa de dinheiro fácil e rápido. Todos querem ser mais espertos que os outros, lucrar mais rápido e mais alto, entrar em algo quente! Ninguém quer ficar de fora da tacada do momento. E o que não faltam são cegos guiando cegos. Ou pior, picaretas guiando cegos! Todos movidos por ganância e ilusão. O tempo passa e a única mudança ocorrida foi que o engano das pessoas ficou na velocidade da internet! Mais rápido, intenso e mais prejudicial.
Você que considera que está lendo algo de útil aqui no meu Blog fique atento! Os apelos para a jogatina estão bombando como nunca antes! Não caia nessa! Não existem atalhos. O sucesso vem depois de muito trabalho, investimento consciente e inteligente, e tempo. Resultado de curto prazo demora em torno de 10 anos! E digo por experiência própria: vale a pena aprender a administrar o próprio patrimônio e investir melhor!
A especulação é uma atividade para fazer lucros pontuais,
uma atividade instigante e desafiadora, onde a maioria dos chamados
"especuladores" são apenas jogadores , cujas condutas estão dominadas pelas
emoções do perde e ganha.
Não se deve desejar "viver à custa
de especulação". Ao tentar fazer isso você terá quase 100% de
possibilidade de perder o que já tem e, ainda, minar sua saúde física e mental
sobretudo se depender dela para pagar contas no final do mês. A
bolsa é um ótimo lugar para se construir
patrimônio, investindo.
Quem compra um imóvel está construindo seu patrimônio, mas, em geral, pouco rentável comparativamente ao investimento em ações e cotas de fundo imobiliário, além disso, menos prático e muito menos líquido, com frequentes dores de cabeça com o inquilino, vacância, reparos, depreciação, etc. O investimento em bons ativos da renda variável situa-se no exato oposto. Além disso, ao comprar um imóvel, ou o adquirente compra pagando o valor total de uma vez, ou compra se endividando e pagando em parcelas comumente em longos anos - é muito compromisso!
Na bolsa, você compra suas ações de forma parcelada e não é uma dívida! A maioria das pessoas aceita assumir compromissos de dívida com Bancos, mas não planeja assumir compromisso consigo mesmas. Acha mais fácil se endividar e pagar prestações do que ter disciplina de investir sistematicamente.
Investir em renda passiva (previdenciária) é tão essencial quanto trabalhar diariamente. Somente trabalhando, ninguém fica rico, pode, no máximo, viver na posse transitória de uma renda alta, porém, insegura em termos de durabilidade de longo prazo. A riqueza vem da união de Trabalho + Investimento em renda passiva. Pois o trabalho é fruto de sua força pessoal de gerar dinheiro. E você, por mais competente que seja, é um só e suas forças naturalmente caminham para o esgotamento. Já o Investimento no acúmulo de ações e cotas de fundo imobiliário faz o dinheiro trabalhar para você. Investindo assim, você potencializa sua geração de riqueza, e faz cada real que tem trabalhar e se multiplicar sozinho, sem o seu trabalho pessoal.
A experiência indica que a maioria compra ações por
uma razão: eles acreditam que o preço da ação subirá e que tratam a diferença
entre preço de compra e o preço projetado a maior no futuro como lucro. Da
mesma forma, a existência de incertezas econômicas faz com que apressadamente
vendam as ações para não perderem o estimado lucro ou verem os preços dos
ativos com valores abaixo do que pagaram.
Quando o foco está na solidez da atividade econômica
da empresa, na proteção da depreciação do dinheiro no longo prazo e nos proventos para um fonte de renda extra, as
fases de pânico na economia são vistas como oportunidades de comprar ativos com
grandes descontos e ganhos com uma taxa de retorno maior no futuro.
A verdade é como aquela injeção cujo primeiro
contato é horrível porém 3 dias depois sua vida estará uma maravilha. A seguir algumas verdades para serem refletidas.
