UM DESEJO DO AUTOR


Os Livros "A Psicologia dos Investimentos" e “As Variáveis do Mercado Acionário” não são livros-texto de economia ou de psicologia, mas utilizando um pouco de ambas convida o leitor a ir além do dinheiro, além das manchetes diárias do jornalismo econômico e a refletir profundamente sobre os próprios valores, o seu modo de agir para construir a sua segurança financeira. 

Se após a leitura do livro o leitor considerar que nunca mais dependerá de ninguém para decidir sobre seus investimentos e compreender coisas que antes pareciam místicas no Mercado Acionário, o esforço que fiz terá valido a pena. 

Se também ajudar a empurrar para longe as falácias das “sabedorias” dos discursos esquerdistas, isso será um grande bônus.

O tipo de cultura política estabelecida ao longo do período da república colaborou decisivamente para desenvolver na sociedade brasileira uma mentalidade de dependência e servidão ao Estado. Além da infantilizada ideologia que incide diretamente sobre os modos de vida e as condutas que vão de encontro à liberdade e a responsabilidade individual de poder conduzir a própria vida para atribui-las demasiadamente ao Estado, a partir daí é possível entender por que tanta gente pede ou espera que o governo resolva os problemas sociais, políticos, econômicos e os estritamente pessoais, particulares de cada um.

No final do século XX e início do XXI convencionou-se situar a esquerda como a política que se preocupa com a redução das desigualdades sociais com programas sociais de Estado e a Direita como a defensora das liberdades individuais e do mercado a favor da redução da participação do Estado na sociedade e na economia, portanto, considerada desfavorável ao pobres.

No Brasil, devido ao disseminado desinteresse por um bom livro e um acentuado interesse em adquirir cultura em programas de TV, especialmente nos telejornalismos e novelas, os discursos esquerdistas ainda seduzem muitos facilmente. Eles são especialistas em ocupar cargos, aparelhar máquinas para se perpetuarem no poder, adaptam-se a diferentes governos – enquanto os menos intervencionistas são mais fiéis aos seus princípios.

A origem das designações ‘esquerda’ e ‘direita’ data da Revolução Francesa, no final do século XVIII. Os que se opunham ao regime político da época e às suas instituições sentavam-se à esquerda do púlpito central. Os que defendiam o ‘status quo’ sentaram-se à direita. Acontece que os esquerdistas da época defendiam a redução acentuada e rápida da intervenção do Estado, e os de Direita a sua manutenção ou redução lenta. Ao longo do tempo, houve uma descaracterização conceitual das ideias e dos ideais acerca de ambos os interesses políticos e econômicos.

Adiantando o calendário para o século XXI, a Esquerda passa a representar o interesse político que defende Estados intervencionistas na sociedade e na economia, centralmente controlados e planejados, de preceito coletivista. Por sua vez, a Direita passou a representar o interesse de pouca intervenção do governo, mais livres de controles, com administração menos centralizada, firmemente baseada em valores meritocráticos do indivíduo, na responsabilidade e liberdade individual.

Em toda sociedade, acredita-se que um indivíduo responsável, com uma autoestima e autoconfiança saudável deseje trabalhar em prol de conquistar a sua liberdade de poder agir o mais livremente possível em prol de seus próprios interesses, e esse desejo é um reflexo de suas expectativas, suas crenças e seus interesses, que convergem em seus interesses políticos e na visão do Estado melhor igualmente para as suas crenças, interesses e expectativas.

No Brasil, em razão da falta de princípios sólidos, o Estado varia conforme a orientação e o comportamento político da moda da época em que os políticos eleitos com discursos a favor do vento do momento estão na administração do Estado.

Entender que no Brasil ainda temos uma política e uma administração pública muito intervencionista onde não deveria existir e que isto o faz não ser presente onde deveria existir, o que isto tem representado para o desenvolvimento econômico e social e como tem limitado, a partir de 1930, nosso real avanço é essencial para uma mudança para uma cultura de excelência, mais meritocrática e para que o Brasil deixe de ser um país nas mãos de poucos e para poucos.

Muito poder aos governos e à burocracia torna a sociedade sujeita a ser escrava do Estado e minguar na mediocridade. Pouco poder para o governo e para a burocracia, por sua vez, restringe de ações que possam proteger a sociedade em questões de que lhe são típicas, tal como a soberania. Mas, a quem interessa muito essa intervenção do estado na sociedade brasileira? Somando-se a esse tóxico cultural a inveja dos incompetentes  – que são a maioria - pela riqueza (sentido amplo, não apenas em dinheiro) dos competentes, explica-se o porquê de tantos discursos esquerdistas e esquerdopatas terem tanto eco na sociedade brasileira: se eu não posso ter sucesso, então que ninguém mais tenha !

Como consequências desses valores culturais surgiram três pilares do Estado grande e benevolente para proteger os pobres, os oprimidos e, principalmente, os irresponsáveis, malandros e invejosos, em suma, as eternas vitimas do capitalismo e dos ricos! 

Refiro-me à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o imposto sindical obrigatório e a Justiça do Trabalho. Todos elevados ao status de intocáveis no imaginário político e social. Com base nesses artifícios foram criadas regulamentações sobre salário mínimo, férias, adicional de férias, 13º salário, fundo de garantia, jornada de trabalho e multas para empregadores, inclusive por demissão "imotivada" !

No livro “A  Mente Esquerdista – as causas psicológicas da loucura política”  do psiquiatra Lyle H.Rossiter, o autor demonstra, fazendo analogias com distúrbios psiquiátricos, que o combate dos esquerdistas à mentalidade progressista (que se apoia no primado da liberdade), à tentativa de regular as pessoas do seu berço ao túmulo, baseia-se na negação da responsabilidade pessoal, no incentivo à autopiedade, na promoção da dependência do governo, na promoção da irresponsabilidade financeira, na prescrição da imputação de culpa nunca a si mesmo, na justificação do roubo a favor de suas ideologias de controle e dependência, em denegrir os ricos em razão da sua invejada riqueza, não apenas pelo valor mas pela personalidade de quem a possui, na declaração injusta de toda desigualdade social e à rebeldia contra a meritocracia pautada no esforço, competência e talento individual, é motivado por doença psiquiátrica que resulta em insegurança, incompetência para superar dificuldades, baixa autoestima e confiança, inveja, rancor, raiva, frustrações, infelicidade própria. O exato oposto não combina com as declarações socialistas.


Se a liberdade figura como um primado constitucional como podem existir pessoas com discursos tão restritivos desse direito? A única explicação é o prazer na destruição do que é valoroso no mérito alheio.  

Leitura recomendada: Livro "Por que o Brasil é um país atrasado? Autor: Luiz Philippe de Orleans e Bragança.














De forma bem objetiva um pais de esquerda é aquele que tem que vigiar e controlar a porta de saída. Um pais de direita é aquele que tem que vigiar e controlar a porta de entrada.

O Mercado Acionário situa-se no coração do capitalismo. Representa uma fonte de distribuição de renda para a população, que por sua vez ajuda a fomentar o consumo de bens e serviços. 

O Livro oferece a não economistas uma exposição do que é relevante para saber as vantagens de tornar-se um investidor no Mercado Acionário. Evitando o desastre do desejo dos ganhos fáceis (utópicos) por meio da especulação pautada em operações de compra e venda para obtenção de lucros rápidos entre diferenças de preços de compra e de venda.