1.Esqueça
esse negócio de robôs milionários da bolsa de valores: Se isso fosse verdade o Warren Buffet já
teria comprados todos !
2.O Day Trade é semelhante ao tráfico de
drogas: (1) é possível ganhar pouco dinheiro correndo um risco altíssimo; (2) É possível ganhar muito dinheiro e
devolver tudo e mais um pouco; (3) É
possível perder tudo o que você tem, sua dignidade e confiança.
3.Análise Técnica é furada: É como os analistas de futebol que sabem tudo
o que deveria ter sido feito nos jogos do fim de semana anterior. Nos da próxima semana,
não sabem nada. Se soubessem estariam muito ricos com prêmios de loteria.
4. Não existem investimentos milagrosos: Não! Não! Não! Você não vai colocar 5000
reais e em um mês e irá transformá-lo em 10.000 em poucos dias! Quer dobrar o
seu dinheiro é só ir trabalhar! Para multiplicar o seu patrimônio com
segurança considere um horizonte de longo prazo.
5. você não pode se deixar influenciar negativamente pelo seu
círculo social: Ou melhor, sua vontade de parecer alguma coisa não pode
atrapalhar seu caminho para ser alguma coisa. Quando você está torrando o
salário em compras para impressionar as pessoas, você está tentando comprar
amizade, parecendo dispor de uma fartura que não possui. Livre-se dos
dois males: as relações negativas que precisam ser compradas e a
necessidade de parecer algo para os outros.
6. Não siga
outros que optam por uma vida irresponsável: meça as ações do “grupo de amigos” para checar se
seria uma boa ideia para você aderir ou não. De
um modo geral, a lição que fica é: questione se aquela ação faz sentido
para sua vida dado os seus valores em comparação com as pessoas a sua
volta que estão tomando aquela decisão/ação.
7.Não compare realidades externas, mas sim o plano de fundo e veja se
nele a ação vale a pena para você.: Você não precisa comprar um novo iphone
só porque seus amigos compraram.
8.Sobre ir atrás das coisas:
Não há nada que venha sem ser chamado nesse mundo, e depois de ter sido
chamado, a pessoa que chamou tem que levantar e ir buscar por si mesmo.
9. Sobre fazer as
coisas de modo completo: Muitos passam a vida tentando apenas com a metade do esforço que
poderiam fazer. E muitas vezes é a segunda metade que foi negligenciada que
traz os bons resultados. Não é útil passar a vida fazendo apenas o suficiente.
Quase todos são brilhantes o suficiente para ser um homem pela metade, para
assegurar um lugar pela metade com um salário pela metade fazendo metade do
trabalho do qual seriam capazes. É preciso adicionar dinamite e trepidação a
seu equipamento para pegar a outra metade a que pensa ter direito.
Na primeira semana, muitos vão trabalhar com medo d
serem demitidos; na segunda semana por medo de que não sejam. Pela terceira, a
maioria que não é bom aprendeu o quão pouco trabalho ele pode fazer para manter
o emprego; enquanto a minoria que tem os valores certos está segurando o
próprio lugar com uma mão e começando a se esticar para o trabalho logo acima
dele com a outra.
10.Sobre
aplicar tudo o que se aprende na vida real.: Algumas pessoas aprendem tudo que sabem de livros; outros, da vida;
ambos os tipos são estreitos. Os primeiros são todos teoria; os segundos são
todos prática. É o cara que pratica o suficiente para testar as teorias em busca de confirmação
de seus erros e acertos que dá ao mundo um empurrão para frente e encontra
uma margem de lucro boa ao empurrá-lo. É preciso focar no equilíbrio do
conhecimento teórico e prático.
11.Sobre agir ao invés de reclamar das circunstâncias.: A maioria busca um lugar legal e agradável para deitar todo
esticado e quando é ameaçado em sua zona de conforto grita que algum bruto sem coração quer derrubá-lo no chão ou que está sentado em seu peito.
12. Sobre cometer
erros diferentes para aprender.: Há uma desculpa para cada erro cometido, mas
apenas uma quando erro é cometido duas vezes. É preciso assumir o descuido ou a
maldição. Essa ideia passa de certo modo pelo conceito de responsabilidade. Errou
uma vez? Ótimo, agora é preciso aprender com ele. Uma vez que tenha tido acesso
a “essa aula”, um segundo erro não é mais desculpável, tendo em vista que já ter
sido educado a respeito.
Cometer erros não é
agradável para ninguém, mas é possível ter uma vantagem competitiva com os erros
cometidos, contanto que eles sejam diferentes entre si. Assim, eles
significam aprendizado do mundo real, algo que aqueles que evitam os erros a
todo custo estão perdendo.
13. Sobre ser de
pensamentos claros e fala limpa.: Muitas pessoas usam a
língua ao invés do pensamento. Os pecadores que desejam mudar não precisam de
sermões longos; os tolos não acreditam que precisam de sermões.
14.
Sobre a importância da educação.: Se não quer aprender
demais, acautele-se para não aprender de
menos. Cada um precisa pegar diariamente a sua boa parte na educação. A educação é
praticamente a única coisa por aí solta no mundo, e que é praticamente a única
coisa que um homem pode ter tanto quanto ele esteja disposto a pegar. Todo
o resto está parafusado e a chave-de-fenda, perdida. O caminho para o sucesso é através da educação. Não apenas a “educação
de escola”, aquela que no final das contas, te entrega um pedaço de papel para
você apresentar por aí. Não. Estamos falando da educação transformadora,
aquela através da qual obtemos conhecimento e processamo-lo a fim de gerar
mudanças em nossa visão de mundo. Veja a leitura como parte do seu trabalho e de sua preparação para a vida. Não ler e aprender o máximo possível é algo simplesmente estúpido.
15. Pânico. Os inexperientes ouvem : “Venda antes que
perca tudo”. Ele vende por baixo. Três anos depois, “Compre antes que perca
completamente a oportunidade ”. Ele compra no topo. Uma fórmula perfeita para
ir à falência.
16. Magia. Os inexperientes ouvem: “Este investimento o deixará rico.
Rápido, fácil e garantido. ”Eu digo a eles: só o cara que vende a profecia fica rico.
17. O ávido por desejos diz: “Precisávamos do novo
barco. Divertir com a família, sabe? No próximo ano, vou levar a sério a
economia para a aposentadoria. ” O próximo ano se transforma em aposentadoria e
então é: "O que diabos aconteceu?"
18.O Conservador no mau sentido. “Eu só quero proteger meu dinheiro. Eu não quero correr nenhum
risco. ”Eu respondo: “Exceto depois da inflação e dos impostos, seu retorno
será negativo. Vai ser estável, no entanto.”
19.Jogos de azar. “Você não pode perder dinheiro
com (...). É o futuro. Você simplesmente não entende. " Preencha o espaço em
branco com ações ponto com, ouro, bitcoin, casas. Eu vi todos eles subirem
rapidamente. E explodir.
20.História. “Mas desta vez é diferente.” As famosas
últimas palavras de um investidor prestes a implodir. Falado em euforia ou
pânico. Mesmo resultado.
21.Tempo. “Eu
vou sair agora. Então eu voltarei quando tudo parecer bem. " Eu respondo:
“Então me diga como é o mundo naquele dia perfeito. Caso contrário, não é estratégia.
É um conto de fadas. ”
22.Otimismo. “Investir é fácil. Aprenderei à medida
que praticar. ” “Sim, você aprenderá conforme você praticar apenas, a menos que fique
sem dinheiro primeiro. Normalmente é muito mais barato aprender primeiro e
praticar depois. ”
23.Pessimismo. “Eu nunca serei rico. Meu pai não era. Meu irmão não é. Meus
amigos, não. ” Eu respondo: “Você pode ser o primeiro.